Seu gato está estressado? Saiba como identificar

Mudanças comportamentais sutis, como vocalização excessiva, marcação por arranhadura e/ou marcação urinária podem ser sinais de que o pet está vivenciando um quadro de estresse

Os gateiros, como são chamados popularmente os tutores de felinos, sabem que esses animais são sensíveis às mudanças. Qualquer alteração, por menor que seja, pode desencadear um quadro de estresse.

“O estresse é uma reação biológica. Esse mecanismo que é inerente ao instinto de sobrevivência coloca o pet em estado de alerta, provocando alterações físicas e emocionais. Essas respostas incluem aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, tensão muscular e comportamentos de evitação ou até mesmo agressividade”, explica Marina Tiba, médica veterinária gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

O estresse crônico tem um impacto significativo na rotina dos felinos. Eles podem se tornar mais retraídos, passando mais tempo escondidos ou isolados, evitando interações sociais com outros animais de estimação ou membros da família.

Ao falarmos sobre o tema é comum associar as mudanças comportamentais as apresentadas pelos seres humanos durante um quadro de estresse, como reações impulsivas e nervosas. Mas, ao pensarmos nos felinos os sinais podem ser muito mais discretos. “Ainda que alguns gatos possam apresentar agressividade, com aumento das brigas e mordidas em outros pets, ou até mesmo com os tutores, os sinais apresentados pelos felinos costumam ser mais sutis e muitas vezes não são associados automaticamente com o estresse”, elucida Marina.

Como são meticulosos e higiênicos, algumas alterações comportamentais podem ser um indício de que algo está deixando o animal desconfortável em seu ambiente. Marcação urinária ou por arranhadura, diarreia, vômito esporádico, vocalização excessiva, queda de pelos, lambedura compulsiva e alterações nos padrões alimentares e de sono são sinais de alerta para os tutores. “Em casos extremos, o estresse prolongado pode até desencadear problemas de saúde mais sérios, como distúrbios gastrointestinais, problemas de pele ou piora da imunidade”, conta Marina.

Diversos fatores podem desencadear o quadro. Mudanças no ambiente, como troca de residência, introdução de novos animais de estimação ou alterações na rotina familiar, são causas comuns. Além disso, eventos estressantes como visitas ao veterinário, viagens ou fogos de artifício também podem afetar os felinos.

Para gerenciar o estresse é essencial identificar e minimizar os fatores estressantes sempre que possível. “Isso pode envolver a criação de um ambiente seguro e enriquecido, estabelecimento de rotinas consistentes, introdução gradual de mudanças, oferta de brinquedos e atividades adequadas, entre outras estratégias”, detalha Marina.

O uso de feromônios é outra ferramenta útil no manejo do estresse em felinos, proporcionando um complemento eficaz às estratégias comportamentais e ambientais.

Os feromônios são substâncias espécie-específicas naturais liberadas pelos animais para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie. No caso dos felinos, uma nova geração de análogos sintéticos de um complexo de odores felinos, auxilia na adaptação dos gatos as situações estressantes do dia a dia. “Esta nova geração de combinação de análogos sintéticos de odores felinos transmite mensagens de tranquilidade, que ajudam os gatos a se sentirem confortáveis e seguros em casa, favorecendo a harmonia entre eles”, afirma Marina.

Identificar os sinais de estresse e implementar medidas para gerenciá-los e preveni-los são essenciais para garantir uma vida feliz e saudável para os felinos. “Ao compreender como o estresse age nos gatos e como ele pode impactar sua rotina e comportamento, podemos tomar medidas proativas para promover um ambiente tranquilo e mais momentos felizes entre o pet e seu tutor”, finaliza.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Agressividade e reatividade em cães: entenda se há diferença e saiba o que fazer para melhorar

Especialista destaca alguns comportamentos caninos e explica como aprimorar as reações dos companheiros de quatro patas 

Desvendar os mistérios do comportamento dos pets é a chave de uma convivência harmoniosa e o alicerce de uma ligação inquebrável. Explorar as nuances de suas personalidades, especialmente quando se trata de lidar com agressividade e reatividade, revela-se importante para assegurar o bem-estar dos bichinhos e de toda a família.

“Na verdade, não há diferença entre os dois termos. O que acontece é que a reatividade é uma reação exacerbada a estímulos que normalmente o pet não reagiria, sendo a agressividade uma dessas reações, podendo começar como um desconforto e escalar para uma reação mais agressiva. Algumas pessoas acham que a agressividade é só morder, mas ela demonstra seus efeitos muito antes. Esses comportamentos podem surgir por diversas razões e compreender seus gatilhos é o que nos permite abordar as questões de maneira resolutiva”, explica Marina Meireles, veterinária comportamental do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

Medo, estresse, dor ou até mesmo falta de socialização adequada podem desencadear esse tipo de comportamento em pets. Observar sinais de alerta, como rosnados, postura corporal tensa, orelhas abaixadas, latidos excessivos, pulos ou tentativas de fuga, ajuda a compreender as razões por trás desse comportamento. Entender as situações que desencadeiam essas reações permite criar um plano para encontrar soluções e criar um ambiente mais seguro e confortável ao pet, reduzindo o risco de incidentes.

A veterinária reforça que lidar com reações agressivas demanda paciência e muita observação. Um primeiro passo fundamental ao perceber tais comportamentos é levar o pet ao veterinário para ter um diagnóstico diferencial de alguma causa clínica. Muito comumente os comportamentos dos bichinhos se devem a uma alteração clínica, podendo ser dor física ou alteração hormonal. Só depois dessa avaliação, é recomendado levar o pet a um adestrador.

A intervenção especializada garante um ambiente seguro e harmonioso para o cão e seus cuidadores. Mas, além dele, criar um ambiente enriquecedor também apoia a estabilidade emocional dos pets. Isso envolve fornecer estímulos adequados, como brinquedos interativos, desafios cognitivos e atividades físicas que atendam às necessidades específicas de cada raça.


O equilíbrio emocional dos pets depende, ainda, das oportunidades de socialização. “A interação positiva com outros bichinhos, seres humanos e novos ambientes contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais e a redução do estresse. Passeios regulares, encontros com outros animais e a participação em atividades sociais promovem o fortalecimento dos laços afetivos com seus cuidadores. Ao investir tempo e esforço na compreensão das necessidades individuais de cada animal, o tutor consegue construir vínculos mais profundos, criando uma relação saudável e harmoniosa com o seu melhor amigo”, conclui Marina.

Fonte: Nouvet

Estresse felino – como ele prejudica a saúde do pet?

Situações de estresse podem impactar os bichanos de diversas formas e trazer sérias consequências para a saúde física e mental

Os gatos são criaturas muito sensíveis às mudanças de ambiente, rotina ou com seu próprio bem-estar físico. Quando qualquer um destes três pilares sai de sua normalidade, é comum que o bichano passe a apresentar um quadro de estresse.  

“Estresse nos felinos é algo mais comum do que imaginamos, principalmente quando o animal deixa de ter controle e previsibilidade de sua rotina e do ambiente em que se encontra. Estas mudanças promovem uma reação natural de “luta ou fuga”, o que faz com que os bichanos desenvolvam comportamentos agressivos ou fiquem amuados e busque esconderijos difíceis de serem achados”, explica a médica-veterinária Nathalia Fleming, gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.

Na sua grande maioria, os sinais de estresse nos gatos ficam evidentes pela alteração comportamental, com a agressividade com humanos ou outros animais sendo a mais comum. Porém, outros sinais também demonstram que o pet está passando por um período de estresse prolongado: alterações no apetite, isolamento social, apatia, fazer as necessidades fora da caixinha, vocalização excessiva, excesso de lambedura e comportamentos repetitivos e compulsivos são alguns exemplos.

Quais os principais motivos de estresse dos felinos?

“Descobrir o motivo do estresse é essencial para garantir novamente o bem-estar dos bichanos. Existem duas coisas que os felinos não abrem mão: sua rotina e o bem-estar físico, ou seja, mudanças súbitas e problemas de saúde quase sempre são a origem do problema”, relata.

As alterações na rotina podem incluir diversas situações como um móvel novo no ambiente, troca da ração ou da marca da areia na caixinha, um novo membro na família, mudança de casa, presença de pessoas diferentes, alterações nos horários e hábitos das pessoas da casa ou mesmo uma ida ao veterinário.

Já as alterações em seu bem-estar físico podem estar ligadas ao surgimento de pulgas e carrapatos, que incomodam com suas picadas que geram coceira, dores e desconfortos relacionados a lesões ou doenças.

Quais são os impactos do estresse na saúde dos gatos?

Um felino exposto a situações de estresse por tempo prolongado ou recorrente está sujeito a diversas complicações clínicas e psicológicas que impactam sua saúde física, mental e social.

“O impacto do estresse na saúde física dos felinos pode atingir o sistema urinário, causando cistites de repetição, por exemplo. O sistema gastrointestinal também é afetado, causando diarreia intermitente, vômito ou até mesmo diminuição do apetite, um risco maior para o felino pois ao permanecer muito tempo sem se alimentar a espécie tem predisposição a desenvolver lipidose hepática, síndrome que afeta o fígado dos animais e pode causar importantes complicações. O sistema imunológico também é impactado, deixando o felino mais suscetível a doenças infecciosas, principalmente no trato respiratório superior…”, Nathalia elenca.

O estresse também afeta a relação do felino com outros animais comuns de sua convivência e com seus humanos, e promove comportamentos repetitivos que podem causar lesões, hiperatividade e isolamento social do bando.

É possível evitar o estresse nos gatos?

Evitar totalmente que eventuais situações de estresse aconteçam é quase impossível e é preciso entender que, vez ou outra, alguma coisa vai estressar o bichano, mas é possível evitar que isso ocorra de forma repetitiva e se torne um problema maior.

“Investir em um ambiente calmo e aconchegante, sem barulhos altos, e permitir que o felino experimente diferentes estímulos ainda na sua fase de filhote pode auxiliar a passar por situações geradoras de estresse com mais facilidade. Respeitar o comportamento natural do bichano também é essencial para um dia a dia mais tranquilo e saudável, assim como evitar mudanças bruscas na rotina, que podem deixar o felino confuso”, reforça a profissional.

Já em casos em que é difícil evitar que o animal não se estresse, como mudança de ambiente, de casa, idas ao veterinário, chegada de um novo membro na família ou chegada de um novo pet, soluções como os análogos sintéticos do odor facial felino (Feliway®) podem ser grandes aliados do bem-estar animal.

Nathalia explica que “o odor facial felino reproduz o cheiro que os felinos deixam no ambiente ao se esfregar em móveis e outros objetos com o objetivo de marcar território e sentir-se protegido. Quando sente este odor característico, o gato interpreta que aquele ambiente em que ele está é seguro e que não existe necessidade de se preocupar com perigos ou ameaças, fazendo com que ele se sinta no controle da situação”.

O produto pode ser borrifado na caixinha de transporte ou na coberta do animal 15 minutos antes de sair de casa (no caso de visitas ao veterinário) ou pode estar presente no ambiente de convivência do felino através dos difusores de tomadas, auxiliando o bichano a superar desafios do seu dia a dia com mais tranquilidade e saúde.

“Cuidar do ambiente para o felino também é uma prova de amor e carinho. Adotar medidas que reduzam o estresse nestes animais garante maior bem-estar, reduz chances de problemas de saúde e fortalece o relacionamento do pet com o ambiente e seus humanos, melhorando sua saúde física e emocional”, finaliza.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Estresse pode causar distúrbios digestivos em cães

Alguns animais são mais sensíveis a mudanças e é preciso observar os possíveis sintomas de estresse que podem desencadear irritações digestivas

O impacto do estresse na vida de cães foi por muito tempo subestimado, mas hoje sabemos que ele existe e que, além de impactar no bem-estar dos pets, pode levar a problemas de saúde. A manifestação do estresse pode ocorrer de forma fisiológica (aumento da frequência cardíaca), comportamental (manifestações de agressividade, agitação, incapacidade de relaxar) e sintomática (no caso de distúrbios gastrointestinais).

De maneira geral, as manifestações de estresse ocorrem por influência de hormônios que são liberados como resposta a estímulos estressores e podem atuar provocando sinais gastrointestinais, como diarreia, vômito, gastrites e úlceras. Dessa forma, é preciso ficar atento aos sintomas como vômitos ou mudanças no apetite. Ao notar sinais como estes, é recomendado levar o pet ao veterinário e, uma vez diagnosticado o problema, investir em uma alimentação específica para complementar o tratamento.

“Existem alguns desencadeadores comuns de estresse em cães como mudanças bruscas na rotina diária do pet, com exposição a novas pessoas e lugares”, explica Brana Bonder, médica-veterinária e supervisora de Assuntos Veterinários Hill’s Pet Nutrition. “Esse estresse pode causar alterações digestivas e, com o diagnóstico do profissional, é recomendado oferecer uma alimentação com todos os nutrientes necessários para a sua recuperação”, completa.

A Hill’s Prescription Diet Gastro Intestinal, da Hill’s Pet, é indicada para os casos de distúrbios digestivos em cães, pois auxilia na boa absorção dos nutrientes capazes de ajudar na recuperação do animal. A ração conta com ingredientes de alta digestibilidade e adição de fibras, características que ajudam na absorção de nutrientes e no estabelecimento da microbiota intestinal benéfica. Além disso, o alimento possui combinação de eletrólitos, o que colabora para o restabelecimento do equilíbrio de eletrólitos alterados pelo vômito e pela diarreia.

De acordo com Brana Bonder, para aqueles animais que estão com o apetite diminuído é possível oferecer o alimento na forma úmida de forma exclusiva ou combinado com o alimento seco. “O alimento úmido, por possuir maior teor de água, pode ser considerado mais palatável por alguns animais. Além disso, ele contribui para a hidratação, fator importante já que o cão perde água pela diarreia, o que pode culminar em desidratação. Neste período de recuperação, recomenda-se, também, evitar petiscos ou outros tipos de alimentos”.

Como reduzir os fatores de estresse para os cães

Existem algumas medidas que os tutores de cães podem tomar para evitar ou reduzir o estresse nos animais, vamos ver algumas delas:

=É essencial que o tutor saiba diferenciar comportamentos normais de sinais de estresse. Dessa forma é possível saber se o cão está lambendo as patas por ansiedade ou porque quer um petisco, ou pedindo algo, por exemplo. Quando o cão está relaxado suas orelhas estão semieretas ou voltadas para frente, a boca está relaxada e a distribuição do peso está nas quatro patas. Sempre que o cão manifestar sinais de estresse deve-se retirar o estímulo estressante o mais rápido possível.

=Se o cão estiver estressado deve-se resistir a tentação de confortá-lo em excesso. Esse comportamento apenas reforça o medo no animal e faz com que ele fique menos confiante no futuro. Uma estratégia que pode auxiliar é o fornecimento de petiscos como recompensa por um comportamento rotineiro, como, por exemplo, após o comando de “senta”. Com isso é possível distrair o animal e gerar um senso de normalidade na situação. Os comandos “senta”, “deita” e “rola” podem ser muito úteis para acalmar um cão em momentos estressantes.

=Existem alguns meios de reduzir o estresse nos animais que podem ser implementados na rotina do tutor com o cão. Assim como para seres humanos, o exercício físico pode ser um bom aliado, então é importante que caminhadas e brincadeiras estejam sempre presentes. Estratégias de enriquecimento ambiental também podem ser bastante úteis, como, por exemplo, a disponibilidade de brinquedos e o uso de dispositivos específicos de alimentação, que obrigam o cão a interagir para se alimentar. Manter o animal entretido durante certo tempo é uma maneira eficaz de reduzir o estresse.

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=O uso de estímulos sonoros também pode deixar o animal menos estressado. Em um estudo com animais de abrigo, o uso de música clássica reduziu os sinais de estresse dos animais, e é uma estratégia simples para utilizar com os pets em casa para reduzir ansiedade de separação, por exemplo.

Foto: Murillo Medina

=Cães são animais de matilha e muitos estudos comprovaram que o contato social com outros animais e seres humanos é importante para o bem-estar deles. Dessa forma, a socialização com outros cães e seres humanos também deve estar na rotina do pet.

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=Se o cão estiver constantemente estressado, é interessante buscar auxílio de profissionais comportamentalistas para avaliar os problemas relacionados ao gatilho do estresse e fornecer o melhor manejo possível.

Fonte: Hill’s Pet Nutrition

Dicas para transportar seu animal de estimação sem estresse

Royal Canin traz dicas de cuidado com gatos e cães no Mês Internacional da Segurança no Trânsito para que passeios de carro ou idas ao veterinário sejam tranquilas

Quantas vezes você já precisou sair de carro com seu gatinho mas ficou inseguro? Ou ainda desistiu porque o pet sente medo ou fica agressivo só de avistar a caixa de transporte? A Royal Canin sabe das dificuldades encontradas por tutores ao transportar, em segurança, seus pets. Por isso, a marca celebra o movimento do Maio Amarelo, considerado o “Mês Internacional da Segurança no Trânsito” e traz dicas de como andar de carro com os gatos e cães em segurança.

“O trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação, incluindo o transporte de pets. Por isso, nosso Código de Trânsito Brasileiro determina algumas formas mais adequadas para transportá-los, como a obrigatoriedade do uso de peitoral e guias adaptadas, ou ainda dentro das caixas de transporte fixadas ao veículo. Mas passeios de carro sem uma preparação adequada ainda podem causar estresse elevado principalmente aos felinos, que costumam sentir mais medo que os cães”, conta a médica-veterinária e Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin, Natália Lopes.

Para evitar as tensões que podem resultar em traumas ao gato e ao tutor, é preciso preparar o pet e acostumá-lo com a caixa de transporte muito antes do dia do passeio. “A caixa deve fazer parte do cotidiano da família, estar aberta para fácil acesso do felino, e conter um brinquedo ou uma cobertinha, para que assim o item tenha odor familiar e esteja associado a experiências positivas”, completa a médica-veterinária.

Confira abaixo dez dicas da especialista para um passeio de carro tranquilo com seu gato ou cão:

=Nunca leve seu pet solto no carro. Existem dispositivos de segurança para gatos e cães que são imprescindíveis como as caixas de transporte.

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=Escolha uma caixa ou gaiola de transporte resistente. O ideal é que tenha abertura na parte de cima e na frente. Se a parte de cima for totalmente removível, permitirá que o gato seja examinado sem ter de sair da caixa, por exemplo.

=Deixe a caixa de transporte fazer parte da casa, assim, seu pet poderá vê-la e avaliá-la como parte da mobília e isso se tornará familiar para ele. No caso dos cães, a guia que será utilizada no trajeto deve estar sempre à vista, assim ele também consegue fazer a mesma associação ao item.

=Deixe a caixa de transporte o mais familiar e confortável possível com cobertores macios. Desta forma os gatos tendem a entender melhor que não vão passar apuros.


=Busque o gatinho dentro de casa horas antes de sair e o convide para entrar sozinho na caixa de transporte e acostumá-lo à situação que irá ocorrer mais tarde.

=Para o deslocamento casa-carro/carro-clínica e vice-versa, evite sacudir a caixa de transporte, encostar a caixa na parede ou portas ou colocá-la no chão de forma abrupta para não assustar o pet. Lembre-se que o campo de visão dele está limitado a portinha da caixa, e o ambiente externo confere odores desconhecidos até então.


=Em viagens longas não esqueça de levar água e o alimento do seu pet para mantê-lo calmo. Consulte o seu médico-veterinário para orientações sobre viagens.

=Também leve outros itens com odor familiar, como os brinquedos favoritos. O uso de feromônios sintéticos podem ajudar.

=Em percursos mais longos, como viagens, faça pausas estratégicas para que o pet – especialmente os cães – possa esvaziar a bexiga e também se distrair.

=Entenda o efeito que sua própria ansiedade ou estresse pode exercer sobre seu pet, por isso, mantenha a calma e permaneça positivo. Converse com seu pet em voz baixa e calma, prossiga no ritmo dele, fique atento a reação dele e use recompensas que incentivem os comportamentos desejados (alimentos, brinquedos, carinho).

Fonte: Royal Canin

Conflito entre gatos: como evitar?

Correta introdução dos animais no lar e criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade do pet, são algumas das medidas para evitar o problema

Os gatos são naturalmente territorialistas, por isso, em alguns casos, a presença de outro animal no ambiente pode ser identificada como uma invasão. Em casas com múltiplos felinos, os relatos de brigas e perseguições são comuns e causam uma série de transtornos para o bem-estar dos animais.

Mas, o conflito entre os bichanos pode ser evitado com o investimento em algumas medidas simples, como a correta introdução do novo felino ao lar e a criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade de cada pet.

Como a temática gera bastante dúvidas nos tutores, a médica-veterinária e gerente de produtos da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming respondeu as principais questões sobre o tema. Confira:

Quais são os principais fatores que estimulam o conflito entre gatos?

Os conflitos podem ser estimulados por diversos fatores, mas geralmente se iniciam na introdução de um novo felino ao lar. Esse momento precisa ser feito com todo cuidado para que o gato que já reside no local não sinta que o espaço, assim como os recursos básicos, como água, comida e caixa de areia serão ameaçados com a chegada de outro animal

Como deve ser feita a introdução de um novo felino?

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O gato recém-chegado jamais deve ser colocado para interagir com os residentes. O procedimento deve ser feito de forma gradual e respeitando o ritmo de cada felino. O primeiro passo é colocar o novo animal em um ambiente separado dos demais. Depois é preciso fazer a troca de cheiros, ou seja, transferir o cheiro dos residentes para o recém-chegado e vice-versa. Isso pode ser feito utilizando paninhos ou fazendo troca de recursos como potes de água, comida, brinquedos e caminha. Outros passos importante são o contato visual e físico supervisionados. O processo deve promover sempre boas interações, para isso o tutor pode distribuir brinquedos ou petiscos no ambiente. Se essa última fase ocorre sem conflito, o tutor poderá ir prolongando o tempo de interação até que seja possível deixar os animais sozinhos.

Alterações no ambiente podem agravar o problema?

Feliway Blog

Oscilações na rotina ou mudanças ambientais, como a reorganização dos móveis e alterações nas disposições dos objetos utilizados pelos pets podem aumentar os níveis de estresse e, consequentemente, instigar o conflito entre os felinos.

Como saber se os gatos estão brigando?

Um ponto importante que os tutores devem levar em consideração é identificar se os animais estão realmente brigando ou apenas interagindo. Quando estão brincando, por exemplo, os felinos comumente ficam em silêncio, com as garras retraídas, as mordidas entre eles são suaves, e as perseguições são feitas por ambos. Já durante as brigas, as unhas são utilizadas, as mordidas são fortes, ouve-se grunhidos e um dos animais fica acuado enquanto o outro ataca.

Por que os conflitos são comuns após as idas ao veterinário?

Os gatos são extremamente olfativos, e quando um animal vai ao veterinário ele pode ficar com um odor diferente do seu característico, isso pode servir de gatilho para que o felino que ficou em casa não reconheça o que voltou. Por isso, é preciso reintroduzir o animal no ambiente com cuidado para evitar conflitos.

Quais medidas podem amenizar o confronto?

playful Cat

Uma série de medidas simples podem evitar o embate, como a distribuição dos recursos básicos pela casa. A regra de ouro em ambientes com múltiplos felinos é criar um ambiente cat friendly que assegure a privacidade e a individualidade de cada pet. Por instinto nenhum gato comeria ou beberia em um local onde se sentisse ameaçado, portanto, o local precisa dispor de potes, caixa de areia, brinquedos e arranhadores individuais em ambientes separados. Desta forma, o tutor estará assegurando o bem-estar e a interação saudável entre os pets.

Posso deixar os felinos sozinhos no mesmo ambiente?

Os felinos só devem ser deixados sozinhos para conviver no mesmo ambiente, quando todos estiverem à vontade na presença uns dos outros. Antes disso, qualquer interação deve ser supervisionada pelos tutores e qualquer comportamento de perseguição ou briga deve ser coibido.

Quais as principais consequências dos confrontos?

Os confrontos constantes podem desencadear um quadro de estresse crônico e, consequentemente, comprometer o bem-estar dos animais.

Pensando em uma solução para auxiliar na convivência harmônica em casas com múltiplos felinos, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Feliway Friends. O produto é um análogo sintético do odor materno felino e, quando presente no ambiente auxilia a reduzir os conflitos entre os gatos que vivem juntos e diminuir os sinais, como bloquear, olhar fixo e perseguições.

“Após o parto, as gatas produzem um odor característico nas glândulas mamárias, o que transmite aos filhotes uma sensação de conforto, bem-estar e segurança. O Feliway Friends reproduz esse odor liberando “sinais químicos” de harmonia para ajudar os gatos a se darem melhor ajudando a fortalecer o vínculo entre os felinos”, detalha Nathalia.

Comercializado em duas versões: Kit Inicial (Difusor + refil elétrico) e Refil com 48 ml, Feliway Friends não possui contraindicações e é espécie-específico, somente os gatos conseguem detectar o odor no ambiente.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Dicas para um fim de ano saudável ao lado do pet

Minimizar o estresse e ficar longe de alimentos nocivos são medidas que podem garantir um final de ano seguro e saudável para o seu pet

A chegada das festas de fim de ano é esperada por muita gente, mas pode representar perigo para os pets. Os animais costumam sofrer com fogos de artifício, podem ingerir alimentos inadequados, apresentar algum tipo de desconforto durante viagens, se machucar com itens da decoração de Natal, além de toda a movimentação típica desta época do ano deixá-los ainda mais estressados.

“Por exemplo, problemas gastrointestinais, como vômitos e diarreia, podem ocorrer em gatos e cães durante todo o ano, mas podem ser especialmente corriqueiros durante a temporada do Natal e Ano-Novo”, relata Priscila Rizelo, médica-veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil. “Quando há estresse adicional, como pessoas reunidas em casa, bem como mais comida ao redor – incluindo alimentos que os seres humanos podem comer, mas que são tóxicos para os animais de estimação – há um maior risco de distúrbios gastrointestinais em nossos pets”, destaca ela.

Confira algumas dicas da veterinária para preservar o bem-estar e a saúde do pet, deixando-o confortável durante o mês de dezembro.

=Cuidado com os enfeites de Natal, especialmente as luzes das árvores. Eles provocam a curiosidade dos animais, que costumam mastigar e ingerir os objetos. O ideal é evitar decorações que possam se partir e que ao serem ingeridas provoquem obstruções ou perfurações intestinais. A decoração, como lantejoulas, guirlandas ou pinhas, e até a água usada para regar a árvore de Natal, também podem ser um perigo para os pets curiosos.

=Não compartilhe a ceia, por menor que seja a porção. Parece um carinho, mas nem tudo o que é bom para nós é bom para os pets. Além de uma pequena porção de comida poder ultrapassar as necessidades energéticas diárias dos pets (e contribuir com um quadro de obesidade), alguns alimentos causam alterações gastrointestinais, que podem ser discretas ou graves. Alguns alimentos são tóxicos para eles, incluindo cebola, uva, alho, álcool, chocolate, nozes, frutas secas, peru, doces, entre outros.

Fuja dos rojões e fogos de artifícios. Muito comuns nesta época do ano, eles causam terrível sofrimento aos animais. Por terem a audição mais sensível, os cães e os gatos se sentem bastante incomodados e podem manifestar tremores, vocalização, tentativas de fuga, o que pode resultar em acidentes. O ideal é não deixar o animal sozinho. Se possível, isole o som e a iluminação para diminuir o estresse. A dica é acomodar o pet em um local familiar e seguro, com som ambiente como, por exemplo, TV ou rádio ligados em volumes apropriados. Isso reduz o estresse e mascara o barulho.

Mantenha o pet em um local seguro e acolhedor. Para evitar o desconforto e agitação do animal durante o momento de chegada e saída de pessoas, procure um espaço confortável e mais isolado para que ele se sinta seguro, evitando a ansiedade e fugas. Para que o pet não se sinta deslocado, importante que o espaço escolhido seja familiar e que sua caminha, tigela de água, alimento e local para suas necessidades estejam acessíveis.

Mantenha seu pet longe da sujeira. É importante prestar atenção a objetos que o pet pode engolir. Copos plásticos, guardanapos e toda a sujeira devem ser sempre jogados no lixo para que não gerem um problema sério caso o animal de estimação venha a engolir algo.

Se uma viagem estiver nos planos, a dúvida será: viajar com o pet ou deixá-lo?

Se a decisão for deixá-lo em um hotel, certifique-se de que seja um estabelecimento recomendado, com boas indicações e que presta o atendimento necessário para a garantia do bem-estar do animal.

No caso dos gatos, é melhor deixá-los em casa do que levá-los na viagem. Eles são territorialistas e se sentem mais tranquilos e seguros em seu espaço habitual. Para isso, você pode convidar alguém de sua confiança para cuidar deles ou contratar o serviço de um pet sitter para alimentá-los e manter a rotina de interações e brincadeiras. Importante que o profissional contratado seja especializado.

Para viajar de avião ou ônibus, a dinâmica é mais complexa – mas possível. É preciso verificar todas as regras, documentação e outras burocracias previstas para transportar o animal de estimação e ter a certeza que o lugar que você escolheu para se hospedar seja pet friendly .

Para uma viagem de carro, passeie com o animal antes dele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. Não alimente o pet antes das viagens e durante o trajeto porque eles podem ficar enjoados. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar machucados em caso de impacto com insetos ou pedras. Uma última dica muito importante: nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio.

Tenha sempre em mãos o contato do médico-veterinário do seu animal. Você deve recorrer a ele caso observe qualquer comportamento ou reação estranha em seu pet.

Florais ajudam a minimizar estresse causado pela queima de fogos em pets

Algumas cidades, como: São Paulo, Jaú e Lages, bem como o Distrito Federal, já proibiram o uso, a queima e a soltura de fogos de artifício ou qualquer artefato com estampidos

As festas de fim de ano se aproximam e muitos tutores começam a se preocupar com o bem-estar dos pets, já que os estampidos (barulhos altos e secos) dos fogos de artifício impactam a saúde dos animais. Por conta disso, a DrogaVET, empresa especializada na manipulação de medicamentos veterinários, orienta como proteger os pets nesse período, fazendo, por exemplo, o uso de fitoterápicos para acalmá-los.

Segundo a veterinária da empresa, Andressa Cris Felisbino, os pets possuem uma audição quatro vezes mais potente que a dos humanos e deixá-los totalmente expostos a esse barulho, pode resultar em traumas irreparáveis. “Além de afetar a audição com a ruptura da membrana timpânica, é possível ocorrer ataque cardíaco, principalmente entre os cães de idade mais avançada por serem mais propensos a cardiopatias, problemas hepáticos e insuficiência renal, que podem levá-los a óbito. Os estampidos servem como gatilho para a tremedeira, automutilação e até convulsões”, alerta a veterinária.

Mesmo com a proibição de uso, queima e soltura dos fogos de artifício em algumas cidades, como é o caso de São Paulo, Jaú, Lages e, mais recentemente, no Distrito Federal, a prática ainda perdura em muitos municípios. Em Curitiba, a Lei nº 15.585, promulgada em 2019, que proíbe a utilização dos artefatos tanto em locais públicos quanto privados, entrará em vigor no próximo dia 20 de dezembro. “Não é raro haver o relato de acidentes, já que o barulho, os clarões e o cheiro de pólvora apavoram os animais. Muitos tentam se esconder, na tentativa de se protegerem e, em alguns casos, se ferem gravemente”, alerta a profissional.

Uma das ações preventivas que o tutor pode tomar quando já sabe que o animal fica sensível e agitado nesse período é a adoção de uma terapia alternativa. Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1956 e sem contraindicações, os fitoterápicos e florais também podem ser ministrados para os pets.

“Após a avaliação do médico veterinário, que vai determinar a prescrição com a matéria-prima e posologia adequadas para o animal, o tutor poderá ministrá-lo e o ideal é que seja feito um teste com, pelo menos, 15 dias de antecedência das festas de fim de ano, afim de se verificar a eficácia e a aceitação. Dessa forma, caso o medicamento não surta o efeito desejado, o tutor terá tempo hábil para recorrer a outra alternativa que mais se adapte ao pet”, orienta a veterinária.

Tratamentos à base de manipulados

Foto: Priscilla Fiedler

Na DrogaVET, por exemplo, é possível preparar o fitoterápico na dose certa e para o período exato de tratamento, evitando desperdícios. Entre as substâncias naturais, que fazem parte do cardápio de manipulados da empresa, estão:

Solução fitoterápica calmante: um mix de extratos vegetais que tranquilizam e diminuem a ansiedade do animal, sem interferir em sua performance ou ânimo no dia a dia, com a possibilidade de aplicação do medicamento diretamente sobre a ração.

Florais: produzido a partir de um mix de flores, arbustos e árvores silvestres. As essências tratam as desordens da personalidade do animal, ou seja, o medicamento é indicado para pets que já apresentam traumas com altos ruídos.

Melatonina

A melatonina é um neuro-hormônio produzido pelo organismo do animal principalmente entre o anoitecer e o amanhecer, de modo que a sua utilização pode melhorar o funcionamento do metabolismo e outros eventos fisiológicos importantes. É uma alternativa para quem não possui tempo hábil para iniciar a aplicação da solução fitoterápica ou o floral antes das festas de fim de ano, uma vez que o efeito se manifesta de maneira mais rápida no organismo, trazendo serenidade ao pet.

“De toda forma, é importante ressaltar a necessidade da indicação correta do fitoterápico e da dosagem a ser administrada e que somente poderá ser feita pelo veterinário do animal, que analisará possíveis efeitos colaterais em razão da idade avançada ou de alguma doença preexistente no pet”, orienta Andressa.

Outros cuidados que o tutor deve ter

Foto: Edjane Madza

Aliado aos medicamentos fitoterápicos e aos florais, a veterinária explica que os tutores também podem criar um ambiente seguro aos pets durante a queima de fogos, minimizando os riscos de acidentes em locais que podem servir como rota de fuga, tais como janelas e esconderijos impróprios que levam ao sufocamento.

“Os animais tendem a sofrer com o medo, gerando picos de estresse durante exposição ao barulho. O ideal é que eles sejam isolados e alocados provisoriamente em ambientes que se sintam seguros e que já conheçam, como a caminha, a casinha, a gaiola ou até a caixa de transporte. Manter as janelas fechadas, desde que o ambiente permaneça fresco, deixar um som ligado, como o da televisão ou do rádio, são outras condutas que ajudam a acalmá-los”, detalha a especialista.

Para finalizar, a veterinária orienta o tutor a não fazer carinho ou tentar abraçar e proteger o pet ao notar o incômodo dele diante da situação de barulho extremo. “O pet acaba achando que ele, de fato, está em situação de perigo e que deve se proteger ainda mais, aumentando sua ansiedade. Quando a queima de fogos começa, o mais indicado é agir naturalmente, ficar próximo do pet e transmitir confiança a ele. O ideal é o tutor manter o tom de comando na voz e, ao sinal de resposta positiva, recompensá-lo com um petisco”, finaliza Andressa.

Fonte: DrogaVET

Mudança de rotina da casa pode levar gatos ao estresse e potencializar doenças

Em tempos de isolamento social e home office, coordenador de Medicina Veterinária da Anhanguera salienta atenção no comportamento dos felinos e como atenuar situações de risco ao pet

No isolamento social, a rotina da casa se mistura entre afazeres domésticos, trabalho e lazer. Nesse turbilhão vivido por boa parte da população, os animais domésticos acabam com suas rotinas alteradas. Os gatos – que são animais mais territorialistas e têm rotina muito bem definida por sua própria natureza – podem sofrer ainda mais. O coordenador de Medicina Veterinária da Anhanguera Campo Limpo, professor Leandro Romano, elencou mudanças de hábitos dos gatos que podem ocorrer neste momento de pandemia e dá dicas importantes aos tutores.

Mudança da rotina

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O gato é um animal que gosta de rotina. Portanto, ele acorda, brinca, se alimenta e dorme normalmente nos mesmos horários. “Em alguns casos, o local onde o gato dormia no meio da tarde, por exemplo, é onde o tutor está trabalhando agora, além disso a casa ficou muito mais movimentada: o animal antes ficava no silêncio e agora precisa enfrentar uma movimentação, crianças que não estão indo para a escola, tudo isso pode fazer com que o animal se sinta estressado”, explica o professor Leandro.

Sinais do estresse felino

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MIng24/Pixabay

Uma das formas que os gatos podem usar para demonstrar que estão estressados é se escondendo. Geralmente debaixo de um móvel, dentro do guarda-roupa, onde ninguém vai ficar incomodando ele com facilidade. Outro sinal que o gato pode apresentar é a agressividade, mesmo para os animais mais dóceis. “O gato tolera que você o aperte uma vez, duas, mas vai chegar uma hora que ele vai morder, arranhar, como uma forma de defesa”, complementa o docente.

Doenças emocionais podem se tornar doenças físicas

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Assim como em humanos, doenças emocionais podem se tornar físicas nos gatos. “É muito comum que o gato, que está em um constante estresse desenvolva cistite, que é a inflamação na bexiga. Alguns gatos, por exemplo, começam a se lamber compulsivamente, arrancando os próprios pelos, outros param de se alimentar e também para aqueles com doenças preexistentes, como doença renal crônica, FIV e FeLV, que são doenças infecciosas que deixam a imunidade dos gatos portadores mais baixa. Quando adicionamos o fator estresse, as doenças que estavam controladas, podem ser agravar”, afirma o especialista.

Minimizando o estresse

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A melhor forma do tutor contribuir para que seu gato fique tranquilo é tentando manter sua rotina. De manhã, se estão mais agitados – geralmente acordam e ficam correndo – é a hora de dar um carinho, brincar, respeitando o momento do felino. “Quando o animal estiver dormindo, relaxado, evite mexer com ele ou tentar acordá-lo, porque isso o incomoda. Uma dica é colocá-lo num local que se sinta abrigado, onde não tenha muito barulho e gente passando. Hoje em dia existe também os feromônios sintéticos, que podem ser utilizados no ambiente para transmitir ao gato a sensação que o ambiente é seguro” completa.

Quando levar ao veterinário?

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É esperado que o gato tenha alterações de comportamento com a mudança de rotina, mas se o tutor observar que se perpetuam por alguns dias, o ideal é levar ao médico veterinário para que seja investigado se pode haver alguma doença que deva ser tratada.

Sobre o professor Leandro Romano

Leandro Romano é médico veterinário, coordenador e professor da Anhanguera Campo Limpo. Pós-graduado em Neurologia e Ortopedia Veterinária, Mestre em Ciência com ênfase em Ortopedia. Ministra cursos de pós-graduação por todo e, atualmente, está focado em casos de alta complexidade.

Fonte: Anhanguera

Seu gato está perdendo peso? Confira alguns problemas de saúde que podem ser a causa

Muitas pessoas se preocupam com os gatos engordando, mas a perda de peso não intencional também pode ser um problema sério, um sinal de um problema médico subjacente

Dependendo do motivo da perda de peso do seu gato, você pode perceber que o apetite dele diminuiu ou desapareceu completamente, uma condição conhecida como anorexia. Isso é perigoso para os gatos, porque eles são propensos a algo chamado lipidose hepática ou síndrome do fígado gorduroso, uma condição com risco de vida que pode se desenvolver quando o fígado precisa processar grandes quantidades de gordura armazenada para fornecer energia ao corpo.

Mas existem outras situações médicas que farão com que seu gato perca peso, mesmo que ele continue a ingerir sua quantidade normal de comida. Se seu gato está comendo ou não, se você perceber que está perdendo peso, é importante consultar o veterinário. Se você não tiver certeza do peso ideal do seu gato, o veterinário poderá fornecer orientações e um regime de alimentação sugerido para atender às necessidades nutricionais do seu gato.

Causas da perda de peso do gato

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Ansiedade, estresse ou depressão: gatos sob estresse psicológico podem ficar sem fome, o que pode resultar em perda de peso. As situações que podem perturbar o seu gato incluem ruído excessivo, outros animais na área de alimentação, pratos de comida sujos ou proximidade do prato de comida à caixa de areia. Os gatos também podem ficar chateados com o desaparecimento de outro animal de estimação ou com uma mudança na rotina.

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Câncer: embora nem toda perda de peso seja causada por câncer, ele é um culpado relativamente comum. Outros sintomas que geralmente aparecem incluem perda de apetite, letargia e o animal se esconder.

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Diabetes: esta doença, que pode ser causada por uma falha na produção do hormônio insulina ou por uma capacidade prejudicada de responder a ela, geralmente causa perda de peso e alteração no apetite. Gatos com diabetes também podem beber quantidades excessivas de água, urinar mais do que o habitual, se movimentar mais devagar, desenvolver infecções do trato urinário e ter um hálito com cheiro adocicado.

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Peritonite infecciosa felina: sabe-se que esse vírus, que mais comumente ocorre em gatos criados em criadores, causa perda de peso. Gatos com PIF parecerão doentes, geralmente com febre que não responde a antibióticos.

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Problemas gastrointestinais: há uma variedade de condições diferentes no trato gastrointestinal que podem causar perda de peso nos gatos. Nesse caso, outros sintomas podem incluir diarreia, falta de apetite e vômito. Problemas gastrointestinais comuns que produzem perda de peso em gatos incluem doença inflamatória intestinal, alergias alimentares ou certas infecções.

Parasitas gatos
Montagem PetPlan

Parasitas intestinais: também conhecidos como vermes, os parasitas intestinais podem ser a causa da perda de peso não intencional do seu gato. Embora os sintomas nem sempre estejam presentes, esses parasitas também podem causar diarreia, inchaço, vômito e dificuldade em respirar.

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Ilustração mostra os rins (kidneys), uréteres (ureters), uretra (urethra) e bexiga (bladder) do gato

Falência do órgão: muitos gatos idosos exibem perda de peso e pode ser difícil determinar a causa exata do problema, principalmente porque o metabolismo muda com a idade. Condições como doença renal se tornam mais comuns à medida que os gatos envelhecem. Seu veterinário pode identificar esses problemas com exames simples de sangue e urina.

gato hipertireoidismo uniquely cats
Foto: Uniquely Cats

Hipertireoidismo: seu gato pode tem um bom apetite; de fato, ele pode estar comendo mais do que o normal, mas ainda está perdendo peso. O hipertireoidismo resulta de um tumor benigno produtor de hormônio na glândula tireoide que eleva os níveis de hormônio tireoidiano. Além da perda de peso, o hipertireoidismo pode causar aumento da ingestão e micção, aumento da atividade, vômitos, diarreia e perda de massa muscular. Em estágios posteriores, pode até levar a problemas cardíacos ou morte. Gatos mais velhos também são particularmente propensos a desenvolver essa condição.

Cat with toothache on white
VectorStock

Dor de dente: se seu gato parar de comer de repente e começar a perder peso, mas parecer saudável, pode ser algo tão simples quanto um dente dolorido causando o problema. Babar e bater na boca podem ser outros sinais de problemas nos dentes. Úlceras na boca ou gengivite grave também podem contribuir para o problema.

Tratamento e atendimento domiciliar para gatos com baixo peso

gato no veterinario

Para determinar o que está causando a perda de peso do seu gato e criar o melhor plano de tratamento para você e seu animal de estimação, seu veterinário provavelmente fará um exame físico completo, exames de sangue e exames de urina.

Dependendo do motivo da perda de peso do seu gato, podem ser prescritos diversos tratamentos e alterações na dieta para tratar a condição subjacente e restaurar o peso. Felizmente, mesmo em gatos mais velhos, a perda de peso geralmente pode ser tratada, se não for curada.

A perda de peso causada por certas condições do trato gastrointestinal pode ser tratada, total ou parcialmente, fazendo as alterações apropriadas na dieta do seu gato. Se ele está sofrendo de doença inflamatória intestinal ou outras condições que dificultam a absorção de alimentos, uma dieta facilmente digerida pode ser recomendada. Gatos que perdem peso devido a alergias alimentares podem se recuperar completamente quando os alimentos agressores são removidos de sua dieta.

Em situações em que a falta de apetite está contribuindo para a perda de peso, medicamentos estimulantes do apetite ou tubos de alimentação podem ser usados para manter uma nutrição adequada enquanto a causa da anorexia está sendo abordada.

Fonte: WebMD