Entenda se seu pet também sente mais fome no frio

Além de desmistificar sobre a alimentação, médica-veterinária orienta sobre os principais cuidados com os animais no inverno

No frio, a tendência é sentirmos mais fome. Isso acontece pois quando as temperaturas ficam mais baixas, há um aumento no gasto energético para que o corpo se mantenha aquecido, e como o organismo necessita de mais calorias para equilibrar a mudança de temperatura, fazemos esse ajuste por meio da alimentação.

Será que o mesmo acontece com os animais de estimação? Os pets também sentem mais fome no frio? Nesta época do ano, os tutores devem aumentar a quantidade diária de alimento oferecida aos seus animaizinhos?

É comum muitos tutores acreditarem que, com as baixas temperaturas de inverno, seja necessário adequar a quantidade do alimento do pet, já que o animal também sentiria mais fome por gastar mais energia para manter sua temperatura. “Com os cães e gatos pode ocorrer uma diferença no gasto de energia no inverno para que mantenham a temperatura corporal, porém, isso não significa, necessariamente, que sintam mais fome e que o tutor deve oferecer mais alimento”, aponta Mariana Fragoso Rentas, médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos.

Como o Brasil é um país de clima tropical, as temperaturas são mais amenas e não chegam ao frio extremo, a influência do inverno na necessidade energética dos pets é irrelevante, de forma a não existir recomendação para alterar a quantidade diária de alimento a ser oferecida. “O mais importante a ser levado em consideração, quando pensamos no gasto energético dos animais de companhia, é a fase e o estilo de vida: filhotes, adultos ou sêniores, fêmeas gestantes e/ou lactantes, se são castrados, se vivem em apartamento ou casas com quintal, se são ativos, entre outros aspectos relevantes”, orienta Mariana.

Ainda que não seja recomendado oferecer maior quantidade de alimento no frio, essa época do ano requer alguns cuidados para assegurar a saúde e o bem-estar dos pets. A médica-veterinária explica quais:

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– mesmo no inverno, os cuidados com a hidratação devem permanecer, portanto, água potável deve estar sempre disponível em vasilhas limpas;

– outra opção que o tutor pode utilizar para cuidar da hidratação do seu pet é fornecer alimentos úmidos;

– atenção ao horário dos passeios, que devem ser realizados nos períodos de temperaturas mais quentes;

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– se o tutor for colocar roupinha no animal, é importante observar seu comportamento, pois caso o pet se sinta incomodado, pode gerar estresse, ao invés de ajudar. E atenção: a escovação dos pelos deve permanecer, para manter a pele e pelagem saudáveis;

– no banho, é importante ter cuidado com a temperatura da água, que não deve ser muito quente, o que poderia machucar a pele do animalzinho. Também é errado achar que o animal não sente frio e dar banho gelado. E não se esqueça: sempre devem ter sua pelagem bem seca antes de serem expostos ao frio;

– atenção redobrada com animais sem pelo (como os gatos da raça Sphinx, por exemplo), ou de pelagem muito curta, já que o pelo ajuda a manter a temperatura;

– cuidar da higiene das caminhas, cobertores e roupinhas.

Ao adaptar esses cuidados simples na rotina com os pets, os tutores irão evitar ganho de peso excessivo nesta época do ano, além de proporcionarem saúde, bem-estar e qualidade de vida aos seus animais de estimação.

Fonte: Adimax (fabricante das marcas de ração Fórmula Natural, Origens, Magnus e Quality).

Campanha “3ª Solidariedade que Aquece” vai ajudar cães em situação de rua do Rio de Janeiro

O projeto Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), do Rio de Janeiro, está entre os beneficiados da campanha “3ª Solidariedade que Aquece”, uma iniciativa que visa ajudar entidades dedicadas ao cuidado de animais.

Durante a campanha, 100% do lucro das vendas da Manta Fleece, da empresa de inovação pet, Petiko, será revertido para duas organizações comprometidas em proporcionar amor, dignidade e uma vida melhor para os animais em situação de vulnerabilidade.

A terceira edição da campanha ocorre simultaneamente ao início do inverno, época em que os pets necessitam de uma proteção adicional contra o frio. A manta em tecido fleece da Petiko é um produto desenvolvido para proporcionar bem-estar, conforto e aconchego.

Diferente das edições anteriores da campanha, nas quais a manta era verde claro, a versão 2023 traz uma nova cor: laranja! Assim, aqueles que já possuem a manta, terão uma nova opção no guarda-roupa, enquanto aqueles que ainda não a têm podem adquirir essa peça quentinha em uma nova tonalidade.

Ao adquirir a manta na Campanha “3ª Solidariedade que Aquece”, os pais e mães de pets vão ajudar a Petiko a beneficiar, além do MRSC RIO, também o Pro Animal de São Carlos, que cuida de animais vítimas de abandono ou maus tratos.

A Campanha “3ª Solidariedade que Aquece” reforça o compromisso da Petiko com o bem estar de cães e gatos e promete aquecer o coração de quem ama os amiguinhos de quatro patas.

Veja como adquirir e contribuir com a campanha

A Manta Fleece Petiko está disponível nos tamanhos P (80x70cm) e G (80x100cm), exclusivamente na loja virtual da marca: SHOP.Petiko, com valores a partir de R$ 54,90 para não assinantes e R$ 43,90 para assinantes do BOX.Petiko.

Cães e gatos precisam de cuidados especiais no inverno

Professor de Medicina Veterinária da Uniavan tira as principais dúvidas dos tutores para garantir o bem-estar dos pets nos dias mais frios do ano

A temperatura caiu, e seu pet tem passado muito tempo encolhido? Suas orelhas e patas estão geladas ou ele tem tido tremores pelo corpo? Isso pode ser sinal de que o seu melhor amigo está com frio. Para assegurar o cuidado ideal com ele durante o inverno, o professor de Medicina Veterinária da Uniavan Rodrigo Capitânio Goldoni tira as principais dúvidas dos tutores que querem garantir o bem-estar dos cães e gatos durante os dias mais frios do ano.

– Qual é a importância dos pelos para o conforto dos pets nos dias mais gelados?

Os pelos atuam como isolante térmico, tanto para o frio quanto para o calor. Por isso, vemos algumas raças que se adaptam bem a ambientes extremos, como o Husky. Quando um animal sente calor, ele procura ambiente mais frios, como um piso, e se deita encostando a parte da barriga (sem pelos) para ajudar no resfriamento corporal. Isso também se dá por meio da respiração ou dos coxins (almofadinhas embaixo das patas). Essas são as principais formas de trocas de calor, ele não transpira da mesma forma que nós, humanos.

– No inverno é recomendável que o número de tosas no mês seja alterado?

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As tosas variam de raça para raça, de acordo com suas características. O fato de cortar o pelo no Verão é um mito, pois eles precisam dessa camada de pelos para evitar absorver demais o calor. Porém, também existem algumas particularidades de cada raça, então o ideal é consultar o seu médico veterinário para obter a melhor informação possível para cada caso.

– Muitos pets ficam em quintais e áreas externas das casas. Como o tutor pode garantir o seu bem-estar mesmo estando mais expostos ao frio?

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É importante propiciar ambientes em que eles consigam se aquecer/resfriar conforme sentem necessidade. Animais que vivem fora de casa precisam de um local coberto, com mantinhas no chão e casinhas para que fiquem protegidos de chuva e vento. Além, claro, de um ambiente limpo e em tamanho adequado para garantir total bem-estar. Assim como os animais que vivem dentro de casa também precisam ter caminhas ou cobertores para se aquecer.

– É necessário alterar a alimentação do pet para garantir que ele fique mais aquecido?

Não é necessário ter alteração na alimentação. O que acontece é que no inverno comemos mais, pois o nosso corpo, e o dos animais também, gasta mais energia para manter a temperatura, e, dessa forma, sentimos mais fome. Assim como no calor nós e os animais temos mais sede, pois transpiramos mais e nosso corpo precisa dessa reposição de líquido.

– Nos últimos tempos, vemos cada vez mais pessoas colocando “roupinhas” nos pets. Quando elas são realmente necessárias?

É importante se ater a sinais que os animais demonstram: animais com pelo curtinho e ralo, que sempre procuram estar enroladinhos em cobertas e mostram um desconforto térmico, podem utilizar roupas para auxiliar no aquecimento corporal, principalmente em dias de frio extremo. O mais importante é que o tutor preste sempre atenção ao animal e lhe ofereça um ambiente adequado e itens que o mantenham aquecido.

Fonte: professor de Medicina Veterinária da Uniavan Rodrigo Capitânio Goldoni.

Petiko lança a campanha “3ª Solidariedade que Aquece” com doação para entidades que cuidam de cães

A Petiko, empresa de inovação pet, anuncia o lançamento da campanha “3ª Solidariedade que Aquece”, uma iniciativa que visa ajudar entidades dedicadas ao cuidado de animais. Durante a campanha, 100% do lucro das vendas da Manta Fleece Petiko será revertido para duas organizações comprometidas em proporcionar amor, dignidade e uma vida melhor para os animais em situação de vulnerabilidade.

A terceira edição da campanha terá início no próximo dia 21 de Junho, simultaneamente ao início do inverno, época em que os pets necessitam de uma proteção adicional contra o frio. A manta em tecido fleece da Petiko é um produto desenvolvido para proporcionar bem-estar, conforto e aconchego.

Diferente das edições anteriores da campanha, nas quais a manta era verde claro, a versão 2023 traz uma nova cor: laranja, Assim, aqueles que já possuem a manta, terão uma nova opção no guarda-roupa, enquanto aqueles que ainda não a têm podem adquirir essa peça quentinha em uma nova tonalidade.

Ao adquirir a manta na Campanha “3ª Solidariedade que Aquece”, os pais e mães de pets vão ajudar a Petiko a beneficiar as seguintes entidades: Pro Animal de São Carlos, que cuida de animais vítimas de abandono ou maus tratos e o projeto Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC) do Rio de Janeiro, que tem o papel de ajudar moradores de rua e seus animais, levando amor, dignidade e alegria.

A Campanha  “3ª Solidariedade que Aquece” reforça o compromisso da Petiko com o bem estar de cães e gatos e promete aquecer o coração de quem ama os amiguinhos de quatro patas. 

Veja como adquirir e contribuir com a campanha

A Manta Fleece Petiko estará disponível a partir do dia 21 de junho nos tamanhos P (80x70cm) e G  (80x100cm), exclusivamente na loja virtual da marca: SHOP.Petiko – com velores a partir de R$ 54,90 para não assinantes e R$ 43,90 para assinantes do BOX.Petiko.

Cobasi lança campanha do agasalho para animais que vivem em abrigos pelo sexto ano seguido

Não deixe os pets entrarem numa fria! Em mais de 200 lojas no país, varejista incentiva doação e pretende ajudar ONGs de proteção animal

Tradicionalmente, a Cobasi, pioneira do conceito de megaloja pet e casa e jardim do Brasil, realiza a Campanha do Agasalho Pet nos meses de junho, julho e agosto, e este ano não será diferente. Pela sexta vez consecutiva, a empresa incentiva a doação de roupinhas, mantas, caminhas, casinhas em bom estado a fim de distribuir para as ONGs parceiras que trabalham com proteção animal no país.

A iniciativa é parte das ações de responsabilidade social da companhia, que ocorrem desde 1998 em 6 frentes: adoção, doação, manejo populacional, voluntariado, desastres ambientais e educação. No último ano, o pilar social recebeu o nome Cobasi Cuida, com plataforma online para disponibilizar informações sobre a atuação social da empresa para o público.

“Essa campanha é essencial para ajudar as ONGs de proteção animal a proteger os pets que abrigam do frio. Muitas delas estão localizadas em regiões mais afastadas das cidades e a temperatura desses locais costumam ser ainda mais frias, principalmente de madrugada. Por isso é importante manter esses animais aquecidos e a contribuição com roupas, cobertas, camas e casas ajuda bastante as ONGs”, afirma Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi.

Para a campanha, as mais de 200 lojas receberão uma caixa especial para recolher doações de seus clientes até o dia 31 de agosto.

A importância de proteger os pets do frio

Este ano com a queda mais acentuada da temperatura é essencial que os pets tenham o cuidado necessário e que sejam aquecidos de forma adequada. O veterinário e analista de Educação Corporativa da Cobasi, Marcelo Tacconi, lista alguns sinais em que os tutores devem ficar atentos para identificar se o animal está desconfortável com o frio:
=Animal tremendo;
=Mudança de comportamento se tornando ansioso;
=Pouca interação e quieto;
=Procura por lugares mais quentes (cama, sofá e almofadas, por exemplo);
=Extremidades do animal, como orelha, patas e focinho ficam mais geladas.

“Basicamente os sinais são bem parecidos dos cães e gatos com frio. Talvez a maior diferença entre eles é que o cão fica encurvado, encolhido quando sente frio, e já o gato, tende a se entocar (tanto em armários, embaixo das cobertas, tocas etc.)”. Quando expostos ao frio, os animais podem ter queda de imunidade e, como consequência, fica susceptível a contrair doenças virais e bacterianas. Entre as enfermidades mais comuns no período, estão as que atingem o trato respiratório, como gripe que pode evoluir para pneumonia.

Ainda, segundo o veterinário, quando o pet é exposto a frios extremos ou por um longo tempo, existe risco de ele apresentar hipotermia. “Normalmente, quando o animal começa a demonstrar uma complicação maior, eles param de comer, diminuem a ingestão de água, podem apresentar escorrimentos nasais e oculares, emitem sons diferentes na respiração, ficam mais quietos, negam brincadeiras, entre outros”.

Para aquecer o pet, a primeira ação, se possível, é deixá-lo em um ambiente mais aquecido, longe de corrente de ar. É recomendado também sempre deixar uma caminha ou colchonete disponível para o animal usar quando sentir necessidade e vesti-lo com roupinhas próprias, principalmente cães e gatos – lembrando que não são todos os animais que se acostumam com a roupinha. “Outra dica é sempre deixar aquela mantinha ou cobertinha disponível, para que se caso sentirem frio, se aconchegarem e se esquentarem”, lembra o profissional.

Foto: Arca de Nóe

O especialista ainda afirma que são necessários cuidados com animais silvestres nos dias mais frios. “Devemos promover conforto térmico a eles, porém o modo de como iremos fazer, será diferente para cada um. Por exemplo, mamíferos gostam bastante de toca, então o ideal é fornecer materiais para que eles a façam, podendo ser algodão, feno, entre outros. Já as aves, dependendo da espécie, gostam bastante de ninhos, ou é possível usar capas para cobrir a gaiola, incluindo cobertor em frios extremos. No caso dos répteis, contamos com lâmpadas de aquecimento e esteiras aquecidas, que irão promover esse conforto térmico”, diz Marcelo.

Ele diz, ainda, que o local de abrigo deles, seja gaiola, terrário ou cercado, não deve ter corrente de ar, de preferência dentro de casa para proteger ainda mais nossos animais.

Fonte: Cobasi

Roupinhas protegem os pets nos dias mais frios? Veterinária explica

Acessório é recomendado principalmente para cães de pelagem curta e porte pequeno, mas os demais também podem usar

O frio chegou mais cedo neste ano e derrubou as temperaturas a nível recorde. É hora de tirar do armário aquele casaco esquecido e revirar as gavetas atrás das luvas, touca, cachecol… E os pets, será que precisam de proteção extra? Segundo a médica-veterinária e coordenadora de Pronto-Socorro do Veros Hospital Veterinário, Fernanda Pereira Risoli, a resposta é sim, mas fatores como pelagem, porte e idade do animal devem ser levados em conta.

“Um pinscher, por exemplo, tem aquele pelo curtinho e pouca massa muscular, o que faz com que ele sinta mais frio que um Akita ou um Husky Siberiano, que têm pelagem muito mais longa e são originários de regiões de baixas temperaturas”. Existem os casos inversos, ou seja, cães de grande porte e pelagem curta, como um Rottweiler, ou de pequeno porte com pelagem longa, mas que costumam ser tosados bem rente à pele, como o Shih-Tzu. “Para eles, pode ser indicada a proteção extra também”, explica.

No caso da faixa etária, observa Fernanda, filhotes e idosos são outros candidatos a usar roupa no inverno, pois seus pelos são mais curtos e finos, e eles têm massa muscular e camada de gordura menores do que os adultos. São pacientes que podem ser, por algum motivo, imunodeprimidos, ficando mais suscetíveis às “doenças de inverno” e sentindo mais frio.

Considerando todas estas variáveis, o tutor deve ficar atento aos sinais pelos quais os pets demonstram a sensação de frio. Quando eles começam a se encostar nos humanos com mais frequência, procuram por fonte de calor, estão com a ponta das orelhas e as almofadinhas das patas geladas ou apresentam tremores, está na hora de pensar numa roupinha.

Como escolher?

Entre tantas opções disponíveis no mercado, pode ser difícil escolher a mais adequada. Na dúvida, a regra de ouro é conforto. Para começar, é preciso conhecer as medidas do animal. Roupas apertadas são altamente desaconselháveis e estão entre os principais motivos da rejeição por parte dos pets.

Se não for possível levá-lo junto para experimentar a roupa, uma dica é medir o pescoço e a cintura com um barbante, deixando dois dedos de folga. Outra é dar preferência a modelos que possam ser vestidos sem ter que passar pela cabeça e com fecho nas costas.

Fernanda recomenda evitar o excesso de enfeites. “Menos é mais. Roupas com peças de metal, colar e outros penduricalhos podem ser até perigosas, porque o animal pode se enroscar em cercas e grades”. No caso de um acidente deste tipo, a roupa deve ser fácil de retirar pelo tutor, e melhor ainda se o fecho for de velcro, que ajuda o animal a se soltar sozinho.

Outro ponto que requer atenção são as costuras internas, que dependendo da posição e da espessura, podem gerar incômodo quando o animal se deita e até causar machucados.

Cuidados

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Salvo se o animal já tiver histórico conhecido de alergia a algum material, não há contraindicações em relação ao tecido da roupinha. Ainda assim, é importante observar o comportamento do pet para identificar uma eventual reação, que ele vai demonstrar tentando tirar a roupa ou se coçando.

Quando isso ocorre, a primeira atitude é despir o animal e, em seguida, levá-lo ao veterinário. Em alguns casos, a causa da alergia pode nem estar no tipo de tecido, e sim no produto utilizado na lavagem. O ideal é sempre lavar a roupinha com sabão neutro ou hipoalergênico, e nunca usar amaciante. O mesmo vale para a roupa de cama, cobertores e almofadas.

Mesmo que o frio não dê trégua, Fernanda chama a atenção para a importância de retirar a roupa e escovar o pet pelo menos uma vez por semana. No caso daqueles com pelos mais longos e finos, a frequência deve ser maior, podendo até ser diária. Ao escovar o animal, o tutor deve se atentar às “caspas” (seborreia), que indicam abafamento da pele, ou até mesmo vermelhidão e feridas.

Nós nos pelos também servem de alerta: “O pelo fica entre a pele e a roupa, e na movimentação vai embolando. Se não for feita a escovação, vira um nó que tende a ferir a pele por causa do atrito”. Também é fundamental manter o controle parasitário do pet em dia, pois a roupa pode mascarar a aparição de pulgas e carrapatos.

Respeitado o intervalo para escovação, não há problema em deixar o pet vestido no restante do dia. Mas caso ele tenha o hábito de tomar sol ou sair para um passeio, a recomendação é aproveitar este momento para deixá-lo livre da proteção extra e evitar o aumento da temperatura corporal.

E se ele não quiser?

Alguns cães resistem a vestir a roupa mesmo sentindo frio. Para eles, Fernanda sugere uma técnica de adaptação que consiste em começar com uma roupa cirúrgica, a mesma usada para preservar os pontos no pós-operatório. Embora bem justo, este modelo é mais leve, confortável e fácil de colocar e retirar.

Com o tempo, alguns animais se acostumam e podem “progredir” para as roupinhas convencionais. Se isso não acontecer, mantenha a roupa cirúrgica, já que ela protege contra o frio do mesmo jeito. Uma outra forma de aquecer o pet avesso à roupa é o uso de acessórios como um cachecol, que ao menos aquece a região do pescoço. Se nada disso funcionar, a ordem é não insistir. Cabe aos tutores manter o ambiente mais aquecido, espalhar cobertas, camas e casinhas bem quentinhas pela casa e diminuir o tempo em que o pet fica na área externa, especialmente no início da manhã e à noite, que costumam ser os períodos mais frios do dia.

Na dúvida, consulte sempre o médico-veterinário. Ele é o melhor profissional para avaliar a necessidade, as indicações e os cuidados para cada raça e até mesmo se a “personalidade” do seu pet combina com a roupinha.

Outros animais

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Todas estas dicas se aplicam aos cães, normalmente menos resistentes à vestimenta. Gatos valorizam a agilidade e liberdade de movimento, e por serem animais sensoriais, o equilíbrio conta muito para eles. Quem já tentou vestir um gato provavelmente notou que sua primeira reação é ficar paralisado, cair de lado ou mostrar dificuldade para andar.

No caso de outros animais que vêm crescendo em popularidade como pets, os sinais do frio variam de espécie para espécie. “Aves ficam com penas eriçadas, podem apresentar tremores, ficar sem cantar e reduzir o consumo de alimentos”, destaca a médica-veterinária especializada em animais silvestres e exóticos, Nathalia Diez Murollo.

Ela continua: “Répteis, como jabutis e tigres d’água, podem ficar mais letárgicos, comer menos e entrar em fase de hibernação. O mesmo acontece com roedores como o hamster, que entram em um estado dormente que afeta a saúde e até acabam descartados pelos tutores por achar que estão mortos”.

Nathalia alerta que na época mais fria do ano, a atenção dos tutores precisa ser redobrada, pois é justamente quando algumas espécies entram na fase de troca de pelo ou pena e, portanto, ficam mais vulneráveis a enfermidades. “Sem o devido cuidado, animais silvestres podem acabar adoecendo, principalmente com quadros respiratórios e mesmo correndo risco de vida”.

Em caso de dúvida sobre o melhor cuidado para aquecer seu pet, busque sempre um médico-veterinário especializado.

Fontes:
Fernanda Pereira Risoli
é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade de Guarulhos e pós-graduada em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais e em Medicina Intensiva, tendo atuado como docente na Faculdade Anclivepa no curso de Medicina Veterinária. É coordenadora de Pronto-Socorro do Veros Hospital Veterinário.
Veros Hospital Veterinário é o maior complexo hospitalar de saúde animal do país. A unidade tem capacidade de realizar cerca de duas mil consultas e 700 cirurgias por mês, além de manter pacientes graves sob ventilação mecânica. O centro de diagnóstico por imagem é o mais completo do país, com as últimas versões de equipamentos de RX, eco e ultrassonografia, ressonância magnética de 1,5 Tesla, aparelho de tomografia de 16 canais e arco cirúrgico.

Veros Hospital Veterinário: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.
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Como preparar o pet para as temperaturas mais baixas do outono

Médico-veterinário lista cinco problemas mais comuns durante a estação, como doenças respiratórias, pulgas e carrapatos

O outono chegou em março e o período, que traz temperaturas mais baixas, serve também de alerta para os principais cuidados com a saúde dos pets. Por isso, Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, separou seis dicas para que os tutores possam aproveitar a época com os animais sem dor de cabeça. Confira abaixo.

“A mudança de clima acarreta diversos problemas para os humanos e isso não seria diferente para os cães e gatos. É muito importante que os donos estejam atentos desde a vacinação até o comportamento do pet, principalmente dos filhotes e idosos, fase em que os cuidados devem ser redobrados pelo fato da imunidade ser mais frágil”, explica Barboza.

Doenças respiratórias

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Nessa época do ano, os animais estão suscetíveis a doenças como a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, a qual provoca tosse seca e cinomose, doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade. Os gatos também têm doenças provocadas por vírus que têm os mesmos sintomas de um resfriado. De acordo com o médico-veterinário, a única solução para proteger os pets é a vacinação. “A vacina deve ser aplicada anualmente. Uma das formas é por meio da administração intranasal, com aplicação na narina do animal, que é indolor e pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida. A imunização é conferida rapidamente e por volta de 72h os cães já estão protegidos”.

Carrapatos e pulgas


Os parasitas estão presentes em todas as estações e podem procriar e infestar o animal e o ambiente em que ele vive. Ainda, é importante ficar atento porque pulgas e carrapatos podem ser trazidos pelo próprio tutor para dentro de casa. “Por isso, é essencial possuir uma proteção completa, que inclui limpeza do local em que o animal vive e – o principal – a utilização de um produto de longa ação para poder cortar o ciclo de vida desses parasitas e conseguir evitar futuras infestações”, alerta o especialista.

Osteoartrose


Doenças crônicas articulares, conhecidas como osteoartrose, e problemas de coluna podem surgir no animal. O tutor deve ficar alerta para perceber se o animal está sentindo dor, dificuldade ao se levantar, coluna arqueada ou se está mancando. Portanto, a ida ao consultório é necessária e o médico-veterinário é o profissional ideal para analisar e indicar o melhor tratamento.

De olho na hidratação

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Hidratação e passeios também merecem atenção especial. Nessa época, é natural que os pets bebam menos água, principalmente os idosos e, com isso, os tutores podem oferecer outros alimentos, como frutas, para incentivar a ingestão. Já os passeios devem ser modificados para horários agradáveis. Com as temperaturas mais altas, a recomendação é passear com o pet durante a manhã ou no final da tarde, já com a chegada do outono, esses horários geram ventos gelados que podem causar resfriados.

Conselho especial do veterinário

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Barboza aconselha os tutores de cães e gatos a realizaram o check-up, consulta realizada de maneira periódica, em média de 4 a 6 meses, para avaliar a saúde do animal. “É com essa avaliação que os profissionais conseguem ver como está o estado do pet e recomendar os cuidados necessários para a prevenção de doenças e tratamento necessário, caso algo esteja errado, de forma personalizada”, finaliza.

Fonte: MSD Saúde Animal

Frente fria chegou: como preparar a casa para os pets?

Com a chegada de dias de muito frio, médica-veterinária da Royal Canin traz principais orientações para que as baixas temperaturas não afetem a saúde de gatos e cães

Com a chegada de mais uma frente fria neste inverno rigoroso no Brasil, há cuidados específicos que devemos ter com os pets, em uma rotina adaptada para as baixas temperaturas. O banho em cães, por exemplo, deve ser evitado em dias sem sol, já para os gatos, o banho não é recomendado. Por isso, a médica-veterinária e Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin, Natália Lopes, traz dez dicas de cuidados com animais neste período de frio.

• Visita a uma Clínica-Veterinária
É importante uma visita ao médico-veterinário no início da estação para uma avaliação geral do pet. Com a queda nas temperaturas, o sistema imunológico dos animais pode ficar mais suscetível. Então aproveite a estação mais fria e veja se seu pet está com as vacinas anuais em dia e faça aqueles exames de rotina anual.

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Cheque se a vacinação está em dia
“Os pets podem pegar gripe?” Sim! Inclusive, é essencial garantir que todas as vacinas estejam em dia: os cães podem tomar a vacina contra Gripe Canina. Já para os gatos, a vacina mais importante no inverno é a Quádrupla Felina.

• Sensação térmica
“Assim como nós, os pets sentem mais frio no inverno?” Precisamos ficar atentos aos sinais de que o cão pode estar sendo afetado negativamente pelo frio no inverno. O que fica aparente são tremores visíveis, encolhimento, patas levantando repetidamente ou tentativa constante de recolhê-las. Uma boa regra geral é: se a temperatura estiver muito fria para você, o mesmo valerá para o pet.

• Uso de roupinhas
“Precisamos vesti-los com roupinhas o tempo todo ou há momentos certos para isso?” Dependendo das características do seu pet, o uso de roupinhas de frio poderá sim amenizar a sensação térmica das baixas temperaturas. Mas é importante ficar atento à reação do seu pet. Gatos, por exemplo, dificilmente ficam confortáveis com o uso de roupas. Nesses casos, respeite o conforto do animal e busque por alternativas de aquecimento. Outro ponto importante sobre o uso de roupas é manter os pelos do seu pet livres de nós que podem aparecer com o atrito. Portanto, nada de uso contínuo. Escove seu pet diariamente e aproveite este momento para estreitar seus laços com ele.

• A caminha ideal
Devemos trocar a caminha por uma diferenciada, mais quente? É importante que o pet possa escolher o ambiente que ele se sente mais confortável. Portanto, mantenha a caminha que ele está acostumado e ainda adicione uma coberta ou mantinha que possa manter o ambiente mais aquecido e aconchegante.

O cuidado com os pets idosos
“Os cuidados entre filhotes e pets mais velhos têm diferença no inverno?” Independente da fase de vida, os cuidados com os pets devem ser regulares, com check-ups periódicos e cuidados preventivos como a vacinação. Garanta um ambiente com o conforto térmico necessário e observe qualquer mudança de comportamento.

• Hora do rango
Sabe aquela sensação de mais fome no inverno? Essa máxima não vale para os pets. Nutricionalmente eles não precisam de mudanças na alimentação, por isso, não é necessário aumentar a quantidade de alimento. Respeite sempre a recomendação do médico-veterinário ou as orientações da embalagem do fabricante.

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• Exercício é bom e eles gostam
Não deixe de fazer os tradicionais exercícios com seu pet, mesmo que ele pareça mais preguiçoso. Exercício é também o momento de lazer e a manutenção do peso dos animais é super importante. Evite dar petiscos e alimentos de consumo humano para não interferir na dieta e não haver riscos de sobrepeso ou até mesmo intoxicações alimentares.

Água abastecida
Ofereça água e também a deixe sempre disponível. Mesmo com um clima mais frio, é importante incentivar os animais a beberem água para garantir a hidratação. Espalhe bebedouros ou tigelas pela casa e inclua na dieta do pet alimentos úmidos como os tradicionais sachês, que garantem que eles tenham uma boa ingestão hídrica ao mesmo tempo que nutricional, e deixam o alimento ainda mais atrativo

Nada de fugir do banho
É recomendado diminuir a frequência de banhos durante essa estação. Opte por banhar o animal apenas nos dias ensolarados, em que a temperatura está mais quente. Durante o inverno, a lavagem deve sempre ser feita com água morna e seguida de secagem.

Fonte: Royal Canin

Baixas temperaturas e tempo seco podem afetar a saúde dos pets

Tutores devem estar atentos à incidência de doenças respiratórias, oculares, articulares e infecções urinárias

Nesta época do ano, marcada por quedas bruscas de temperatura e baixa umidade do ar, é preciso que os tutores redobrem os cuidados com a saúde dos animais. O clima pode levar ao aumento da incidência de doenças respiratórias, como a gripe, ou ainda de problemas oftalmológicos, como as conjuntivites, além de doenças articulares e infecções urinárias. Os tutores devem ficar atentos aos sinais de mudança no comportamento dos pets e adotar medidas preventivas.

O alerta vale para os tutores de animais de todas as idades, mas em especial os de pets idosos. Com o avanço da medicina veterinária e o estreitamento da relação entre humanos e pets, os animais têm vivido muito mais tempo e, consequentemente, houve aumento da casuística das doenças relacionadas à idade. O envelhecimento é um processo que acompanha uma série de eventos, como perda de massa muscular, disfunções cognitivas, alterações osteoarticulares e algumas delas podem manifestar piora com os dias mais frios do ano. Além dos animais idosos, outros grupos que merecem cuidados redobrados são os pets de pelos mais curtos ou até mesmo aqueles que não têm pelos.

Problemas respiratórios

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“Normalmente, os quadros de problemas respiratórios são causados por vírus ou bactérias e os sintomas são semelhantes aos de qualquer resfriado: tosse, espirros, febre e falta de apetite. São chamados de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina”, explica Camila Camalionte, gerente técnica da área de Pet Health da Elanco Saúde Animal. Essas doenças podem ser causadas por vírus e bactérias comuns em cães, como por exemplo o vírus da parainfluenza canina, Adenovírus canino tipo 2, Bordetella bronchiseptica, Mycoplasma, entre outros.

Para a prevenção, recomenda-se seguir o protocolo de vacinação, evitar, na medida do possível, que os pets fiquem em grupos, além de oferecer um local protegido para que o animal possa se abrigar, em especial para aqueles que dormem fora de casa.

As estações mais secas também predispõem a desconfortos relacionados aos olhos dos animais. Isso ocorre porque há um aumento da evaporação da lágrima nessas condições, o que colabora para o ressecamento dos olhos, deixando-os mais suscetíveis a desconforto ocular, olho vermelho, secreções, prurido ocular e autotraumatismo ocular. É importante, portanto, manter a higiene da região dos olhos em dia e, com a orientação do médico-veterinário, utilizar lubrificantes oftálmicos para mantê-los hidratados e protegidos nesses períodos.

Doenças articulares

Foto: Valley Vets, Cardiff

Já em relação à ocorrência das doenças articulares, os quadros se acentuam no período em que as temperaturas caem. Com o frio, a musculatura se torna mais rígida e a circulação sanguínea e a oxigenação ficam comprometidas, o que gera agravamento nos casos de artrose e artrite. Além disso, em dias mais frios os animais tendem a se movimentar e se exercitar menos.

“Por isso é importante que o tutor fique atento a sinais como dificuldade de locomoção, sensibilidade ao ser palpado ou escovado, dificuldade em encontrar posição para deitar-se e dormir, claudicação e sinais que indiquem dor e desconforto. Sempre procurar seu veterinário de confiança ao notar qualquer alteração no comportamento do animal”, aponta Camila.

A profissional também alerta sobre a importância de manter uma frequência diária de atividades físicas leves a moderadas, respeitando as orientações do médico-veterinário. É recomendável evitar subidas e terrenos irregulares, monitorar o local de trânsito do animal para evitar quedas, checar se o piso é escorregadio e se certificar que o pet esteja bem acomodado e protegido ao repousar. Com o frio, é comum que animais que ficam nas áreas externas da residência do tutor, procurem se esconder em locais muitas vezes perigosos, aumentando os riscos de acidentes.

Para o tratamento de quadros de dor e inflamação associados à osteoartrite em cães, Camila recomenda o Galliprant, medicamento administrado por via oral, uma vez ao dia. Galliprant é o primeiro da classe dos piprants, apresenta um novo e exclusivo modo de ação, é um antagonista seletivo do receptor da prostaglandina E2, o receptor EP4. O receptor EP4 é o responsável primário por mediar a dor e a inflamação associadas à osteoartrite canina. Foi desenvolvido para levar bem-estar para cães portadores de osteoartrite de uma forma segura e eficaz, preservando a manutenção das funções gastrointestinal, renal e hepática. Sua prescrição é recomendada para curto, médio e longo prazo, sem riscos conhecidos para a saúde do animal.

Já para os gatos, a sugestão é o Onsior Gatos que auxilia os tutores no tratamento e alívio da dor e da inflamação relacionadas à osteoartrite, associadas às cirurgias de tecidos moles e cirurgias ortopédicas.

Infecções urinárias

Foto: CatSter

Entre as enfermidades mais comuns nesse período também estão as infecções urinárias. Nessa época, os animais diminuem muito a ingestão de água, se movimentam menos e acabam por reter urina, o que acarreta problemas no trato urinário inferior, predispondo, por exemplo, a infecções bacterianas de urina. Gatos com alterações do trato urinário inferior podem apresentar dor e dificuldade ao urinar, além de mudança de comportamento de micção.

Para prevenção dessa enfermidade, o ideal é estimular o pet a consumir água ou fornecer alimentos úmidos, como sachês, para aumentar a ingestão hídrica e levar o animal ao veterinário imediatamente ao notar qualquer mudança no comportamento.

“Antibióticos como Baytril e Veraflox são recomendados para o tratamento de infecções urinárias”, destaca Camila. “Lembramos que o tratamento adequado deverá ser recomendado pelo médico-veterinário que acompanha o animal”, afirma.

“Sabemos o quanto os animais de companhia são fundamentais para o bem-estar das pessoas e é nosso compromisso possibilitar que esses animais tenham cada vez mais saúde, vivendo uma vida plena ao lado de seus tutores. Este é um dos principais compromissos da Elanco e por isso a companhia investe constantemente em novas soluções ou no aprimoramento das soluções já existentes em seu portfólio”, finaliza, Camila.

Fonte: Elanco

Pulgas e carrapatos também afetam os pets no inverno?

Prevenção contra ação dos ectoparasitas deve seguir ao longo do período para manter os cães protegidos

Apesar da época de maior reprodução de pulgas e carrapatos ser o verão, a prevenção durante o inverno é essencial para manter o pet e o ambiente livres desses parasitas indesejados. Um descuido nessa época do ano pode ser responsável por reinfestações severas ou até mesmo abrir portas para a contaminação dos pets com uma série de doenças graves.

Além do incômodo e da coceira que as picadas de pulgas e carrapatos promovem, ambos podem transmitir doenças muito relevantes para os pets. “As pulgas estão relacionadas aos casos comuns de dermatite alérgica e podem ser responsáveis pela infestação de vermes, como o Dypilidium caninum. Já os carrapatos, além da irritação intensa de pele promovida por suas picadas, são os vetores responsáveis por doenças sérias, como a Babesiose e Erliquiose”, afirma a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

Além de estarem presentes na pele e pelos dos animais, esses parasitas utilizam o ambiente como parte importante do seu ciclo de vida. Eles usufruem de frestas e fendas em paredes, rodapés, rejuntes, tapetes, caminhas, sofás e grama para se reproduzirem e crescer. Por isso, o controle destes parasitas deve ser feito de forma sistemática e constante.

“A melhor maneira de combater esses parasitas é investir no chamado controle integrado, que engloba uma série de medidas para o tratamento simultâneo do animal e do ambiente. Dessa forma será possível eliminar as pulgas e carrapatos em todas as suas fases da vida destes parasitas”, detalha Fernanda.

Mesmo no inverno, é importante manter o uso de produtos ectoparasiticidas de forma mensal, ou de acordo com indicação em bula, pois esses fármacos ajudam a prevenir e eliminar pulgas e carrapatos que estejam em contato com a pele e os pelos dos pets.

É importante também combater as infestações no ambiente com produtos específicos de controle antiparasitário. Neste caso, produtos à base de piretrinas e piretróides tem ação letal imediata nas pulgas e carrapatos adultos, ao mesmo tempo em que inibem o desenvolvimento das formas imaturas presentes no ambiente.

“Sempre que possível, e principalmente após passeios em parques, praças ou calçadas bem arborizadas, faça uma “vistoria” no cãozinho, focando nas orelhas, região de axila e entre os dedos para evitar que qualquer pulga ou carrapato intruso infeste seu pet ou o ambiente que ele vive”, explica Fernanda.

Para manter os animais protegidos contra a ação dos ectoparasitas a prevenção é indispensável. “Prevenir é sempre a melhor opção. Por isso, reforço que os tutores devem manter os pets protegidos e existem diversos produtos no mercado para auxiliar nessa missão”, finaliza Fernanda.

Fonte: Ceva Saúde Animal