De olho na saúde: como identificar problemas urinários nos pets?

Royal Canin indica os principais sinais para um diagnóstico precoce em gatos e cães

Os avanços da Medicina Veterinária ao longo das últimas décadas ajudaram a minimizar as consequências metabólicas que ocorrem no organismo dos pets a partir do surgimento de algumas doenças, promovendo qualidade de vida e retardando a progressão da condição. 

Segundo Letícia Tortola, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, o médico-veterinário normalmente faz uma avaliação detalhada durante uma consulta de rotina para um diagnóstico precoce. “O tratamento em conjunto com um suporte nutricional adequado para cada afecção podem ajudar a manter o bem-estar do paciente e a minimizar os sintomas”, explica.

Dentre as diferentes afecções que podem acometer os gatos e cães e que a nutrição tem um papel fundamental, podemos citar as que ocorrem no trato urinário inferior, que compreende os uréteres, a bexiga e a uretra. Infecções, cálculos na bexiga e incontinência são alguns dos problemas e os sinais clínicos mais comuns apesar de serem variados, são: diminuição do apetite, fraqueza, apatia, dor ou esforço para urinar, sangue na urina e perda da vitalidade. Entre os principais fatores de risco para as afecções do trato urinário inferior estão:

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  • Obesidade: esta condição está associada a um estado inflamatório crônico em animais, assim como em humanos. Além disso, gatos e cães obesos têm maior predisposição a desenvolverem problemas urinários. Exercícios e alimentação  sob medida podem colaborar na prevenção da obesidade e o médico-veterinário é o profissional que irá recomendar o tipo e a quantidade de exercícios e de alimentos que são indicados para cada animal.
  • Baixa ingestão hídrica: a concentração urinária aumentada devido à baixa ingestão de água e, consequentemente, à baixa eliminação da urina presente na bexiga pode predispor à sedimentos presentes na urina e à formação de cálculos. É importante que o tutor garanta acesso constante à água potável e inclua na rotina do pet estratégias para ingestão de água adequada.
  • Dieta incompatível: determinados alimentos podem influenciar fatores como pH e concentração de minerais na urina e, consequentemente, predispor à formação de  cálculos na bexiga. Por isso, é fundamental que o pet receba alimentação e orientação Médica-Veterinário adequadas desde o início da vida.

De olho na saúde dos pets, a Royal Canin mantém sua participação ativa em eventos do setor com objetivo de levar informações a Médicos-Veterinários, estudantes e tutores, além de apoiar no fomento da pesquisa e da ciência. Como parte deste compromisso, este ano, a marca patrocina a grade de Nefrologia e Urologia Veterinária, coordenada pelo Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinária (CBNUV), na 5ª edição do Congresso VET em Foco, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de abril, em Campinas (SP). 

O evento é realizado juntamente com a Feira SuperPet e reúne os melhores nomes da Medicina Veterinária do país. Na ocasião, novidades e temas importantes das áreas de nefrologia e urologia, dermatologia, cardiologia, diagnóstico por imagem, entre outras, serão discutidas entre os especialistas. Para mais informações sobre o evento, acesse o site. E para acompanhar as novidades da Royal Canin, clique aqui

Desafio Mundial da Natureza Urbana 2024: celebrando a biodiversidade nas cidades

O Desafio Mundial da Natureza Urbana 2024 está prestes a começar, com a expectativa de superar os números do evento anterior. Com quase 70 mil participantes de 483 cidades e regiões de 46 países distintos, o desafio em 2023 marcou seu lugar como o maior evento global promovendo uma competição colaborativa entre cidades ao redor do mundo em busca de sua biodiversidade. Este desafio visa motivar as pessoas a valorizarem a vida silvestre ao seu redor ao observá-la e registrá-la, principalmente por meio da fotografia.

Entre os dias 26 e 29 de abril, mais de 700 cidades e regiões espalhadas por 5 continentes competirão para registrar a biodiversidade que as cerca. E entre elas está São Paulo, que se destaca como uma participante ativa no evento.

O Instituto Ampara Animal, um dos principais promotores do evento na cidade, destaca o papel fundamental de São Paulo no Desafio. Mauricio Forlani, biólogo e gerente de pesquisas da instituição, ressalta que desde 2022, quando o evento foi introduzido na cidade em parceria com a Prefeitura Municipal, São Paulo tem se destacado no ranking das cidades brasileiras com o maior número de registros de biodiversidade.

Em 2023, a cidade conquistou o segundo lugar no ranking brasileiro em número de registros e primeiro em biodiversidade, com 1479 espécies de seres vivos. Felipe Fantacini, biólogo da organização, menciona o sucesso de uma excursão realizada para o Parque Natural Municipal do Bororé, onde um terço de todos os registros e espécies de  São Paulo foram obtidos.

Joana Ho, também bióloga do Instituto, destaca a impressionante biodiversidade de São Paulo, inserida em um dos grandes hotspots de biodiversidade do mundo, o bioma Mata Atlântica. Com mais de 1300 espécies de animais e 4,5 mil espécies vegetais nativas, São Paulo tem o potencial de se tornar a metrópole com o maior número de registros de espécies durante o desafio.

O Instituto Ampara Animal, em parceria com a UMAPAZ/SVMA, irá realizar duas excursões gratuitas e abertas ao público no Parque do Carmo e no Parque Natural Municipal de Varginha nos dias 27 e 28 de abril, respectivamente. Esses eventos contarão com a presença de especialistas em fauna e flora, além dos integrantes da Rede Brasileira de Naturalistas.

Para quem não puder participar das excursões, o evento também ocorre de forma espontânea. Basta, entre os dias 26 e 29 de abril, reunir-se com familiares e amigos e ir em busca da fauna e flora silvestres que vivem na cidade. Os registros podem ser feitos por meio do app INaturalist, uma ferramenta gratuita e fácil de usar.

Nathália Formenton, doutoranda em Ensino de Ciências e educadora ambiental do Instituto Ampara Animal, destaca os benefícios de participar do Desafio da Natureza Urbana, incluindo a oportunidade de se envolver ativamente na observação da natureza e fortalecer os laços com a comunidade.

Além dos benefícios para o público, o evento contribui para o avanço da ciência, sendo um exemplo de ciência-cidadã. Os registros coletados por pessoas em todo o mundo podem ser analisados por pesquisadores para entender, por exemplo, a distribuição de espécies e os efeitos das mudanças climáticas sobre elas.

O Desafio da Natureza Urbana não se restringe apenas a São Paulo, outras 20 cidades e/ou regiões brasileiras estão participando do evento de 2024, incluindo Rio de Janeiro, Brasília, Manaus e Porto Alegre, entre outras.

Informações sobre como participar: siga as redes sociais do Instituto Ampara Animal @amparasilvestre e visite o site do evento mundial, disponível em inglês, clicando aqui .

27/04 – Excursão Ampara Parque do Carmo

28/04 – Excursão Ampara PNM Varginha 

Outono pede cuidados redobrados com os olhos dos cães

Com a chegada do Outono e a transição para o inverno, os tutores de cães devem estar atentos aos cuidados oftalmológicos de seus animais de estimação. Segundo dados fornecidos pelo SpecialDog, uma empresa especializada em produtos para animais, na estação há um aumento de 30% nas consultas veterinárias, e entre os principais fatores estão problemas oculares.

“No inverno, os problemas oculares em cães aumentam devido à exposição a condições climáticas adversas, como vento gelado e baixa umidade, que causam irritação nos olhos. Além disso, o tempo passado dentro de casa pode aumentar a exposição a poeira e alérgenos, enquanto a falta de luz solar pode afetar a produção de nutrientes essenciais para a saúde ocular”, explica a médica veterinária Ana Íris Batista.

As doenças mais recorrentes no período são a conjuntivite, a ceratoconjuntivite seca, as úlceras corneanas e a irritação ocular causada pela exposição ao vento frio e seco. “São problemas desencadeados por uma série de fatores sazonais, incluindo mudanças nas condições climáticas, aumento da poluição do ar e até mesmo a exposição a agentes alergênicos comuns nesta época do ano, como poeira e pólen”, explica a veterinária. 

Para garantir a saúde ocular de seus companheiros de quatro patas durante os meses mais frios, Ana Íris orienta que os tutores podem adotar algumas medidas preventivas simples:

  1. Limpeza regular dos olhos: utilize uma solução oftálmica específica para cães para limpar delicadamente ao redor dos olhos, removendo qualquer sujeira, poeira ou secreções que possam se acumular.
  2. Evite exposição prolongada ao vento e ao frio: proteja seu cão durante os passeios ao ar livre, especialmente em dias ventosos ou frios, utilizando óculos ou viseira própria para cães, que ajudam a proteger os olhos da exposição direta ao vento e à poeira.
  3. Mantenha a umidade adequada: ambientes internos aquecidos durante o inverno podem ficar muito secos, o que pode causar desconforto ocular em cães. Utilize um umidificador de ar para manter a umidade dentro de casa em níveis confortáveis para o seu animal de estimação.
  4. Alimentação balanceada: uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais, como ômega-3 e ômega-6, pode ajudar a promover a saúde ocular do seu cão. Consulte sempre um veterinário para orientações específicas sobre a alimentação do seu animal de estimação.
  5. Visitas regulares ao veterinário: não negligencie os exames oftalmológicos de rotina. Consultas periódicas com um veterinário podem ajudar a detectar precocemente qualquer problema ocular e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.

Cuidados com cachorros cegos ou de visão reduzida

Cães que perderam a visão requerem cuidados especiais durante o período para garantir seu conforto e segurança. A veterinária Ana Íris dá mais dicas de cuidados para pets nesse estado:

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  1. Mantenha-os aquecidos: estes pets podem ter dificuldade em encontrar locais quentes durante o inverno. Certifique-se de fornecer cobertores extras ou uma cama aquecida para garantir que eles fiquem confortáveis durante as noites frias.
  2. Evite mudanças bruscas de temperatura: mantenha o ambiente onde ele passa a maior parte do tempo em uma temperatura estável. Evite levá-los para fora em condições de frio extremo, especialmente se estiver ventando ou nevando.
  3. Proteja-os do vento e da umidade: se precisar levá-los para fora, proteja-os com roupas adequadas, como um casaco ou uma roupa específica para cães, para mantê-los aquecidos e secos.
  4. Ofereça orientação: se o doguinho estiver se movendo dentro e fora de casa, mantenha os caminhos claros e consistentes para que ele possa se locomover com mais facilidade, mesmo sem visão. Evite mover móveis ou objetos regularmente para evitar traumas por esbarrões ou choques. Outra opção é investir em dispositivos que permitem a autonomia, com a Blindog, que por meio de vibração informa ao pet um obstáculo para que ele desvie.
  5. Supervisão extra: durante o inverno, mantenha uma supervisão extra sobre o cão para garantir que ele não se machuque ao explorar o ambiente. Pisos escorregadios ou áreas geladas podem representar riscos adicionais para cães cegos.
  6. Estimulação mental: a perda da visão pode ser estressante para os cães, especialmente no início. Proporcione atividades mentais e brinquedos que estimulem seus outros sentidos, como o olfato e a audição, para ajudá-los a se adaptar à nova condição.

“Ao adotar essas medidas preventivas e estar atento aos sinais de desconforto ou irritação nos olhos do seu cão, os tutores podem garantir que seus pets desfrutem de uma visão saudável e livre de problemas durante todo o ano, incluindo os meses mais frios do outono e inverno”, finaliza a veterinária Ana Íris.

Fonte: SpecialDog

Parasita de cães, LMV afeta saúde humana; mas pode ser controlada com vermifugação

As zoonoses (doenças compartilhadas entre animais e humanos), são causa de aproximadamente 2,4 bilhões de casos¹ e cerca de 2,2 milhões de mortes anuais em humanos. “O controle dessas enfermidades deve ser feito na raiz do problema. A larva migrans visceral (LMV) por exemplo é provocada pela migração das larvas do Toxocara canis, um importante parasita que pode habitar o intestino dos cães e tem seus ovos eliminados por meio das fezes. O simples controle com vermífugo quebra o ciclo de transmissão”, explica o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

Em humanos, a doença será provocada pela ingestão acidental destes ovos larvados do parasita, juntamente com areia ou terra contaminadas, legumes e verduras que não foram adequadamente higienizados, além da ingestão de alimentos que vão ao solo e posteriormente são ingeridos. Desta forma, o cuidado deverá ser redobrado principalmente com crianças. No intestino humano, larvas saem destes ovos podendo migrar para o fígado, pulmões, coração, olhos e sistema nervoso central.

Em cães, os filhotes são os mais acometidos e já podem nascer infectados devido às transmissões que ocorrem da mãe para o filhote, por meio da placenta ou durante a lactação. Após algumas semanas de infecção, até 200.000 ovos podem ser eliminados por dia, potencializando o raio de transmissão da doença.

“Há no mercado excelentes produtos para vermifugação de cães. Existem alguns princípios ativos que podem ser ótimas opções no combate aos vermes, como pirantel, oxantel e o praziquantel. Apesar disso, o mais importante é que o tutor leve o animal ao médico-veterinário para realização de exames e recomendação da melhor solução de acordo com o caso específico de cada um”, explica Jaime Dias.

Além de comprometer a saúde dos pets, algumas destas verminoses – que podem ser causadas por diferentes parasitos –, têm potencial de infectar humanos – podendo causar sintomas importantes e claros, como febre, problemas pulmonares, alteração no tamanho do fígado, lesões cardíacas e oculares, que podem evoluir para cegueira, além de convulsões.

Foto: Helena Lopes/Pexels

“Tanto a saúde de animais como a de humanos é prioridade para a Vetoquinol. É justamente por isso que oferecemos uma ampla lista de soluções para o tratamento e controle de enfermidades animais, como o Ciurex Plus Suspensão. Trata-se de um vermífugo de amplo espectro que combate parasitos intestinais de cães, sejam nematódeos ou cestódeos”, completa o especialista.

¹Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: Vetoquinol Saúde Animal.

Abril Laranja: Cobasi alerta para ações de crueldade animal que fogem do óbvio

Maus-tratos nem sempre são evidentes e podem causar sofrimento físico e/ou psicológico em pets 

No mês de abril, a Cobasi irá intensificar seus esforços como parte do movimento Abril Laranja, uma iniciativa idealizada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA). Este movimento tem como objetivo principal a conscientização sobre os frequentes casos de maus-tratos aos animais, incluindo cães, gatos e outras espécies vulneráveis. 

Como uma empresa comprometida com a causa animal, a Cobasi, por meio da sua iniciativa social Cobasi Cuida, está ampliando a atuação para chamar a atenção da população para um aspecto crucial e muitas vezes negligenciado: os tipos de maus-tratos que podem não ser imediatamente evidentes..

Conforme a Lei Federal 14.064/2020, que proíbe maus tratos à animais, é possível tomar ciência que além de ser um ato que não condiz com a sociedade, com o bem-estar animal e com o conceito de saúde única, quem aplica maus tratos, pode ser preso hoje em dia. E é fundamental que todo e qualquer mau trato seja denunciado para órgãos competentes, como Polícia Ambiental, Polícia Federal, Ibama, entre outros. 

Para entender melhor sobre maus tratos, é preciso compreender alguns conceitos, como bem-estar animal, que é a condição fisiológica e psicológica na qual o animal é capaz de adaptar-se comodamente ao entorno, podendo satisfazer suas necessidades básicas e desenvolver suas capacidades, conforme sua natureza biológica. 

Refere-se àquele que tem boa saúde, e que pode expressar seu comportamento natural, sem sentimentos negativos. Animais são capazes de sentir emoções, como medo, ansiedade, felicidade e sofrimento, por isso são chamados de sencientes. 

“Logo, quando não conseguimos fornecer insumos que favoreçam o animal a ficar bem, como apetrechos, alimentos, condições ambientais e sociais, podemos pensar em maus tratos. Ainda, animais que ficam enfermos, ou que precisam de tratamento cirúrgico, e o ser humano responsável pelo animal, não forneça de maneira adequada os tratamentos, certamente o animal sofrerá e poderá ser enquadrado como maus-tratos”, explica Bruno Sattelmayer, Coordenador de Educação Corporativa da Cobasi. 

Para assegurar que os animais não passem por maus tratos, devemos considerar 5 Liberdades, apresentadas pela primeira vez em 1965, pelo Comitê Brambell, e aperfeiçoado pela Farm Animal Welfare Council – FAWC: 

LIBERDADE NUTRICIONAL – liberdade de fome e sede, com disponibilidade de água e de dieta que mantenha a saúde e o vigor; o alimento deve ser nutricionalmente adequado e direcionado para cada espécie, com a quantidade e frequência correta, além da água limpa e fresca. 

LIBERDADE DE DOR, LESÃO E DOENÇA – por meio de prevenção ou de diagnóstico e tratamento rápidos; é crucial pensar que animais ficam doentes, como nós seres humanos, e que privar o tratamento deles é cruel. Sempre busque auxílio de um médico veterinário. 

LIBERDADE DE DESCONFORTO – disponibilizar ambiente adequado; Abrigo, toca, cama, conforto, refúgio, local de descanso. É imprescindível pensar se este animal não passará frio, calor, ou ficará restrito em locais inadequados para sua morfologia. 

LIBERDADE PARA EXPRESSAR O COMPORTAMENTO NATURAL – fornecer espaço suficiente, instalações apropriadas e companhia adequada de animais da mesma espécie; Estímulos naturais/exercícios, voos pensando em aves, natação pensando em peixes, saltos, movimentação, roer, morder, descascar e selecionar. Certamente cada comportamento deve ser adaptado e ofertado para cada espécie animal. 

LIBERDADE DE MEDO E ESTRESSE – assegurar condições e manejo que evitem o sofrimento mental. Incompatibilidade entre espécies, ou seja, existem espécies de animais que não convivem em um mesmo espaço, barulhos que estressem estes animais, ruídos, manejo e excesso de população.

 

Muito além de atos de violência

É importante lembrar que os maus-tratos aos animais não se limitam apenas a atos de violência física. Eles englobam uma variedade de ações, muitas vezes realizadas de forma inconsciente, que podem causar sofrimento físico ou psicológico aos animais. Alguns desses comportamentos incluem:

  • Privar o animal de comida ou água; lembrando que a comida deve ser balanceada, de qualidade. Não oferecer restos de comida a um animal, e sim um alimento completo que nutra suas necessidades, e água sempre limpa. 
  • Falta de abrigo adequado; muito importante pensar que animais como cães e gatos sentem frio e calor, e que em alguns casos, o animal pode morrer, por falta de abrigo. 
  • Causar dor ou ferimentos; inadmissível que o ser humano cause dor, ferimento e sofrimento intencional ao animal, é algo que deve ser denunciado imediatamente. 
  • Não providenciar assistência veterinária quando necessário; existem casos que as pessoas levam os animais para ter a assistência veterinária quando o animal está muito mal, com quadros clínicos muito avançados, sentindo muita dor. Lembre-se, qualquer sintoma ou sinal anormal que seja observado no animal, ele deve ser encaminhado para um médico veterinário. 
  • Não oferecer um ambiente saudável e estimulante; brinquedos, alimentos variados, frutas e legumes permitidos, jeitos diferentes de oferecer alimento, brincadeiras, estímulos, desafios, passeios, ou seja, tudo que estimule o animal deve ser ponderado para que os animais se sintam bem. 

  • Deixar animais sem supervisão na rua; um exemplo clássico é o de gatos, que em nosso país é muito comum saídas de gatos das casas, para passeios noturnos, ou até mesmo por dias inteiros. Já é sabido que esta prática pode ocasionar brigas, acidentes, atropelamentos, contágio por doenças infecciosas e algumas até zoonóticas, que podem passar para humanos. Isso além de poder trazer sofrimento, em alguns casos reduz drasticamente a qualidade de vida e inclusive a expectativa de vida do animal. 
  • Manter animais presos em correntes (tirei a palavra “curtas”; sejam curtas ou longas, devemos desencorajar esta prática) ou espaços pequenos. Existem casos de animais que desenvolvem transtornos comportamentais devido a espaços pequenos, além de animais que não se desenvolvem fisicamente por causa de espaços pequenos. 
  • Promover atividades exaustivas ou violentas envolvendo animais; brigas, rinhas, exercícios que levam a exaustão podem causar doenças agudas ou crônicas, que causam sofrimentos terríveis para os animais, como exemplo danos irreversíveis para sistema locomotor ou neurológico.

“Como médico veterinário, penso que quando os animais estão sob responsabilidade de uma pessoa, de uma família ou da sociedade, é preciso compreender que estes animais possuem total direito ao bem-estar animal. É preciso, que nós, seres humanos, como parte desta sociedade tenhamos consciência de nosso papel, como fundamental para garantir este direito aos animais, e que com ações sociais, de engajamento e de muita conscientização, evitemos maus-tratos. A informação, de como cuidar de um animal, de como mediar afeto, de como prover saúde deve ser constante e disseminada ao maior número de pessoas possível”, completa Bruno. 

É importante ressaltar que todas essas ações configuram maus-tratos aos animais e são passíveis de punição legal conforme a Lei Federal nº 9.605/98, que prevê penas de detenção para os infratores, que já foi atualizada para a Lei Federal 14.064/2020. 

Frank Becerra/The Journal News

A Cobasi, contudo, não se limita apenas ao mês do Abril Laranja. Durante todo o ano, a empresa promove ações voltadas para garantir o bem-estar dos animais, abordando temas como guarda responsável, cuidados básicos e dicas para manter a saúde dos pets em todas as fases da vida. 

Como destaca Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi, “Um dos objetivos do Cobasi Cuida é engajar a população com o bem-estar animal e, por isso, estamos dedicando o mês de abril para esclarecer o que são maus-tratos e como denunciá-los. É fundamental que todos se envolvam na luta contra a crueldade animal.”

Fonte: Cobasi

Por que os cachorros são considerados o melhor amigo do homem?

Especialista explica como essa amizade funciona há tantos anos e os motivos que levam as pessoas a terem essa relação

Ontem, 18 de abril, celebramos o Dia do Amigo, uma data especial para homenagear e reconhecer a importância das amizades em nossas vidas. E entre todas as formas de amizade, uma que se destaca é a relação entre o homem e o cachorro, que ao longo da história se consolidou como uma das parcerias mais significativas e leais.

Os cães têm sido considerados os melhores amigos do homem por diversas razões, e pensando nisso, a Dorie Zattoni, médica-veterinária e supervisora técnica-comercial da Brazilian Pet Food, empresa de alimentos para cães e gatos, destacou alguns pontos-chave que explicam essa conexão única:

-Lealdade incondicional: cães são conhecidos por sua lealdade inabalável. Eles estão sempre ao lado de seus tutores, independentemente das circunstâncias, oferecendo apoio emocional e sendo verdadeiros companheiros.

Foto: Devn/Unsplash

Empatia e afeto: cachorros têm a capacidade de entender as emoções humanas e respondem com afeto e empatia. Eles são capazes de perceber quando estamos tristes, alegres ou precisando de conforto, e agem de acordo para nos fazer sentir melhor.

Companhia e interação social: ter um cachorro como amigo proporciona uma companhia constante e estimula a interação social. Os passeios, brincadeiras e momentos de carinho contribuem para uma vida mais ativa e feliz.

-Redução do estresse e ansiedade: estudos científicos mostram que a presença de um cachorro pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade, além de promover a liberação de hormônios ligados ao bem-estar, como a oxitocina.

-Ensino de valores: cuidar de um cachorro ensina responsabilidade, paciência, compaixão e amor. Esses valores são fundamentais para o desenvolvimento humano e são fortalecidos na convivência com um animal de estimação.

“É importante valorizar e celebrar a relação especial que temos com nossos amigos de quatro patas. Os cachorros não apenas nos acompanham em nossa jornada, mas também nos ensinam lições preciosas sobre lealdade, amor e amizade verdadeira. Que possamos continuar cultivando e alimentando esses laços, para que a amizade entre o homem e o cachorro continue sendo um exemplo de conexão genuína e afetuosa”, finaliza a médica veterinária.

Fonte: Brazilian Pet Foods

Sabia que os cães também passam pela adolescência? Saiba como lidar

Estar preparado para enfrentar as mudanças do pet e ajustar a abordagem de treinamento conforme necessário é indispensável nesse período desafiador

A adolescência não é exclusiva aos humanos, os cães também passam por essa fase. Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Nottingham e Newcastle, na Inglaterra, comprovou as mudanças comportamentais vivenciadas pelos pets nesse período.

Os adolescentes caninos podem exibir comportamentos desafiadores mostrando-se menos interessados em seguir os comandos dos tutores e agindo de forma mais impulsiva. “O cérebro do animal ainda está em formação nessa fase, e os circuitos de dopamina estão altamente ativos isso faz com que eles sejam influenciados pela recompensa imediata sendo menos racionais. Além disso, os hormônios da puberdade deixam os sentidos do animal mais aguçados, e o cérebro precisa trabalhar mais para acompanhar o desenvolvimento do pet”, explica Marina Tiba, Médica-Veterinária Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

As mudanças comportamentais costumam ser facilmente notadas pelos tutores. Os machos, por exemplo, podem passar a ter comportamento de demarcação territorial, fazendo xixi em locais antes evitados para marcar seu espaço. Já as fêmeas podem apresentar agressividade. Além disso, os pets podem se tornar mais teimosos, independentes e menos receptivos aos comandos. Comportamentos como mastigação de objetos, escavação e vocalização excessiva também podem surgir durante essa fase.

Para auxiliar os tutores a lidar com essa fase turbulenta. A profissional listou algumas dicas:

Compreenda as mudanças comportamentais: durante a adolescência, os cães passam por mudanças hormonais e físicas significativas. Eles podem se tornar mais teimosos, desafiadores e até mesmo mais impulsivos em comparação com quando eram filhotes. Estar preparado para enfrentar essas mudanças e ajustar a abordagem de treinamento conforme necessário é indispensável nesse período.

-Mantenha a consistência e crie rotina: consistência é fundamental ao lidar com cães. É necessário estabelecer regras claras desde o início e mantê-las. Se o tutor permitir um comportamento em um dia e repreender o pet no próximo, o cão ficará confuso e pode desenvolver comportamentos indesejados.

-Proporcione exercício físico e mental: cães adolescentes geralmente têm muita energia para gastar. Proporcionar atividades físicas adequadas, como caminhadas, corridas e brincadeiras ao ar livre são ótimas maneiras de manter o pet ativo e gastando energia. Além disso, o tutor pode estimular o animal com brinquedos que desafiem sua inteligência, como jogos de encaixe e quebra-cabeças de comida.

-Invista na socialização: socialização é indispensável para os cães durante toda a vida, mas é especialmente importante durante a adolescência. Expor o cão a uma variedade de pessoas, animais e ambientes é fundamental para ajudá-lo a se tornar confiante e sociável.

-Utilize feromônios para o bem-estar do pet: feromônios são substâncias espécie-específicas naturais liberadas pelos animais para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie. No mercado é possível encontrar opções que ajudam os cães a lidarem com situações desafiadoras. Esses produtos são análogos dos feromônios maternos e proporcionam a sensação de segurança, conforto e bem-estar ao cão em situações de estresse.

-Seja paciente: contratempos fazem parte da adolescência canina. O tutor deve lembrar-se que esse também é um período desafiador para o pet. Se o cão desenvolver comportamentos indesejados, como mastigar móveis ou fazer xixi dentro de casa, o tutor deve redirecionar o comportamento para algo apropriado e continuar sendo consistente e paciente.

-Procure orientação do médico-veterinário: é importante buscar orientação profissional para lidar com esse período. O veterinário poderá fornecer informação ao tutor de forma personalizada, além de avaliar de perto o desenvolvimento do animal.

“Lidar com a adolescência dos cães pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade para fortalecer o vínculo entre o tutor e o pet. Com paciência, compreensão, técnicas adequadas de treinamento e o uso de feromônios, é possível vivenciar essa fase com harmonia e bem-estar”, finaliza Marina.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Seu pet vai passar por uma cirurgia? Saiba o que fazer durante esta fase

Médica-veterinária lista os cuidados pós-operatórios indicados para a plena recuperação do animal

Cada vez mais os tutores investem nos cuidados com a saúde dos pets. Com isso é possível observar um aumento na demanda de procedimentos cirúrgicos em cães e gatos. Isso se deve não apenas à maior conscientização dos tutores, mas também aos avanços da medicina veterinária.

Quando falamos da cirurgia em animais, estamos abordando um tema amplo. Afinal, há muitos tipos de operações. Seja uma cirurgia de castração, um procedimento odontológico ou uma intervenção mais complexa, um fato é consenso, quando os amigos peludos passam por um procedimento veterinário, é natural que seus tutores queiram garantir o melhor cuidado possível.

Assim como os humanos, os animais precisam de atenção especial e cuidados específicos pós-operatórios para sua recuperação. A médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal, Pamela Meneghesso reuniu alguns cuidados essenciais para essa fase:

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Siga as orientações do veterinário: antes e após a cirurgia tire dúvidas e siga atentamente as orientações do médico veterinário responsável pelo procedimento. Após o processo, o uso de anti-inflamatórios, analgésicos e antibacterianos pode ser recomendado para administração em casa. O tutor deve ler atentamente a receita e certificar-se de administrar todos os medicamentos conforme as instruções.

Monitore a evolução do pet: o tutor deve acompanhar o comportamento do pet. É comum que nas primeiras horas ele fique mais sonolento e menos ativo. Mas, se o animal apresentar sinais, como sangramento excessivo, inchaço, vermelhidão, secreção anormal, dificuldade para respirar ou comer, vômitos persistentes, entre outros, é importante entrar em contato imediatamente com o veterinário.

Controle o nível de atividade do pet: é natural que o animal não entenda que precisa evitar realizar certas atividades, como correr, subir no sofá ou brincar com outros pets. Desta forma, o tutor precisa preparar um espaço confortável e seguro para recuperação. Fornecer uma cama macia e aconchegante em um local calmo da casa, longe de ruídos e movimentações intensas, ajudará o animal a se sentir seguro e relaxado durante o período e evitará que ele faça movimentos bruscos que podem romper os pontos

Mantenha uma alimentação e hidratação adequadas: manter uma dieta balanceada e equilibrada durante o processo de recuperação é fundamental. Se o veterinário recomendar uma dieta específica ou restrições alimentares, é importante seguir as orientações rigorosamente. Em alguns casos, pode ser necessário oferecer alimentos mais macios ou em pedaços menores para facilitar a ingestão, especialmente se a cirurgia envolver a boca ou o sistema digestivo. A ingestão de água também deve ficar no radar dos tutores, o animal deve se manter hidratado, bem como realizar suas necessidades fisiológicas como de costume.

Atenção ao manejo da ferida cirúrgica: deve-se seguir as instruções do veterinário para realizar o manejo da ferida cirúrgica com curativo e higienização diários. Durante a troca do curativo é recomendada a lavagem da área com solução fisiológica e gaze estéril, sendo muito importante secar a ferida após a lavagem. O uso de curativo pós-cirúrgico desenvolvido para pets também é indicado por proporcionar rapidez, eficiência e segurança no processo de cicatrização, além de proteger a ferida. No mercado é possível encontrar uma tecnologia com maior absorção de exsudatos (secreções)que auxilia a prevenir infecções, produzida com fibras de celulose virgem natural, sem adição de produtos químicos e géis absorventes, além de contar com uma barreira SMS (Spunbond-Meltblown-Spunbond) que além de ser hidrofóbica impede que patógenos entrem em contato com o ferimento.

Esteja presente: durante o período de recuperação, o animal pode se sentir vulnerável e ansioso. Oferecer muito carinho e atenção ajudará a ele a se sentir confortável e seguro. A presença do tutor também é um fator que auxilia na recuperação do animal, além de ajudar a fortalecer o vínculo entre eles.

Fonte: Avert Saúde Animal

Vermifugação em cães: desvendando mitos, verdades e sua influência no bem-estar

Os cães estão, frequentemente, suscetíveis a infestações parasitárias que podem afetar sua saúde

Vermifugar animais de estimação é essencial para garantir sua saúde e bem-estar a longo prazo. No entanto, muitas vezes, mitos e concepções distintas comprometem a importância desse procedimento. “Os tutores precisam reconhecer a relevância desse cuidado para os pets. Entre eles, está o fato de que, além de protegê-los dos parasitas, a vermifugação evita que outras doenças possam surgir”, explica a médica-veterinária Suzana Melo, da Pearson Saúde Animal.

Embora os sintomas visíveis da infestação por vermes – perda de peso, vômitos e diarreia – possam alertar os tutores sobre a presença de parasitas, é importante reconhecer o que nem sempre é evidente. “Parasitas intestinais podem estar presentes, mesmo quando os animais parecem saudáveis, representando risco à sua saúde”, explica a especialista.

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“É fundamental saber que os vermes no trato gastrointestinal não afetam apenas o sistema digestivo do animal. Infestações parasitárias podem levar a complicações graves, afetando o sistema imunológico, causando anemia, prejudicando órgãos vitais sendo potencialmente fatais em casos extremos”, esclarece Suzana.

Um dos mitos comuns é a preocupação com os possíveis efeitos colaterais dos vermífugos. “Quando administrados corretamente, eles são seguros e eficazes para eliminação dos parasitas. É essencial seguir as dosagens recomendadas pelo médico-veterinário e estar cientes de qualquer reação adversa, comunicando imediatamente com um especialista em caso de dúvidas ou mudanças de comportamento dos pets”, completa a especialista da Pearson.

A Pearson Saúde Animal disponibiliza em seu amplo portfólio Helmiben®, um vermífugo que se destaca como giardicida com eficácia comprovada em estudos. Composto por febantel, pirantel e praziquantel, além de tratar e prevenir infestações por vermes redondos, como Ancylostoma spp, Trichuris vulpis e Toxocara spp, e vermes chatos, como Dipylidium caninum, o produto também combate protozoários, como Giardia spp. Sua eficácia, segurança e comprovação científica o tornam uma solução essencial para a saúde intestinal dos cães, se destacando como um diferencial importante no mercado de vermifugação.

“Além de priorizar a eficácia do tratamento em cães, precisamos abordar a importância da vermifugação na perspectiva da saúde pública, especialmente considerando o risco de contaminação em humanos”, explica Suzana. A transmissão de parasitas intestinais de animais para pessoas é uma preocupação. A falta de controle adequado desses parasitas não apenas compromete a saúde dos animais, mas também aumenta a probabilidade de infecções em seres humanos, especialmente em ambientes onde há contato próximo entre humanos e animais de estimação, como em residências e parques.

“Helmiben conta com combinação eficaz de três antiparasitários com diferentes mecanismos de ação, oferecendo proteção contra diversos parasitas em cães. Sua capacidade de abordar múltiplos tipos de parasitas o torna uma opção confiável para garantir que os cães estejam protegidos contra infecções”, finaliza Suzana Melo.

Fonte: Pearson Saúde Animal

Saúde renal dos felinos: É preciso estar atento!

Um, a cada três gatos, irá desenvolver algum problema renal ao longo da vida

Assim como para os humanos, os rins desempenham um papel fundamental para a saúde dos gatos. O órgão é responsável por filtrar resíduos do sangue, removendo toxinas e produtos metabólicos indesejados, garantindo a manutenção de organismo saudável.

Além disso, os rins são essenciais para o equilíbrio de líquidos e eletrólitos, controlando a hidratação do corpo e mantendo os níveis adequados de substâncias como sódio, potássio e cálcio. Eles também desempenham um papel na regulação da pressão arterial, na produção de hormônios essenciais, como a eritropoietina, que estimula a produção de glóbulos vermelhos, e na acidificação da urina, importante para a saúde do trato urinário dos felinos.

Mas, você sabia que os gatos podem ser mais propensos ao desenvolvimento de problemas nos rins? Estudos indicam que um, a cada três gatos, irá desenvolver algum problema renal ao longo da vida. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para manutenção da saúde dos gatos.

“Uma combinação de fatores intrínsecos a fisiologia e comportamento dos felinos o torna mais suscetíveis aos problemas renais. O tipo de dieta e o hábito do animal de consumir pouca água, por exemplo, podem predispor à formação de cristais na urina e à desidratação, aumentando o risco de doenças renais. Além disso, as enfermidades do trato urinário inferior, como cistite idiopática felina e obstruções urinárias, também são frequentes e podem afetar negativamente a função renal do pet, especialmente dos idosos”, explica Pamela Meneghesso, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Com origem multifatorial e silenciosa, as patologias renais muitas vezes só são diagnosticadas quando os sinais clínicos são mais evidentes, com animal apresentando sintomas como vômito, anorexia e perda de peso. Portanto, é fundamental que o tutor realize check-ups periódicos e ao notar qualquer mudança no comportamento do pet busque a orientação do médico veterinário.

Além disso, manter a hidratação adequada do pet ajuda a proteger os rins, além de facilitar a distribuição adequada de nutrientes para todo o organismo, sendo essencial para a saúde geral dos felinos.

Assim como em outras doenças, a prevenção é sempre a melhor estratégia para assegurar o bem-estar do pet. Por isso, a profissional listou seis dicas para ajudar os tutores nos cuidados com a saúde renal dos gatos:

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Tenha mais de um pote de água: gatos precisam de estímulos para se manterem hidratados. Disponibilizar vários potes de água em locais diferentes da casa é uma estratégia para incentivar a hidratação adequada

Fontes podem ser uma alternativa: alguns gatos gostam de tomar água em movimento. Neste caso, as fontes de água são opções atrativas.

Adicione uma alimentação úmida na rotina do pet: sachês e patês específicos para gatos tem mais água em sua composição se comparados à ração seca, contribuindo assim com a hidratação do felino. Além disso, a palatabilidade do item é atrativa para o pet.

Faça um “sorvete pet”: essa é uma alternativa para os dias mais quentes. Basta colocar o sachê do felino em forminhas de gelo, congelar e depois oferecer ao pet. Assim, o gato terá um item diferente para se distrair e brincar enquanto se hidrata.

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Mantenha o pet ativo: atividade física contribui com a manutenção do peso e da saúde geral do pet. Os gatos precisam de estímulo para se exercitar, itens que estimulam a caçar como bolinhas ou varinhas, por exemplo, são ótimas opções.

Atenção a nutrição: é importante que o gato tenha uma nutrição balanceada para manter o bom funcionamento do organismo. Os suplementos alimentares que possam auxiliar no fornecimento adequado de ômega-3, através de óleo de peixe, aminoácidos, vitaminas e minerais também são aliados importantes para o cuidado renal.

Fonte: Avert Saúde Animal