Vermifugação em cães: desvendando mitos, verdades e sua influência no bem-estar

Os cães estão, frequentemente, suscetíveis a infestações parasitárias que podem afetar sua saúde

Vermifugar animais de estimação é essencial para garantir sua saúde e bem-estar a longo prazo. No entanto, muitas vezes, mitos e concepções distintas comprometem a importância desse procedimento. “Os tutores precisam reconhecer a relevância desse cuidado para os pets. Entre eles, está o fato de que, além de protegê-los dos parasitas, a vermifugação evita que outras doenças possam surgir”, explica a médica-veterinária Suzana Melo, da Pearson Saúde Animal.

Embora os sintomas visíveis da infestação por vermes – perda de peso, vômitos e diarreia – possam alertar os tutores sobre a presença de parasitas, é importante reconhecer o que nem sempre é evidente. “Parasitas intestinais podem estar presentes, mesmo quando os animais parecem saudáveis, representando risco à sua saúde”, explica a especialista.

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“É fundamental saber que os vermes no trato gastrointestinal não afetam apenas o sistema digestivo do animal. Infestações parasitárias podem levar a complicações graves, afetando o sistema imunológico, causando anemia, prejudicando órgãos vitais sendo potencialmente fatais em casos extremos”, esclarece Suzana.

Um dos mitos comuns é a preocupação com os possíveis efeitos colaterais dos vermífugos. “Quando administrados corretamente, eles são seguros e eficazes para eliminação dos parasitas. É essencial seguir as dosagens recomendadas pelo médico-veterinário e estar cientes de qualquer reação adversa, comunicando imediatamente com um especialista em caso de dúvidas ou mudanças de comportamento dos pets”, completa a especialista da Pearson.

A Pearson Saúde Animal disponibiliza em seu amplo portfólio Helmiben®, um vermífugo que se destaca como giardicida com eficácia comprovada em estudos. Composto por febantel, pirantel e praziquantel, além de tratar e prevenir infestações por vermes redondos, como Ancylostoma spp, Trichuris vulpis e Toxocara spp, e vermes chatos, como Dipylidium caninum, o produto também combate protozoários, como Giardia spp. Sua eficácia, segurança e comprovação científica o tornam uma solução essencial para a saúde intestinal dos cães, se destacando como um diferencial importante no mercado de vermifugação.

“Além de priorizar a eficácia do tratamento em cães, precisamos abordar a importância da vermifugação na perspectiva da saúde pública, especialmente considerando o risco de contaminação em humanos”, explica Suzana. A transmissão de parasitas intestinais de animais para pessoas é uma preocupação. A falta de controle adequado desses parasitas não apenas compromete a saúde dos animais, mas também aumenta a probabilidade de infecções em seres humanos, especialmente em ambientes onde há contato próximo entre humanos e animais de estimação, como em residências e parques.

“Helmiben conta com combinação eficaz de três antiparasitários com diferentes mecanismos de ação, oferecendo proteção contra diversos parasitas em cães. Sua capacidade de abordar múltiplos tipos de parasitas o torna uma opção confiável para garantir que os cães estejam protegidos contra infecções”, finaliza Suzana Melo.

Fonte: Pearson Saúde Animal

Dia Mundial do Gato: conheça doenças mais comuns e dicas de saúde e bem-estar dos felinos

População de gatos já superou a marca de 27 milhões no Brasil. A Elanco Saúde Animal traz algumas recomendações para prevenir e tratar doenças como a Doença Renal Crônica (DRC) e doenças parasitárias, além de orientações para o dia a dia de quem tem gato em casa.

Eles têm os sentidos aguçados, com uma visão noturna excepcional e uma audição muito sensível… adoram um carinho, mas são conhecidos por sua independência. Caixas de papelão e novelos de lã podem entretê-los por longos períodos. Eles também costumam passear em frente ao computador quando você está trabalhando. Sim, estamos falando dos gatos, que, segundo o último Censo Pet (2022) do Instituto Pet Brasil, já superam uma população de 27 milhões.

O dia 17 de fevereiro é o Dia Mundial do Gato, data dedicada a celebrar a vida de nossos amigos felinos e também para promover a conscientização sobre os cuidados que devemos ter com eles. Os gatos estão vivendo cada vez mais e melhor, levando alegria e companheirismo aos lares, mas, ao longo de suas vidas, eles podem desenvolver uma série de doenças (assim como nós, humanos). Para evitá-las ou mesmo para oferecer o melhor tratamento para o pet, é fundamental que o tutor leve seu gato para consultas periódicas com um médico-veterinário de confiança e faça os exames de rotina, que apoiarão o diagnóstico precoce de uma eventual enfermidade.

A Elanco Saúde Animal, empresa referência no desenvolvimento de soluções para a saúde de animais de companhia e de produção, listou algumas das doenças mais comuns que podem acometer os gatos e também alguns cuidados simples para lhes proporcionar mais bem-estar. Confira:

Doença Renal Crônica (DRC):

Ilustração mostra os rins (kidneys), uréteres (ureters), uretra (urethra) e bexiga (bladder) do gato / UVH

A DRC é uma doença extremamente comum na espécie felina e considerada a doença mais comum de gatos idosos. Nas últimas décadas, houve aumento no número de casos diagnosticados de DRC em felinos, o que provavelmente se deve a um conjunto de fatores, como o aumento da expectativa de vida dos gatos e a maior conscientização de tutores e médicos-veterinários sobre a ocorrência da doença. “A DRC é uma doença silenciosa, crônica, progressiva e pode ser fatal. Por isso, é fundamental que o gato passe por consultas periódicas. Com um diagnóstico precoce, o felino tem mais chances de receber um tratamento adequado e aumentar a sua expectativa de vida com a doença”, explica Mariana Capellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica sênior da Elanco. Entre os principais sintomas da DRC estão a perda de apetite, emagrecimento, urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, diarreia e vômito. Vale destacar que a perda de apetite pode debilitar ainda mais o animal, uma vez que ele passará a ingerir menos nutrientes importantes para sua saúde.

A Elanco traz em seu portfólio o Fortekor Flavour como linha de tratamento para a DRC. O medicamento tem como princípio ativo o Cloridrato de Benazepril que contribui para uma melhora significativa da saúde do pet com DRC.

Doenças Respiratórias

Infecções do trato respiratório, muitas vezes causadas por vírus, como o herpesvírus felino (FHV) e o calicivírus felino (FCV), são comuns em gatos. As manifestações clínicas incluem espirros, secreção nasal e ocular, além de falta de apetite. Com certa frequência, felinos também podem manifestar doenças como bronquite e asma, caracterizadas por uma inflamação das vias respiratórias inferiores, e geralmente de origem alérgica (aerossóis, fumaça de cigarro, areia sanitária e poeira doméstica).

Diabetes mellitus

Assim como em humanos, os gatos podem desenvolver diabetes mellitus e as manifestações clínicas são bastante semelhantes: urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, perda de peso e alterações no apetite.

Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF)

CatInfo

Condições como cistite e obstrução uretral são comuns em gatos. As manifestações clínicas incluem dificuldade para urinar, urina com sangue e lambedura excessiva da área genital.

Doenças Parasitárias

“Recomendamos fortemente que o controle parasitário seja feito ao longo de todo o ano para proporcionar bem-estar ao pet e também à sua família, visto que alguns parasitas também podem provocar doenças em humanos”, reforça a médica-veterinária da Elanco. Para o tratamento de pulgas em gatos, a Elanco indica Credeli Gatos, um medicamento antipulgas oral, palatável, altamente seguro e eficaz. “Para o desenvolvimento de Credeli Gatos foi utilizado um processo de extrapurificação que isola apenas a parte ativa do princípio lotilaner, assim o animal recebe somente o que necessita e não precisa metabolizar e eliminar formas inativas da substância, poupando seu fígado”, explica.

Além das consultas regulares e exames de rotina, Mariana indica alguns cuidados simples que podem trazer mais qualidade de vida e bem-estar aos felinos. Entre eles estão a alimentação balanceada, hidratação adequada, ambiente estimulante, caixa de areia limpa, escovação regular para evitar nós nos pelos, atenção à segurança do local onde o animal vive e o uso de placas de identificação e microchips. Segundo a profissional, o médico-veterinário poderá orientar o responsável pelo gato sobre a melhor dieta e quantidade ideal, sempre de acordo com a idade, peso e condições de saúde do felino. Já para manter uma hidratação adequada, Mariana destaca que nem sempre os gatos demonstram sede e o melhor é distribuir vários recipientes com água fresca e limpa pela casa, lembrando que os gatos preferem água corrente, por isso, um bebedouro pode ser uma boa alternativa.

Sobre o ambiente, a profissional lembra que nossos amigos felinos são animais curiosos e brincalhões, por isso, vale investir em um ambiente cheio de brinquedos, arranhadores ou mesmo adaptar itens da sua casa de forma a satisfazer essa necessidade deles. É importante também estar atento a objetos perigosos, cortantes e plantas tóxicas. Outra dica da profissional é cuidar da higiene. “Mantenha a bandeja sanitária limpa, trocando a areia regularmente e removendo as fezes diariamente”, enfatiza.

Por último, Mariana lembra que é fundamental manter o animal identificado, para uma rápida recuperação caso ele se perca. “Uma coleira com identificação ou microchip são boas opções. Claro que não desejamos que isso ocorra, mas, mais uma vez, devemos agir sempre de forma preventiva para proporcionar o melhor aos nossos pets”, finaliza.

Fonte: Elanco – Instagram @elancopetsbr

Férias de verão: momento de proteger o pet

Pulgas, carrapatos, verminoses e doenças importantes como a Leishmaniose tem maior ocorrência nos períodos de viagem, prevenção é primordial para a saúde do pet

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, muita gente se prepara para pegar a estrada em busca de descanso ou novos destinos para explorar e, sempre que possível, na companhia dos pets! É nesta época do ano, também, que devemos reforçar a proteção dos pets contra pulgas, carrapatos, e doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas.

“Algumas doenças como a Leishmaniose Visceral Canina não estão muito no radar do tutor e não fazem parte das vacinas mais frequentes dos pets. Para quem quer viajar com os cães, principalmente para áreas de praia ou que tenha maior incidência de mosquitos, como o ‘mosquito-palha’, a prevenção contra a doença é primordial, visto que é uma doença séria e que pode inclusive acometer os humanos”, relata Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.

A Leishmaniose Visceral Canina, também conhecida como Calazar, é uma doença causada por um protozoário transmitido através da picada do mosquito-palha. Ao picar um animal infectado o mosquito se contamina com o protozoário Leishmania infantum chagasi e passa a contaminar outros animais através de sua picada.

O protozoário ataca o sistema imunológico dos cães, mas a doença é conhecida como uma doença silenciosa e difícil de ser controlada, porque muitos cães contaminados podem ser assintomáticos e não apresentar nenhum sinal clínico.

“Do momento da picada até as primeiras manifestações clínicas pode acontecer um intervalo de até seis anos, dependendo do animal. E mesmo ele não apresentando nenhum sinal de estar doente, ele acaba atuando como reservatório do parasita e, se for picado por outro mosquito-palha em uma região em que não há casos da doença, possivelmente transmitirá aos outros animais”, Nathalia explica. “Por isso, especialmente nas férias, o cuidado contra a leishmaniose precisa ser redobrado”, reforça.

Para a maioria destas doenças e parasitoses os especialistas recomendam métodos multimodais de combate e prevenção, como por exemplo a combinação de vacinação preventiva e a utilização de repelentes tópicos veterinários formulados especialmente para os pets.

“A vacina Leish-Tec é a única vacina para os cães contra a Leishmaniose Visceral Canina aprovada pelo Mapa e Ministério da Saúde do Brasil. A proteção individual da vacina é de até 96%, e a sua combinação com o repelente tópico Vectra 3D® cria uma defesa 360º do pet. O Vectra 3D® tem a vantagem de também proteger contra pulgas, carrapatos e outros mosquitos que podem transmitir diferentes doenças ao pet”, a profissional elucida.

Quais os sintomas da Leishmaniose?

Os principais sintomas da doença são a perda de pelos (alopecia), lesões de pele e úlceras (principalmente na orelha, cauda e focinho), descamação da pele na região do focinho, hiperpigmentação, emagrecimento, falta de energia, anorexia e crescimento acelerado das unhas (onicogrifose). Animais com a doença mais avançada podem apresentar aumento do baço, aumento do fígado, problemas no fígado, vômitos, diarreia que pode apresentar sangue, perda muscular, alterações oftálmicas e problemas locomotores e articulares.

“Além destes sintomas, como a Leishmaniose enfraquece o sistema imunológico do pet, ele fica mais susceptível à outras doenças causadas por vírus e bactérias. Se a Leishmaniose não for corretamente diagnosticada e tratada por um médico veterinário ainda no seu início, a doença pode levar o animal ao óbito.” Nathalia alerta.

A Leishmaniose tem cura?

Até alguns anos atrás, todos os animais diagnosticados com Leishmaniose deveriam ser eutanasiados, seguindo as diretrizes dos órgãos de saúde pública. Atualmente esta recomendação já não é mais obrigatória, mas não existe cura total da Leishmaniose nos cães.
“O que existe é a cura clínica, utilizando fármacos adequados que são capazes de reduzir a quantidade dos parasitas circulantes no organismo do pet, possível de combater e minimizar os sintomas da doença e trazendo uma melhor qualidade de vida ao cão. Mas nenhum remédio conhecido até hoje é capaz de eliminar completamente a Leishmania do organismo do pet. Por isso a prevenção é tão importante, o tutor precisa estar atento para utilizar métodos de proteção que reduzam de forma significativa as chances do animal contrair a doença”, finaliza.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Primavera: especialista traz três dicas de cuidados essenciais com os pets que nem todo tutor conhece

Insetos, plantas tóxicas e alergias são mais comuns nessa época do ano. Saiba como proteger os pets e preparar a casa para a época mais colorida do ano

Primavera é tempo do desabrochar de flores, que deixam os ambientes mais bonitos e perfumados. Porém, para quem tem pets em casa, esse também é um momento que exige bastante atenção e cuidados, pois a estação do ano mais colorida é sinônimo de alergias, irritação e pode elevar o risco de intoxicação.

“Assim como nós, os pets também podem ter alergias que se agravam nesta época. Além disso, parasitas externos são mais comuns durante esta estação do ano, e além das irritações na pele, são responsáveis pela transmissão de diferentes doenças, podendo algumas delas até mesmo agravarem quando não diagnosticadas a tempo”, alerta Priscila Rizelo, médica-veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin.

Se você quer saber como manter o seu gato ou cão protegido e ainda aproveitar a primavera, confira as dicas que Priscila separou:

Como evitar alergias nos pets?

A primavera é sinônimo de flores, mas também de alergias respiratórias. Alguns pets sofrem com esse problema, causado por poeiras, fungos e pólen. Entretanto, a manifestação é diferente da dos humanos. Em vez de espirrar, os gatos e cães tendem a desenvolver coceiras e irritações de pele. Isso ocorre, pois, ao ter contato com o alérgeno, o organismo desencadeia uma reação alérgica, ou seja, uma hipersensibilidade na pele, causando sintomas como vermelhidão, coceira, descamação e outras lesões. Para tentar acalmar o local, o pet acaba lambendo e coçando a região, provocando feridas e irritações.

Para amenizar o problema, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como limpar as patinhas dos pets ao voltarem dos passeios, manter a umidade do ambiente nos dias mais secos e deixar sempre à disposição água fresca. O tutor também deve evitar passeios em locais com uma grande quantidade de flores, para minimizar o contato do animal com o pólen.

Além disso, manter a cama e os locais favoritos de descanso do seu cão limpos, pois isso ajuda a remover a poeira e a caspa, um terreno fértil para parasitas que causam coceira. Os cães também devem tomar banho para ajudar a remover agentes irritantes da pele, mas sempre com um xampu adequado para eles. Já os gatos não devem tomar banho regularmente.

Loções hidratantes também podem ajudar. E enquanto você cuida da pele do seu cão, preste atenção a qualquer arranhão. Se seu cão está machucando a pele, é hora de uma visita ao médico-veterinário.

Xô parasitas externos! Como faz?

Outro agravante dessa estação é o aumento da incidência de parasitas externos, como pulgas, carrapatos, moscas e pernilongos. Eles são os responsáveis pela transmissão de doenças que, se não diagnosticadas a tempo, podem ser fatais. “Nesta época do ano, os passeios com os gatos e cães são mais frequentes, por isso, deve-se manter a aplicação do ectoparasiticida em dia”, indica a médica-veterinária.
Além disso, é preciso ter cuidado também com abelhas e formigas que, apesar de não serem insetos transmissores de doenças, podem ocasionar crises alérgicas nos pets através de suas picadas.

Pets e plantas: cuidado em dobro

Sabemos que os pets são seres curiosos e que adoram novidades e a primavera é a melhor época para deixar a casa mais colorida com plantas e flores. Porém, antes de escolhê-las, é preciso saber que algumas espécies de plantas possuem substâncias que são tóxicas para os animais, podendo colocá-los em risco, caso entrem em contato direto com essas plantas ou ingerirem uma parte delas.

As plantas tóxicas mais comuns são lírios, dama-da-noite, hera, glicínia, espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, costela-de-adão, jiboia, copo-de-leite, samambaia, violeta, hibisco, avenca e tulipa entre outras. Mas isso não significa que você não pode tê-las em casa, só deve deixar em um local longe do alcance do seu pet.
E, caso ele goste de interagir com plantas, existem alternativas que não causam danos, como a orquídea, além de ervas como hortelã e manjericão. A valeriana ainda tem propriedades calmantes e pode ser uma boa escolha para pets agitados.

Fonte: Royal Canin

Pulgas e carrapatos também afetam os pets no inverno?

Prevenção contra ação dos ectoparasitas deve seguir ao longo do período para manter os cães protegidos

Apesar da época de maior reprodução de pulgas e carrapatos ser o verão, a prevenção durante o inverno é essencial para manter o pet e o ambiente livres desses parasitas indesejados. Um descuido nessa época do ano pode ser responsável por reinfestações severas ou até mesmo abrir portas para a contaminação dos pets com uma série de doenças graves.

Além do incômodo e da coceira que as picadas de pulgas e carrapatos promovem, ambos podem transmitir doenças muito relevantes para os pets. “As pulgas estão relacionadas aos casos comuns de dermatite alérgica e podem ser responsáveis pela infestação de vermes, como o Dypilidium caninum. Já os carrapatos, além da irritação intensa de pele promovida por suas picadas, são os vetores responsáveis por doenças sérias, como a Babesiose e Erliquiose”, afirma a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

Além de estarem presentes na pele e pelos dos animais, esses parasitas utilizam o ambiente como parte importante do seu ciclo de vida. Eles usufruem de frestas e fendas em paredes, rodapés, rejuntes, tapetes, caminhas, sofás e grama para se reproduzirem e crescer. Por isso, o controle destes parasitas deve ser feito de forma sistemática e constante.

“A melhor maneira de combater esses parasitas é investir no chamado controle integrado, que engloba uma série de medidas para o tratamento simultâneo do animal e do ambiente. Dessa forma será possível eliminar as pulgas e carrapatos em todas as suas fases da vida destes parasitas”, detalha Fernanda.

Mesmo no inverno, é importante manter o uso de produtos ectoparasiticidas de forma mensal, ou de acordo com indicação em bula, pois esses fármacos ajudam a prevenir e eliminar pulgas e carrapatos que estejam em contato com a pele e os pelos dos pets.

É importante também combater as infestações no ambiente com produtos específicos de controle antiparasitário. Neste caso, produtos à base de piretrinas e piretróides tem ação letal imediata nas pulgas e carrapatos adultos, ao mesmo tempo em que inibem o desenvolvimento das formas imaturas presentes no ambiente.

“Sempre que possível, e principalmente após passeios em parques, praças ou calçadas bem arborizadas, faça uma “vistoria” no cãozinho, focando nas orelhas, região de axila e entre os dedos para evitar que qualquer pulga ou carrapato intruso infeste seu pet ou o ambiente que ele vive”, explica Fernanda.

Para manter os animais protegidos contra a ação dos ectoparasitas a prevenção é indispensável. “Prevenir é sempre a melhor opção. Por isso, reforço que os tutores devem manter os pets protegidos e existem diversos produtos no mercado para auxiliar nessa missão”, finaliza Fernanda.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Seu gato está perdendo peso? Confira alguns problemas de saúde que podem ser a causa

Muitas pessoas se preocupam com os gatos engordando, mas a perda de peso não intencional também pode ser um problema sério, um sinal de um problema médico subjacente

Dependendo do motivo da perda de peso do seu gato, você pode perceber que o apetite dele diminuiu ou desapareceu completamente, uma condição conhecida como anorexia. Isso é perigoso para os gatos, porque eles são propensos a algo chamado lipidose hepática ou síndrome do fígado gorduroso, uma condição com risco de vida que pode se desenvolver quando o fígado precisa processar grandes quantidades de gordura armazenada para fornecer energia ao corpo.

Mas existem outras situações médicas que farão com que seu gato perca peso, mesmo que ele continue a ingerir sua quantidade normal de comida. Se seu gato está comendo ou não, se você perceber que está perdendo peso, é importante consultar o veterinário. Se você não tiver certeza do peso ideal do seu gato, o veterinário poderá fornecer orientações e um regime de alimentação sugerido para atender às necessidades nutricionais do seu gato.

Causas da perda de peso do gato

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Ansiedade, estresse ou depressão: gatos sob estresse psicológico podem ficar sem fome, o que pode resultar em perda de peso. As situações que podem perturbar o seu gato incluem ruído excessivo, outros animais na área de alimentação, pratos de comida sujos ou proximidade do prato de comida à caixa de areia. Os gatos também podem ficar chateados com o desaparecimento de outro animal de estimação ou com uma mudança na rotina.

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Câncer: embora nem toda perda de peso seja causada por câncer, ele é um culpado relativamente comum. Outros sintomas que geralmente aparecem incluem perda de apetite, letargia e o animal se esconder.

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Diabetes: esta doença, que pode ser causada por uma falha na produção do hormônio insulina ou por uma capacidade prejudicada de responder a ela, geralmente causa perda de peso e alteração no apetite. Gatos com diabetes também podem beber quantidades excessivas de água, urinar mais do que o habitual, se movimentar mais devagar, desenvolver infecções do trato urinário e ter um hálito com cheiro adocicado.

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Peritonite infecciosa felina: sabe-se que esse vírus, que mais comumente ocorre em gatos criados em criadores, causa perda de peso. Gatos com PIF parecerão doentes, geralmente com febre que não responde a antibióticos.

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Problemas gastrointestinais: há uma variedade de condições diferentes no trato gastrointestinal que podem causar perda de peso nos gatos. Nesse caso, outros sintomas podem incluir diarreia, falta de apetite e vômito. Problemas gastrointestinais comuns que produzem perda de peso em gatos incluem doença inflamatória intestinal, alergias alimentares ou certas infecções.

Parasitas gatos
Montagem PetPlan

Parasitas intestinais: também conhecidos como vermes, os parasitas intestinais podem ser a causa da perda de peso não intencional do seu gato. Embora os sintomas nem sempre estejam presentes, esses parasitas também podem causar diarreia, inchaço, vômito e dificuldade em respirar.

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Ilustração mostra os rins (kidneys), uréteres (ureters), uretra (urethra) e bexiga (bladder) do gato

Falência do órgão: muitos gatos idosos exibem perda de peso e pode ser difícil determinar a causa exata do problema, principalmente porque o metabolismo muda com a idade. Condições como doença renal se tornam mais comuns à medida que os gatos envelhecem. Seu veterinário pode identificar esses problemas com exames simples de sangue e urina.

gato hipertireoidismo uniquely cats
Foto: Uniquely Cats

Hipertireoidismo: seu gato pode tem um bom apetite; de fato, ele pode estar comendo mais do que o normal, mas ainda está perdendo peso. O hipertireoidismo resulta de um tumor benigno produtor de hormônio na glândula tireoide que eleva os níveis de hormônio tireoidiano. Além da perda de peso, o hipertireoidismo pode causar aumento da ingestão e micção, aumento da atividade, vômitos, diarreia e perda de massa muscular. Em estágios posteriores, pode até levar a problemas cardíacos ou morte. Gatos mais velhos também são particularmente propensos a desenvolver essa condição.

Cat with toothache on white
VectorStock

Dor de dente: se seu gato parar de comer de repente e começar a perder peso, mas parecer saudável, pode ser algo tão simples quanto um dente dolorido causando o problema. Babar e bater na boca podem ser outros sinais de problemas nos dentes. Úlceras na boca ou gengivite grave também podem contribuir para o problema.

Tratamento e atendimento domiciliar para gatos com baixo peso

gato no veterinario

Para determinar o que está causando a perda de peso do seu gato e criar o melhor plano de tratamento para você e seu animal de estimação, seu veterinário provavelmente fará um exame físico completo, exames de sangue e exames de urina.

Dependendo do motivo da perda de peso do seu gato, podem ser prescritos diversos tratamentos e alterações na dieta para tratar a condição subjacente e restaurar o peso. Felizmente, mesmo em gatos mais velhos, a perda de peso geralmente pode ser tratada, se não for curada.

A perda de peso causada por certas condições do trato gastrointestinal pode ser tratada, total ou parcialmente, fazendo as alterações apropriadas na dieta do seu gato. Se ele está sofrendo de doença inflamatória intestinal ou outras condições que dificultam a absorção de alimentos, uma dieta facilmente digerida pode ser recomendada. Gatos que perdem peso devido a alergias alimentares podem se recuperar completamente quando os alimentos agressores são removidos de sua dieta.

Em situações em que a falta de apetite está contribuindo para a perda de peso, medicamentos estimulantes do apetite ou tubos de alimentação podem ser usados para manter uma nutrição adequada enquanto a causa da anorexia está sendo abordada.

Fonte: WebMD

Veterinário explica o que você precisa saber sobre parasitas em pets

Sejam eles internos ou externos, os parasitas são um problema recorrente em cães e gatos, e podem provocar diversas enfermidades. O veterinário Ricardo Cabral, da Virbac, comenta sobre os tipos mais comuns em pets, as maiores incidências e as principais maneiras de prevenir que o animal se contamine com essas pragas.

O parasita é um organismo que retira de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência, podendo viver tanto fora como dentro do corpo do hospedeiro. No caso de cães e gatos, pulgas e carrapatos são exemplos de parasitas externos, que vivem ou invadem sua pele ou pelo. Já os parasitas internos são organismos que se alojam, crescem e se alimentam dentro do corpo dos pets, como é o caso de vermes intestinais e verme do coração, por exemplo.

“Cada um tem sua característica própria, ciclo de vida e forma de contágio diferente, por isso, é muito importante entender suas particularidades para prevenir o pet da melhor forma”, explica o veterinário Ricardo Cabral, da Virbac – indústria farmacêutica veterinária. Confira os principais parasitas em cães e gatos, como identificar os sintomas e formas de prevenir e tratar:

Vermes intestinais e giárdia (parasita interno)

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Os vermes mais comuns nos pets são os intestinais, que podem ser redondos, como ancylostoma ou ascarídeos (lombrigas) ou chatos como o Dipylidium caninum, que se alojam no intestino delgado do animal e podem trazer diversos problemas de saúde. Já giárdia é um protozoário que adentra o organismo do animal, causando infecções.

Sintomas:
Diarreia, pelagem opaca, fraqueza, apatia, vômito, tosse, perda de apetite e peso são alguns dos sinais que podem indicar uma possível infestação de verminoses no animal de estimação. “Os sintomas devem ser analisados o quanto antes, pois podem levar o animal ao óbito”.

Incidência:
Os vermes e giárdia não dependem do clima ou temperatura para surgirem, podendo aparecer em qualquer época do ano e em qualquer região. “Quando os animais vivem em conjunto ou comunidade, como é o caso dos canis, é perceptível uma maior incidência das verminoses, já que para fechar o ciclo do parasitismo existe a dependência de um contato orofecal”.

Prevenção e tratamento:
Manter o ambiente higienizado é o primeiro passo para a prevenção dos vermes. “A limpeza das fezes e urina deve ser feita, de preferência, após a defecação”. Além disso, é necessário realizar frequentemente a prevenção por meio de vermífugos – remédios administrados em cães e gatos, de maneira oral, e que combatem as verminoses. “No mercado, existem várias opções de vermífugos, mas o importante, além de consultar um veterinário, é escolher uma marca que seja tradicional e confiável no ramo”.

Verme do coração (parasita interno)

cachorro deitado quieto doente

Também conhecido como dirofilariose canina, o verme do coração é um parasita que afeta o sistema cardiopulmonar dos cães domésticos e silvestres.

Sintomas:
No início, a doença pode não ter sintoma algum. Posteriormente, os cães e gatos podem apresentar problemas respiratórios, como respiração acelerada ou respiração curta e rápida, tosse e cansaço fácil, além de perda de peso, apatia e fraqueza. Quando os vermes adultos se alojam no coração, os sintomas de insuficiência cardíaca como tosse e cansaço fácil podem se intensificar.

Incidência:
“O verme do coração possui uma característica de sazonalidade mais marcante, já que sua transmissão aos cães depende de um mosquito vetor. Esse mosquito prefere se reproduzir em épocas com mais calor e chuvas, como no verão. No Brasil, no entanto, regiões mais quentes e úmidas, como regiões litorâneas ou próximas a lagos e represas, podem ter uma prevalência alta da doença durante todo o ano”.

Prevenção e tratamento:
Assim como a prevenção dos vermes intestinais, os vermífugos auxiliam na proteção contra o verme do coração, contribuindo para que o cachorro não seja picado pelo vetor. “Primeiramente, a consulta com o veterinário é essencial para que este indique o melhor vermífugo ao seu animal. Os vermífugos que previnem o verme do coração devem ter em sua composição princípios ativos específicos para este fim, como a ivermectina, e devem ser administrados todos os meses para uma proteção correta”.

Pulgas e carrapatos (parasita externo)

gato coceira coçando orelha

Estão entre os parasitas externos mais conhecidos e que são apresentados em grande quantidade em cães e gatos. “Os carrapatos são aracnídeos que se alimentam do sangue do hospedeiro. Já as pulgas são pequenas e ágeis, o que as tornam esquivas e difícil de visualizá-las”.

Sintomas:
Um forte sinal de que seu animal pode estar com pulgas e carrapatos é a coceira. Muitos cães e gatos são alérgicos à saliva destes parasitas e, se livrar deles, é o primeiro passo para o controle eficaz da alergia. Em situações mais graves de parasitismo, cães e gatos podem apresentar sintomas mais graves como perda de peso e anemia. O problema maior, é que pulgas e, principalmente os carrapatos, são transmissores de muitas doenças infecciosas que podem trazer problemas ainda mais sérios.

Incidência:
Os parasitas externos, especialmente as pulgas, são mais presentes no calor (meses de verão). “Entretanto, como no Brasil não tem uma divisão clara de clima, não é possível ver a sazonalidade principalmente nos estados do Norte e Nordeste, onde é possível perceber a infestação de pulgas e carrapatos durante todo o ano”.

Prevenção e tratamento:
A prevenção de pulgas e carrapatos está totalmente ligada ao ambiente, já que esses parasitas botam o ovo no recinto e não diretamente no animal. “95% das pulgas estão no ambiente, na forma de ovos e larvas. Por isso é muito importante que haja o controle ambiental frequentemente”.

cachorro e gato coceira pulga

Outra forma de prevenção é tratar todos os contactantes. “Por exemplo, se o tutor tem um cachorro e um gato e trata só um animal, o outro também pode ser fonte de reinfestação”. Tratar todos os animais que vivem no ambiente e o próprio ambiente é uma das formas adequadas de prevenir a presença dessas pragas. O tratamento pode ser realizado através de produtos antiparasitários que podem ser encontrados em forma de spray, pipeta e coleiras.

Além disso, manter o ambiente higienizado também é uma importante forma de prevenção contra as pragas. “O indicado é realizar uma limpeza constante do ambiente com o uso de aspiradores de pó e sempre lavar os objetos do pet, como brinquedos, casinha, cobertores, cama, travesseiros, ou qualquer outro utensílio relacionado ao animal”.

#DicadoVeterinário: atenção com os filhotes!

gato filhote veterinario petmd
PetMD

Os filhotes precisam de mais atenção com relação ao parasitismo e verminoses. Eles podem receber algumas verminoses que são passadas através da placenta da mãe ou por meio do leite materno. “É uma idade onde o animal não tem um sistema imunológico competente, que ajuda a agir contra verminoses. Se houver uma grande quantidade de parasitas no filhote, podem ocorrer problemas mais graves como anemia, má nutrição, subdesenvolvimento e outras consequências”.

Fonte: Virbac

Nota da Redação: passei por uma infestação de pulgas. O apartamento em que mora é de piso de taco. As pulgas adoram. Só consegui resolver o problema com dedetização. Mas é preciso muito cuidado com os animais. Melhor tirá-los do ambiente por dois dias. Eu me tranquei na cozinha e na área de serviço com meus sete gatos. E passei o antipulga em todos, claro. 

 

Pets: veterinário explica tudo o que você precisa saber sobre parasitas

Sejam eles internos ou externos, os parasitas são um problema recorrente em cães e gatos, e podem provocar diversas enfermidades. O veterinário Ricardo Cabral, da Virbac, comenta sobre os tipos mais comuns em pets, as maiores incidências e as principais maneiras de prevenir que o animal se contamine com essas pragas.

O parasita é um organismo que retira de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência, podendo viver tanto fora como dentro do corpo do hospedeiro. No caso de cães e gatos, pulgas e carrapatos são exemplos de parasitas externos, que vivem ou invadem sua pele ou pelo. Já os parasitas internos são organismos que se alojam, crescem e se alimentam dentro do corpo dos pets, como é o caso de vermes intestinais e verme do coração, por exemplo.

“Cada um tem sua característica própria, ciclo de vida e forma de contágio diferente, por isso, é muito importante entender suas particularidades para prevenir o pet da melhor forma”, explica o veterinário Ricardo Cabral, da Virbac – indústria farmacêutica veterinária. Confira os principais parasitas em cães e gatos, como identificar os sintomas e formas de prevenir e tratar:

Vermes intestinais e giárdia (parasita interno)

D. caninum ex dog.  Given by Peter Schantz
Foto: Peter Schantz/Wikipedia

Os vermes mais comuns nos pets são os intestinais, que podem ser redondos, como Ancylostoma ou Ascarídeos (lombrigas) ou chatos como o Dipylidium caninum, que se alojam no intestino delgado do animal e podem trazer diversos problemas de saúde. Já giárdia é um protozoário que adentra o organismo do animal, causando infecções.

Sintomas:

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Diarreia, pelagem opaca, fraqueza, apatia, vômito, tosse, perda de apetite e peso são alguns dos sinais que podem indicar uma possível infestação de verminoses no animal de estimação. “Os sintomas devem ser analisados o quanto antes, pois podem levar o animal ao óbito”.

Incidência:

Os vermes e giárdia não dependem do clima ou temperatura para surgirem, podendo aparecer em qualquer época do ano e em qualquer região. “Quando os animais vivem em conjunto ou comunidade, como é o caso dos canis/gatis, é perceptível uma maior incidência das verminoses, já que para fechar o ciclo do parasitismo existe a dependência de um contato orofecal”.

Prevenção e tratamento:

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Manter o ambiente higienizado é o primeiro passo para a prevenção dos vermes. “A limpeza das fezes e urina deve ser feita, de preferência, após a defecação”. Além disso, é necessário realizar frequentemente a prevenção por meio de vermífugos – remédios administrados em cães e gatos, de maneira oral, e que combatem as verminoses. “No mercado, existem várias opções de vermífugos, mas o importante, além de consultar um veterinário, é escolher uma marca que seja tradicional e confiável no ramo”.

Verme do coração (parasita interno)

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Também conhecido como dirofilariose canina, o verme do coração é um parasita que afeta o sistema cardiopulmonar dos cães domésticos e silvestres.

Sintomas:

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No início, a doença pode não ter sintoma algum. Posteriormente, os cães e gatos podem apresentar problemas respiratórios, como respiração acelerada ou respiração curta e rápida, tosse e cansaço fácil, além de perda de peso, apatia e fraqueza. Quando os vermes adultos se alojam no coração, os sintomas de insuficiência cardíaca como tosse e cansaço fácil podem se intensificar.

Incidência:

“O verme do coração possui uma característica de sazonalidade mais marcante, já que sua transmissão aos cães depende de um mosquito vetor. Esse mosquito prefere se reproduzir em épocas com mais calor e chuvas, como no verão. No Brasil, no entanto, regiões mais quentes e úmidas, como regiões litorâneas ou próximas a lagos e represas, podem ter uma prevalência alta da doença durante todo o ano”.

Prevenção e tratamento:

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Assim como a prevenção dos vermes intestinais, os vermífugos auxiliam na proteção contra o verme do coração, contribuindo para que o cachorro não seja picado pelo vetor. “Primeiramente, a consulta com o veterinário é essencial para que este indique o melhor vermífugo ao seu animal. Os vermífugos que previnem o verme do coração devem ter em sua composição princípios ativos específicos para este fim, como a ivermectina, e devem ser administrados todos os meses para uma proteção correta”.

Pulgas e carrapatos (parasita externo)

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Estão entre os parasitas externos mais conhecidos e que são apresentados em grande quantidade em cães e gatos. “Os carrapatos são aracnídeos que se alimentam do sangue do hospedeiro. Já as pulgas são pequenas e ágeis, o que as tornam esquivas e difícil de visualizá-las”.

Sintomas:

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Um forte sinal de que seu animal pode estar com pulgas e carrapatos é a coceira. Muitos cães e gatos são alérgicos à saliva destes parasitas e, se livrar deles, é o primeiro passo para o controle eficaz da alergia. Em situações mais graves de parasitismo, cães e gatos podem apresentar sintomas mais graves como perda de peso e anemia. O problema maior, é que pulgas e, principalmente os carrapatos, são transmissores de muitas doenças infecciosas que podem trazer problemas ainda mais sérios.

Incidência:

Os parasitas externos, especialmente as pulgas, são mais presentes no calor (meses de verão). “Entretanto, como no Brasil não tem uma divisão clara de clima, não é possível ver a sazonalidade principalmente nos estados do Norte e Nordeste, onde é possível perceber a infestação de pulgas e carrapatos durante todo o ano”.

Prevenção e tratamento:

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A prevenção de pulgas e carrapatos está totalmente ligada ao ambiente, já que esses parasitas botam o ovo no recinto e não diretamente no animal. “95% das pulgas estão no ambiente, na forma de ovos e larvas. Por isso é muito importante que haja o controle ambiental frequentemente”. Outra forma de prevenção é tratar todos os contactantes. “Por exemplo, se o tutor tem um cachorro e um gato e trata só um animal, o outro também pode ser fonte de re-infestação”. Tratar todos os animais que vivem no ambiente e o próprio ambiente é uma das formas adequadas de prevenir a presença dessas pragas. O tratamento pode ser realizado através de produtos antiparasitários que podem ser encontrados em forma de spray, pipeta e coleiras.

Além disso, manter o ambiente higienizado também é uma importante forma de prevenção contra as pragas. “O indicado é realizar uma limpeza constante do ambiente com o uso de aspiradores de pó e sempre lavar os objetos do pet, como brinquedos, casinha, cobertores, cama, travesseiros, ou qualquer outro utensílio relacionado ao animal”.

#DicadoVeterinário: Atenção com os filhotes!

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Os filhotes precisam de mais atenção com relação ao parasitismo e verminoses. Eles podem receber algumas verminoses que são passadas através da placenta da mãe ou por meio do leite materno. “É uma idade onde o animal não tem um sistema imunológico competente, que ajuda a agir contra verminoses. Se houver uma grande quantidade de parasitas no filhote, podem ocorrer problemas mais graves como anemia, má nutrição, subdesenvolvimento e outras consequências”.

Fonte: Virbac

 

 

Verão: cães e gatos precisam de mais cuidados com alergias e hidratação

Os dias muito quentes já começaram e os cães e gatos sofrem com as temperaturas elevadas. É nesta época do ano que incidências, como doenças dermatológicas e alergias, aumentam consideravelmente.

Alguns cuidados especiais precisam ser tomados para que seu pet não sofra com o calor, por isso, o médico veterinário e gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, dá algumas orientações.
1. Alimentação

gato comendo pixabay

No verão, o metabolismo dos pets fica mais lento e ele gasta menos energia para o funcionamento do organismo. Logo, cães e gatos tendem a comer menos no calor. Mas não é só isso: os cães e gatos procuram as horas mais frescas do dia para se alimentar, por isso o ideal é que o tutor forneça o alimento pela manhã ou à noite.

Algumas pessoas, principalmente as que têm gatos, acreditam que o pet não está se alimentando, mas na verdade o gatinho está comendo durante a madrugada, pois tem hábitos noturnos e também prefere a temperatura mais baixa da noite para comer.
“É importante lembrar que, incentivar a alimentação não significa deixar a ração do pet disponível a todo o momento. O alimento exposto pode oxidar, por causa do calor e da umidade, e ficar rançoso”, orienta Machado.

2. Banho

cachorro banho amanda cullingford pixabay
Foto: Amanda Cullingford/Pixabay

No verão, o ideal é que o tutor dê banhos nos cães de 15 em 15 dias. Mesmo que seja refrescante, o excesso de banho retira a proteção natural da pele e os expõe à alergias, fungos e doenças dermatológicas, que são ainda mais frequentes nos períodos quentes. Se o animal estiver com mau odor, o banho até pode ser realizado semanalmente, mas é importante lembrar dos cuidados, como manter a água morna a fria, realizar num local sem vento e de preferência em dia de sol.

Já os gatos fazem a auto-higiene por meio de várias lambidas pelo corpo. “O que pouca gente sabe é que, ao lamber-se, os gatos também regulam a temperatura corporal. O problema é que este comportamento causa o acúmulo de pelos no trato digestivo, causando as bolas de pelos. A dica no calor é escovar mais o gato, para que ele evite ingerir tantos pelos ao lamber-se”, completa o médico veterinário.

3. Hidratação

ringo agua fonte

Cães e gatos precisam ter sempre água fresca. Os felinos precisam de mais atenção, pois, naturalmente ingerem menos água e são mais caprichosos. “Manter as vasilhas limpas, colocar gelo na água e oferecer água corrente são dicas importantes para atrair o seu animal de estimação e incentivá-lo a tomar água”, aconselha Marcello.

4. Exposição ao sol

cachorro jardim verao

Assim como os humanos, os pets não podem ficar expostos durante os horários mais quentes do dia. “O cuidado deve ser redobrado para animais de pelagem branca, clara ou sem pelo, pois, infelizmente, os raios ultravioletas também causam câncer de pele nos pets. Geralmente, a lesão ocorre nas áreas sem pelo, como barriga, ponta de orelhas, focinho e ao redor dos olhos”, explica Marcello.

Passear por um tempo prolongado e em horários quentes pode causar queimaduras sérias nos coxins de cães e gatos. O asfalto e calçadas são vilões, então, leve seu amigo para passear em gramados e evite sair entre às 10 e 16 horas. “Se perceber que os coxins ficaram vermelhos ou com bolhas, procure imediatamente um médico veterinário, pois esse quadro é doloroso para os pets. Uma dica é, antes de sair com o cão no asfalto, verifique com a mão qual é a temperatura do solo”, conclui o médico veterinário.

5. Alergias

gato coceira coçando

Alergias são causadas por vários motivos, principalmente por picada de pulgas e carrapatos, que são parasitas que ficam no ambiente durante bastante tempo. Se não forem controlados adequadamente, hibernam no inverno e no verão se multiplicam rapidamente atacando os pets.

Coceira e lambidas excessivas são os sinais mais frequentes, ao percebê-los o tutor precisar procurar um médico veterinário para que ele indique o melhor tratamento. “O especialista também pode indicar um produto para o ambiente: algumas fórmulas precisam ser pulverizadas no quintal ou na casa para pôr fim à infestação”, esclarece Machado.

No caso das alergias alimentares, os cães podem apresentar intolerância a algum tipo de proteína e precisar de alimentos específicos, coadjuvantes no tratamento de dermatopatias, mas só o médico veterinário poderá analisar o quadro para diagnosticar a causa da alergia.

Fonte: Total Alimentos

Diarreia e pelagem sem brilho são alguns sintomas causados pelos vermes em cães

Assim como os seres humanos, os cães são suscetíveis aos parasitas internos, mais conhecidos como vermes. Há diferentes tipos, sendo os mais comuns os intestinais. Eles são transmitidos pela água, pelos alimentos, pelo contato com fezes e outros animais, entre outras formas de contágio.

Ricardo Cabral, veterinário da Virbac, primeiro laboratório dedicado exclusivamente à saúde animal, elenca algumas dúvidas sobre o tema:

– Quais são os sintomas em cães?

cachorro doente abatido deitado

São vários. Diarreia, emagrecimento progressivo, crescimento tardio, barriga inchada, fezes com consistência mole, e às vezes com sangue, além de anemia. Há outros sintomas, mas esses são os mais comuns.

– Cães de todas as idades podem ser contaminados?

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As infecções parasitárias acometem cães de todas as idades, mas usualmente são mais prevalentes em filhotes. Alguns parasitas são transmitidos durante a gestação e/ ou amamentação, caso a mãe tenha vermes.

– Como é feito o diagnóstico?

cachorro veterinário consulta pixabay
Pixabay

O animal deve ser levado ao veterinário para que seja realizado um exame de fezes, que detecta a presença de vermes. Após o resultado, o profissional estará apto a indicar o tratamento.

– É possível fazer algo para prevenir os vermes?

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Foto: The Spruce

Sim. A vermifugação deve ser feita periodicamente. Em geral, os veterinários recomendam de três em três meses. Para o verme do coração é recomendada uma dose a cada mês. Outras precauções: higienizar com frequência os locais onde ficam os animais, sempre fazendo uso de produtos adequados, e não permitir o contato destes com fezes de outros animais, o que pode acontecer durante passeios em locais públicos, por exemplo.

– O ser humano pode ser contaminado?

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Depositphotos

Sim. A doença é considerada uma zoonose quando é transmitida de animais para seres humanos. A infecção humana ocorre principalmente pela ingestão de ovos larvados presentes no solo poluído, em objetos do animal e em mãos contaminadas com fezes.

– Quais são os tipos mais comuns de vermes?

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Ilustração: Dbutlerdidit/Pixabay

Cães podem ser parasitados por diversas espécies de vermes redondos (nematoides) e chatos (cestoides). Os animais também podem ser contaminados por protozoários (giárdia).

Opção de vermífugo

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O Endogard é um vermífugo que elimina todos os parasitas internos e previne contra o verme do coração, o Dirofilária. É palatável, pode ser administrado a filhotes a partir da segunda semana de idade e cadelas gestantes. Auxilia também na prevenção de zoonoses.

Fonte: Virbac