53% dos bancos não têm restrições a investimentos que causam sofrimento animal, aponta novo relatório

Estudo internacional avaliou 80 instituições financeiras em 22 países; Nubank e Itaú Unibanco receberam a pior classificação no Brasil

O relatório “Além do lucro: Revisão Global de Instituições Financeiras em Bem-estar Animal e Sistemas Alimentares” foi divulgado pela organização internacional Sinergia Animal, nesta segunda-feira (15). O estudo fornece uma análise abrangente de 80 instituições financeiras em 22 países, expondo uma defasagem significativa do setor financeiro com relação ao bem-estar animal e o financiamento de sistemas alimentares sustentáveis.

A avaliação global destaca uma tendência preocupante: apenas 10% das instituições financeiras possuem políticas para desinvestir em práticas que causam sofrimento animal ou para financiar alternativas à base de vegetais, sendo que 53% das instituições avaliadas receberam pontuação zero. Apesar de alguns progressos, com 11 bancos melhorando as suas políticas em comparação a 2023, instituições renomadas como Goldman Sachs e ICBC regrediram em seus compromissos anteriores.

Nubank e Itaú Unibanco têm pior classificação no Brasil

“Atualmente, o nosso mundo enfrenta desafios sem precedentes: a crise climática, os riscos para a saúde pública e o aumento da insegurança alimentar exigem uma ação imediata de todos os setores. Avaliamos o desempenho dos bancos nessas áreas, a partir 21 critérios — desde políticas que proíbem o financiamento das práticas mais cruéis com os animais na pecuária a outras atividades prejudiciais, como o comércio de animais silvestres, testes em animais e o uso indiscriminado de antibióticos. Também levamos em consideração políticas voltadas a sistemas alimentares sustentáveis”, explica Merel van der Mark, que lidera o programa de Bem-Estar Animal e Finanças da Sinergia Animal.

No Brasil, os bancos com maior pontuação foram BTG Pactual com 12% e Impact Bank com 10%, enquanto Itaú Unibanco e Nubank tiveram nota zero. Já no cenário internacional, os bancos Triodos, de Volksbank, Australian Ethical, Rabobank e ABN Amro mantiveram a sua liderança como os cinco bancos com as melhores políticas de bem-estar animal e sistemas alimentares sustentáveis.

O relatório revela que a maioria das instituições financeiras está atrasada com relação aos apelos globais pelo combate à crise climática, pela proteção dos animais e pela transformação dos sistemas alimentares — recentemente ecoados em declarações de importantes órgãos internacionais.

A Assembléia Geral das Nações Unidas, por exemplo, pediu maior ambição em reforçar a saúde e o bem-estar animal, como um fator significativo para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, a COP28 emitiu uma declaração priorizando sistemas alimentares resilientes e o combate à crise climática. A OCDE atualizou suas diretrizes para incluir provisões para o bem-estar animal e a Organização Mundial de Saúde fez um apelo para que se adotem dietas mais saudáveis, diversificadas e baseadas em vegetais.

“Os bancos têm o poder e a responsabilidade de promover um futuro onde o bem-estar animal, a saúde humana e o combate às mudanças climáticas integrem as práticas econômicas. Este relatório é um alerta para que o setor financeiro priorize a sustentabilidade a longo prazo ao invés de lucros a curto prazo, valorizando o bem-estar animal e promovendo sistemas alimentares mais sustentáveis”, afirma Van Der Mark.

Ativismo pelo progresso

O relatório também apresenta um estudo de caso de uma campanha para o banco holandês Rabobank, que pede a implementação de suas políticas de bem-estar animal e exige que alguns dos seus clientes, como os atacadistas internacionais Makro e Ahold Delhaze, parem de adquirir ovos de galinhas confinadas nas controversas gaiolas em bateria – inclusive em países de baixa renda como Argentina, Colômbia e Indonésia.

“Com esta campanha, destacamos o importante papel das instituições financeiras para promover mudanças positivas. O financiamento de empresas que não proíbem as piores práticas contra os animais em suas redes de fornecimento contradiz os compromissos positivos já em vigor no Rabobank. Ter uma boa política não é suficiente – os bancos precisam garantir que ela seja implementada”, sinaliza van der Mark.

Mais detalhes sobre o desempenho dos 80 bancos avaliados, incluindo diversos bancos do Brasil, podem ser consultados no relatório “Além do Lucro: Revisão Global de Instituições Financeiras em Bem-estar Animal e Sistemas Alimentares” — disponível clicando aqui.

O site também permite que os consumidores enviem mensagens às instituições solicitando melhorias em suas políticas. “Esperamos que os bancos vejam isso como uma oportunidade para evoluir e que, ao avaliarmos e darmos visibilidade às suas políticas, possamos observar resultados cada vez melhores”, conclui van der Mark.

Sobre a Sinergia Animal

A Sinergia Animal é uma organização internacional que trabalha em países do Sul Global para diminuir o sofrimento dos animais na indústria alimentícia e promover uma alimentação mais compassiva. A ONG é reconhecida como uma das mais eficientes do mundo pela renomada instituição Animal Charity Evaluators (ACE).

Abril Laranja: Cobasi alerta para ações de crueldade animal que fogem do óbvio

Maus-tratos nem sempre são evidentes e podem causar sofrimento físico e/ou psicológico em pets 

No mês de abril, a Cobasi irá intensificar seus esforços como parte do movimento Abril Laranja, uma iniciativa idealizada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA). Este movimento tem como objetivo principal a conscientização sobre os frequentes casos de maus-tratos aos animais, incluindo cães, gatos e outras espécies vulneráveis. 

Como uma empresa comprometida com a causa animal, a Cobasi, por meio da sua iniciativa social Cobasi Cuida, está ampliando a atuação para chamar a atenção da população para um aspecto crucial e muitas vezes negligenciado: os tipos de maus-tratos que podem não ser imediatamente evidentes..

Conforme a Lei Federal 14.064/2020, que proíbe maus tratos à animais, é possível tomar ciência que além de ser um ato que não condiz com a sociedade, com o bem-estar animal e com o conceito de saúde única, quem aplica maus tratos, pode ser preso hoje em dia. E é fundamental que todo e qualquer mau trato seja denunciado para órgãos competentes, como Polícia Ambiental, Polícia Federal, Ibama, entre outros. 

Para entender melhor sobre maus tratos, é preciso compreender alguns conceitos, como bem-estar animal, que é a condição fisiológica e psicológica na qual o animal é capaz de adaptar-se comodamente ao entorno, podendo satisfazer suas necessidades básicas e desenvolver suas capacidades, conforme sua natureza biológica. 

Refere-se àquele que tem boa saúde, e que pode expressar seu comportamento natural, sem sentimentos negativos. Animais são capazes de sentir emoções, como medo, ansiedade, felicidade e sofrimento, por isso são chamados de sencientes. 

“Logo, quando não conseguimos fornecer insumos que favoreçam o animal a ficar bem, como apetrechos, alimentos, condições ambientais e sociais, podemos pensar em maus tratos. Ainda, animais que ficam enfermos, ou que precisam de tratamento cirúrgico, e o ser humano responsável pelo animal, não forneça de maneira adequada os tratamentos, certamente o animal sofrerá e poderá ser enquadrado como maus-tratos”, explica Bruno Sattelmayer, Coordenador de Educação Corporativa da Cobasi. 

Para assegurar que os animais não passem por maus tratos, devemos considerar 5 Liberdades, apresentadas pela primeira vez em 1965, pelo Comitê Brambell, e aperfeiçoado pela Farm Animal Welfare Council – FAWC: 

LIBERDADE NUTRICIONAL – liberdade de fome e sede, com disponibilidade de água e de dieta que mantenha a saúde e o vigor; o alimento deve ser nutricionalmente adequado e direcionado para cada espécie, com a quantidade e frequência correta, além da água limpa e fresca. 

LIBERDADE DE DOR, LESÃO E DOENÇA – por meio de prevenção ou de diagnóstico e tratamento rápidos; é crucial pensar que animais ficam doentes, como nós seres humanos, e que privar o tratamento deles é cruel. Sempre busque auxílio de um médico veterinário. 

LIBERDADE DE DESCONFORTO – disponibilizar ambiente adequado; Abrigo, toca, cama, conforto, refúgio, local de descanso. É imprescindível pensar se este animal não passará frio, calor, ou ficará restrito em locais inadequados para sua morfologia. 

LIBERDADE PARA EXPRESSAR O COMPORTAMENTO NATURAL – fornecer espaço suficiente, instalações apropriadas e companhia adequada de animais da mesma espécie; Estímulos naturais/exercícios, voos pensando em aves, natação pensando em peixes, saltos, movimentação, roer, morder, descascar e selecionar. Certamente cada comportamento deve ser adaptado e ofertado para cada espécie animal. 

LIBERDADE DE MEDO E ESTRESSE – assegurar condições e manejo que evitem o sofrimento mental. Incompatibilidade entre espécies, ou seja, existem espécies de animais que não convivem em um mesmo espaço, barulhos que estressem estes animais, ruídos, manejo e excesso de população.

 

Muito além de atos de violência

É importante lembrar que os maus-tratos aos animais não se limitam apenas a atos de violência física. Eles englobam uma variedade de ações, muitas vezes realizadas de forma inconsciente, que podem causar sofrimento físico ou psicológico aos animais. Alguns desses comportamentos incluem:

  • Privar o animal de comida ou água; lembrando que a comida deve ser balanceada, de qualidade. Não oferecer restos de comida a um animal, e sim um alimento completo que nutra suas necessidades, e água sempre limpa. 
  • Falta de abrigo adequado; muito importante pensar que animais como cães e gatos sentem frio e calor, e que em alguns casos, o animal pode morrer, por falta de abrigo. 
  • Causar dor ou ferimentos; inadmissível que o ser humano cause dor, ferimento e sofrimento intencional ao animal, é algo que deve ser denunciado imediatamente. 
  • Não providenciar assistência veterinária quando necessário; existem casos que as pessoas levam os animais para ter a assistência veterinária quando o animal está muito mal, com quadros clínicos muito avançados, sentindo muita dor. Lembre-se, qualquer sintoma ou sinal anormal que seja observado no animal, ele deve ser encaminhado para um médico veterinário. 
  • Não oferecer um ambiente saudável e estimulante; brinquedos, alimentos variados, frutas e legumes permitidos, jeitos diferentes de oferecer alimento, brincadeiras, estímulos, desafios, passeios, ou seja, tudo que estimule o animal deve ser ponderado para que os animais se sintam bem. 

  • Deixar animais sem supervisão na rua; um exemplo clássico é o de gatos, que em nosso país é muito comum saídas de gatos das casas, para passeios noturnos, ou até mesmo por dias inteiros. Já é sabido que esta prática pode ocasionar brigas, acidentes, atropelamentos, contágio por doenças infecciosas e algumas até zoonóticas, que podem passar para humanos. Isso além de poder trazer sofrimento, em alguns casos reduz drasticamente a qualidade de vida e inclusive a expectativa de vida do animal. 
  • Manter animais presos em correntes (tirei a palavra “curtas”; sejam curtas ou longas, devemos desencorajar esta prática) ou espaços pequenos. Existem casos de animais que desenvolvem transtornos comportamentais devido a espaços pequenos, além de animais que não se desenvolvem fisicamente por causa de espaços pequenos. 
  • Promover atividades exaustivas ou violentas envolvendo animais; brigas, rinhas, exercícios que levam a exaustão podem causar doenças agudas ou crônicas, que causam sofrimentos terríveis para os animais, como exemplo danos irreversíveis para sistema locomotor ou neurológico.

“Como médico veterinário, penso que quando os animais estão sob responsabilidade de uma pessoa, de uma família ou da sociedade, é preciso compreender que estes animais possuem total direito ao bem-estar animal. É preciso, que nós, seres humanos, como parte desta sociedade tenhamos consciência de nosso papel, como fundamental para garantir este direito aos animais, e que com ações sociais, de engajamento e de muita conscientização, evitemos maus-tratos. A informação, de como cuidar de um animal, de como mediar afeto, de como prover saúde deve ser constante e disseminada ao maior número de pessoas possível”, completa Bruno. 

É importante ressaltar que todas essas ações configuram maus-tratos aos animais e são passíveis de punição legal conforme a Lei Federal nº 9.605/98, que prevê penas de detenção para os infratores, que já foi atualizada para a Lei Federal 14.064/2020. 

Frank Becerra/The Journal News

A Cobasi, contudo, não se limita apenas ao mês do Abril Laranja. Durante todo o ano, a empresa promove ações voltadas para garantir o bem-estar dos animais, abordando temas como guarda responsável, cuidados básicos e dicas para manter a saúde dos pets em todas as fases da vida. 

Como destaca Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi, “Um dos objetivos do Cobasi Cuida é engajar a população com o bem-estar animal e, por isso, estamos dedicando o mês de abril para esclarecer o que são maus-tratos e como denunciá-los. É fundamental que todos se envolvam na luta contra a crueldade animal.”

Fonte: Cobasi

Abril Laranja: mês de combate à crueldade animal

Nossa Constituição Federal é a única no mundo que veda a Crueldade Animal no seu artigo 225 incisos VII.

A Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais (ASPCA, em inglês) deu início à campanha Abril Laranja como forma de conscientizar e prevenir maus-tratos aos animais. Na mesma linha nosso Estado conta com a lei 20629/2019 que institui o mês de abril como o mês de Combate a Crueldade contra os animais, sendo uma iniciativa importante no combate a Crueldade contra os animais e a Comissão Especial de Direito Animal da OAB-GO mais uma vez irá promover campanhas educativas contra a Crueldade aos animais não humanos.

Nossa Constituição Federal é a única no mundo que veda a Crueldade Animal no seu artigo 225 incisos VII.

Durante todo mês de abril a Comissão quer combater todas as formas de crueldade contra todos os animais. “ Queremos incentivar a população a realizar denúncias contra a crueldade e maus-tratos, mostrando um olhar crítico do que seria crueldade, e mostrando que com algumas mudanças de comportamento podemos inibir a crueldade e os maus-tratos aos animais, e com isso conscientizar sobre o bem-estar dos animais”, declara Pauliane Rodrigues, presidente da Comissão Especial de Direito Animal da OAB-GO.. Nesse sentido, entre os objetivos da campanha esta: 

  • incentivar que a população opte por alimentos e produtos livres de crueldade (Cruelty Free), vários produtos tem selo indicando que é livre de teste em animais, e possui selo de bem-estar animal.
  • Ressaltar sobre a importância da castração, que é a única forma de controle populacional de animais, que evita ninhadas indesejadas e o abandono que é uma forma de extrema crueldade animal.

“Todos os anos focamos mais na figura de cães e gatos, pois são os animais que estão mais próximo dos humanos e mais sofrem crueldade, mas não podemos nos esquecer que todos os animais são vulneráveis e vítimas de todas as formas de crueldade, por isso e desde o ano passado e a  CAMPANHA DE 2024,  estamos fazendo a arte em formato de carrossel, onde colocamos as vítimas de crueldade, cães, gatos, galos de rinha, cavalos com peso excessivo, afirmando que todos os animais são vítimas”,  afirma Pauliane.

“Nossos cards são imagens verdadeiras dos animais em sofrimento, deixando claro que a a imagem não pode virar realidade.Nossas campanhas funcionam de forma Virtual, então o apoio da mídia é de extrema importância para o combate a crueldade aos animais”, completa a advogada.

A sociedade desempenha um papel importante nessa luta tão desigual, sua mudança de comportamento perante o sofrimento dos animais, faz criar meios de combate a essa pratica, sendo ela fiscal da lei as denúncias que podem ensejar um processo Judicial.

Maus-tratos aos animais é crime Lei 9.605/98 art.32

Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticado, nativos ou exóticos.

Hoje contamos com uma lei mais rígida quando a crueldade é cometida contra cães e gatos, aumentando a penalidade de 2 a 5 anos e a possibilidade da prisão em flagrante e o crime é de reclusão, não mais de detenção. Vejamos:

Art. 1º  Esta Lei altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, para aumentar as penas cominadas ao crime de maus-tratos aos animais quando se tratar de cão ou gato.

Art. 2º O art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acrescido do seguinte § 1º-A:

“Art. 32. …………………………………………………………………………………………………….

…………………………………………………………………………………………………………………..

  • 1º-AQuando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caputdeste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.

……………………………………………………………………………………………………………..” (NR)

Veja como denunciar

DELEGACIA DE POLICIA:

Em Goiás contamos com a delegacia especializada em crimes contra o meio ambiente a DEMA que atende o Estado de Goiás, o Grupo de Proteção Animal da policia Civil que atende todo o município de Goiânia, que nesse rol inclui os animais, devendo ser lavrado um boletim de ocorrência (para cães e gatos) e demais animais é feito o TCO (termo circunstanciado de ocorrências).

Qualquer pessoa pode e deve registrar o Boletim de Ocorrência se presenciar crueldade contra os animais (Cães e Gatos).

Abril Laranja- Mês de combate à Crueldade Animal

Além dos verbos descritos acima, existem outras práticas que são consideradas maus-tratos

Vejamos:

– mantê-los sem abrigo ou em lugares em condições inadequadas ao seu porte e espécie ou que lhes ocasionem desconforto físico ou mental;

 – privá-los de necessidades básicas tais como alimento adequado à espécie e água;

 – lesar ou agredir os animais (por espancamento, lapidação, por instrumentos cortantes, contundentes, por substâncias químicas, escaldantes, tóxicas, por fogo ou outros), sujeitando-os a qualquer experiência que infrinja a Lei Federal nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, prática ou atividade capaz de causar-lhes sofrimento, dano físico ou mental ou morte;

– abandoná-los, em quaisquer circunstâncias;

 – obrigá-los a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento, para deles obter esforços ou comportamento que não se alcançariam senão sob coerção;

– castigá-los, física ou mentalmente, ainda que para aprendizagem ou adestramento;

– criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos desprovidos de limpeza e desinfecção;

– utilizá-los em confrontos ou lutas, entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes exemplo: rinha de galos, rinhas de cachorros;

– provocar-lhes envenenamento, podendo causar-lhes morte ou não;

 – eliminação de cães e gatos como método de controle de dinâmica populacional;

 – não propiciar morte rápida e indolor a todo animal cuja eutanásia seja necessária;

 – exercitá-los ou conduzi-los presos a veículo motorizado em movimento;

– abusá-los sexualmente ( zoofilia);

 – enclausurá-los com outros que os molestem;

 – promover distúrbio psicológico e comportamental;

– confinamento, acorrentamento e/ou alojamento inadequado. 

Se presenciar qualquer prática de crueldade contra os animais, filme e fotografe, pois é importante para punir o agressor a prova material.

Tente conversar com o agressor se possível, demonstrando a ele que o animal sente dor e tem sentimentos e consciência de todo ato de agressão.

O ministério público é o autor da ação nos casos de maus-tratos, por isso sua denúncia pode ser anônima, podendo também o fato ser denunciado no Ministério Público Estadual.

Vamos todos não DEIXAR QUE AS IMAGENS DE CRUELDADE VIREM REALIDADE.

Isabelle Drummond em campanha da Mercy For Animals no Brasil (MFA)

A atriz e influencer Isabelle Drummond gravou vídeo pela campanha contra o abate brutal de animais, promovida pela Mercy For Animals no Brasil (MFA). O vídeo está no ar nas redes sociais da atriz e da organização. Investigação da MFA revela a realidade em abatedouros municipais. Além do sofrimento animal, a campanha também mostra condições sanitárias e de trabalho precárias. A MFA é uma organização internacional com representações nos Estados Unidos, México e Índia, além do Brasil. 

“Você sabe o que acontece dentro de abatedouros municipais?”. A pergunta é feita pela atriz, durante seu depoimento no vídeo que faz parte da campanha.  “As imagens que vocês vão ver retratam a realidade vivida por milhões de animais. Para imobilizar os animais, seus rabos são torcidos. Em seguida, eles recebem golpes de marreta na cabeça, repetidamente”, alerta a atriz.  

Ela conta, ainda, que essa prática causa muito sofrimento e é considerada ineficaz para insensibilizar os bois, ainda conscientes e capazes de sentir dor. Até hoje, não há lei federal que proíba expressamente o uso de marretas no abate. “Nos ajudem a fazer a diferença para estes animais que sofrem sistematicamente com essa brutalidade.

O projeto de lei 49/2019, em trâmite no Congresso, propõe a proibição da marreta e de qualquer outro método de abate cruel em todo o território nacional. Assine a petição clicando aqui.

Assista ao vídeo clicando aqui.

Sobre a MFA no Brasil

No Brasil desde 2015, a Mercy For Animals se consolidou como uma importante referência em proteção animal no país. Com a visão de construir um mundo em que os animais sejam respeitados, protegidos e livres para perseguirem seus próprios interesses, trabalha para erradicar a indústria de criação de animais para consumo, fomentando um sistema alimentar justo e sustentável para todos os seres. Conheça mais sobre a MFA no site ou em seus canais digitais.

Animais vertebrados não serão mais cobaias de empresas cosméticas

Legislação aprovada ontem (1º de março) apresenta uma série de regras sobre testes em animais

Animais vertebrados não poderão ser usados em testes de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União (DOU), pelo colegiado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).

Segundo o biomédico e professor do Centro Universitário IBMR, Luiz Guilherme Hendrischky, atualmente, existem alternativas aos testes em animais, como testes in vitro e modelos computacionais. Esses métodos são precisos e eficazes, além de serem éticos e menos onerosos.

“Acredito que a proibição também impulsione um maior desenvolvimento e inovação na indústria de cosméticos. Sem a permissão para testar em animais, as empresas poderão se concentrar no desenvolvimento de técnicas avançadas de testes alternativos mais precisas e eficientes”, explica.

 O professor ainda reforça que a proibição acarretará um impacto positivo na imagem e reputação das empresas de cosméticos, uma vez que os consumidores estão cada vez mais preocupados com a ética e a responsabilidade social.

“Muitos consumidores preferem apoiar organizações que não realizam testes em animais e, por isso, grandes marcas do setor cosmético já procuram utilizar modelos alternativos há algum tempo. Assim, a adaptação não será difícil. Porém, precisamos que haja fiscalização constante para o cumprimento da proibição”, destaca.

Fonte: Centro Universitário

Dia Mundial dos Animais de Rua chama atenção para o bem-estar animal

Há mais de 20 anos, a Cobasi ajuda e estimula a colaboração de clientes com a causa animal

Hoje, 4 de abril, é comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua, data para conscientização sobre a importância da adoção, do cuidado, da guarda responsável e para diminuição do abandono desses animais. A Organização Mundial de Saúde estima que existam no Brasil mais de 30 milhões de cães e gatos vivendo nas ruas. A data reforça a importância de olhar para essa situação, agravada pelo aumento de cerca de 60% no abandono durante a pandemia.

“É necessário que as áreas pública, privada e a sociedade civil se mobilizem no apoio a causa animal. Sabe-se que a situação de abandono afeta a saúde e o bem-estar do animal, deixando-os sujeitos a maus-tratos, atropelamentos e doenças. Além disso, o animal que vive na rua está mais sujeito a zoonoses o que também afeta a saúde humana”, diz Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi.

A empresa, pioneira e uma das líderes do setor pet no Brasil, atua desde 1998 no apoio a projetos de proteção animal. São mais de 60 que são parceiros da Cobasi e já receberam doações de alimentos e itens de higiene, além de realizarem eventos de adoção em suas mais de 150 lojas espalhadas pelo Brasil.

Ainda, a varejista incentiva a colaboração de seus clientes no cuidado com os animais de rua. Em todas as lojas, há pontos de arrecadação de doações dos mais variados produtos, como ração, roupas, caminhas, medicamentos, entre outros.

Para saber mais sobre as ações sociais da Cobasi procure a loja mais próxima.

Número de animais de estimação em situação de vulnerabilidade mais do que dobra em dois anos, aponta pesquisa do IPB


 De 2018 para 2020, pets em condição vulnerável subiram de 3,9 milhões para 8,8 milhões; levantamento faz raio-X da proteção animal no país
 

O número de animais de estimação em condição de vulnerabilidade mais do que dobrou no Brasil entre os anos de 2018 e 2020. Esse é um dos resultados da mais recente pesquisa ACV (Animais em Condição de Vulnerabilidade), realizada a cada dois anos pelo IPB (Instituto Pet Brasil). 

No primeiro levantamento, que teve como ano base 2018, o número de animais em condição de vulnerabilidade chegou a 3,9 milhões no país. Já em 2020, ano do início da pandemia, esse número saltou para 8,8 milhões – um crescimento de 126%. 

A pesquisa considera como ACVs aqueles que vivem sob tutela das famílias classificadas abaixo da linha de pobreza, ou que vivem nas ruas, mas recebem cuidados de pessoas ao redor. Do total da população ACV, cães representam 69,4% (6,1 milhões), enquanto os gatos correspondem a 30,6% (2,7 milhões). Em 2018, cães eram 69% (2,69 milhões), enquanto os gatos correspondiam a 31% (1,21 milhão). 

Para fins de comparação, a população pet no Brasil é de cerca de 144,3 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos. A maioria é de cachorros (55,9 milhões) e felinos (25,6 milhões), num total de 81,5 milhões de animais. Desses, 10,8% são Animais em Condição de Vulnerabilidade, o que representa os 8,8 milhões de pets.
 


Não estão incluídos entre os ACVs os resgatados por maus-tratos e abandonados, que são aqueles que vivem por um determinado tempo sem um tutor definido. A maioria dos pets abandonados e animais resgatados por maus-tratos vive sob tutela de organizações não governamentais (ONGs). Percebe-se claramente uma mudança no perfil das ONGs, verificando que hoje elas detêm, em seu poder, uma proporção maior de animais resultados de maus-tratos, perto de 60%, e os 40% restantes são resultados de abandonos. 

Proteção animal no Brasil

O levantamento do Instituto Pet Brasil apurou a existência de 400 ONGs atuando na proteção animal – em 2018 o número era de 370. Das entidades funcionando hoje, 45%, ou 180 ONGs, estão na região Sudeste, seguida pelas regiões Sul (18%), Nordeste (18%), Norte (12%) e, por fim, Centro-Oeste (7%). Essas instituições tutelam mais de 184 mil animais. Desses, 177.562 (96%) são cães e 7.398 (4%) são gatos. 

As ONGs e protetores forneceram informações diversas sobre a sua capacidade de acolhimento e o acolhimento real do momento. Com base nesses dados, o IPB classificou as entidades e estimou sua capacidade máxima de acolhimento. As de pequeno porte conseguem abrigar até cem animais, as de médio porte, de 101 a 500, e as de grande porte abrigam mais de 501 animais. 

O acolhimento máximo foi estimado de acordo com os critérios de classificação definidos pelo Instituto Pet Brasil, com base nesses critérios e observando as características das ONGS. 

O Brasil possui hoje 184.960 animais abandonados ou resgatados por maus-tratos, sob a tutela das ONGs e grupos de Protetores. Dos mais de 184 mil animais tutelados, 177.562 (96%) são cães e 7.398 (4%) são gatos. Os abrigos de médio porte destacam-se por tutelar mais de 60 mil animais. Portanto, são responsáveis por mais de 40% da população de pets disponíveis para adoção. 

De acordo com os dados, 0,23% da população total de cães (de 55,9 milhões) e de gatos (de 25,6 milhões) evolui efetivamente para a condição de abandono. Segundo esses números, 2,1% dos animais em condição de vulnerabilidade evoluem para o abandono completo.
 


Vacinação

Dados divulgados pelo IBGE apontam que cães e gatos estão presentes em 50% dos lares brasileiros. Esses domicílios colaboram com a vacinação de cerca de 72% da população total de cães e gatos no país. Estima-se que, em 2020, mais de 60 milhões desses animais foram vacinados em todo o território nacional. 

Esse resultado indica que aproximadamente 21,5 milhões deles não foram imunizados contra raiva. A região com índice de vacinação mais alto é a Sudeste, com 84%, seguida da Centro-Oeste (82%), da Nordeste (70%), da Norte (67%) e da Sul (63,5%). 

Sobre o Instituto Pet Brasil

O Instituto Pet Brasil (IPB) nasceu em 2013 para estimular o desenvolvimento do setor Pet, composto pelos pilares criação, produtos e serviços para animais de estimação. A entidade lidera projetos de fomento ao conhecimento, ao empreendedorismo e à inovação, com o objetivo de profissionalizar toda a cadeia Pet. Nosso objetivo é construir um setor mais profissionalizado, e fortalecer a relação entre seres humanos e animais de estimação, que comprovadamente é benéfica para a saúde e o bem-estar de ambos.

O IPB disponibiliza informações relevantes para o setor, bem como promove a capacitação das empresas brasileiras, gerando mais competitividade e, com isso, serviços cada vez melhores para os nossos melhores amigos.

Ativistas fazem ato na Paulista para celebrar o Dia Internacional dos Direitos Animais

Protesto está marcado para domingo (12) às 15 horas, na Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp)

A organização Animal Equality organizará neste domingo (12) um ato para marcar o Dia Internacional dos Direitos Animais, comemorado hoje, 10 de dezembro. Vestidos de preto, voluntários da organização, exibirão fotos de animais que foram vítimas da indústria da carne, ovo e laticínio. O protesto está marcado para às 15 horas, na Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

“Essa manifestação é realizada anualmente para lembrar à sociedade que ainda temos muito o que avançar para garantir aos animais direitos mínimos, como o de não ser submetido a maus-tratos, como assegura a Declaração Universal dos Direitos dos Animais”, diz Carla Lettieri, diretora executiva da Animal Equality.

A indústria da exploração animal tem práticas extremamente cruéis. No Brasil, cerca de 84 milhões de pintinhos machos são mortos anualmente logo depois de nascer por não serem considerados lucrativos para a indústria de ovos. Eles normalmente são triturados vivos sem insensibilização, ou seja, totalmente conscientes. Em alguns casos, quando as lâminas estão sem fio, eles podem agonizar muito tempo antes de morrerem.

Para impedir essa prática, a Animal Equality está fazendo uma campanha pela aprovação do Projeto de Lei 1045/2015, que propõe a proibição da trituração de aves e encoraja a introdução de tecnologias capazes de evitar a morte sofrida desses animais.

O abate de vacas prenhes é outro exemplo de maus-tratos imposto pela indústria da carne. O principal problema para as vacas gestantes está relacionado ao transporte. Elas são transportadas para o abatedouro em pé, sem espaço para sentar ou deitar, em caminhões lotados, sem ventilação adequada. Os animais ficam sem alimento e água por muitas horas devido às longas distâncias entre as fazendas e os frigoríficos.

As fêmeas prenhes necessitam de cuidados especiais e deveriam ser poupadas de estresse e sofrimento nas semanas que antecedem o parto. Durante o abate, os bebês bezerros morrem por asfixia (hipóxia), porque é o oxigênio que a mãe respira que mantém o filhote vivo. Desta forma, os bezerros, ainda na barriga, podem sentir dor e sofrer durante a morte, pois eles não são insensibilizados.

A Animal Equality está fazendo uma campanha para pedir ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a proibição do abate de vacas grávidas.

No Dia Internacional dos Direitos Animais, a organização quer alertar a sociedade para o fato de que existem muitas práticas terríveis e degradantes para os animais que são muito bem escondidas pela indústria de alimentos. O caso das búfalas de brotas mostrou o quanto o sofrimento de animais inocentes pode ser banalizado por produtores de animais para a indústria.

Animal Equality

Organização internacional que se dedica a defender animais de produção por meio de campanhas, relações corporativas e investigações. Presente em oito países, a Animal Equality mantém um escritório no Brasil desde 2017.

Proteste e Mars PetCare lançam o Movimento SOULPET

Movimento busca garantir direitos básicos aos pets de todo o Brasil

Nesta terça-feira (7), a Prosteste, maior associação de consumidores da América Latina, e a Mars PetCare, líder mundial em cuidados e nutrição animal, lançam o Movimento SOULPET, que tem como objetivo reunir todos os apaixonados por pet, buscando garantir direitos básicos como saúde, respeito, segurança, bem-estar, acessibilidade e felicidade para cães e gatos de todo o Brasil.

Visando envolver os principais setores da sociedade, o Movimento SOULPET terá 3 fases de implementação. A primeira fase, que começa hoje, é focada no consumidor que tem ou gostaria de ter um animal de estimação. A fase inicial será divulgada por meio das mídias sociais da Prosteste, que contará com diversas ações voltadas para a coleta de assinaturas de interessados em tornar o Brasil um lugar mais “pet-friendly”.

A segunda fase é voltada para as empresas, essenciais no processo de tornar espaços mais convidativos para os animais de estimação e suas famílias. Ao fazer parte do Movimento SOULPET, empresas e instituições de diversos segmentos se comprometem a definir um plano de ação, tanto em grupo quanto no trabalho setorial específico.

E por último, a terceira fase que é focada em órgãos governamentais, que podem tornar as cidades e espaços públicos mais amigáveis e assegurar direitos do pet como parte fundamental da sociedade.

O Movimento SOULPET defende que os animais de estimação sejam bem-vindos em diferentes lugares, ampliando o número de estabelecimentos “pet friendly”, ou seja, onde eles são bem-vindos, permitindo que possam transitar onde seus donos estiverem, impactando positivamente o seu bem-estar e de todas das pessoas que convivem com eles.

Para fazer parte do movimento é necessário assinar o manifesto no site e, sempre que possível, compartilhar nas mídias sociais. É a partir de um grande número de assinaturas que o Movimento SOULPET ficará conhecido e será completamente implementado. Faça parte desse movimento e seja um #SOULPET!

Assine o manifesto clicando aqui.

Sexta-feira 13: Petlove alerta para cuidado com gatos pretos e outros animais na data

Maus-tratos aos animais é crime e pode dar pena de três meses a um ano

Muito supersticiosa para alguns, a sexta-feira 13 é conhecida como um dia de azar, pois na numerologia, o 13 é considerado um número de má sorte. Contudo, a data aqui no Brasil também é conhecida pela relação de cuidado com cães e gatos, já que por conta de superstições sem fundamento, esse dia não é muito bom para os bichinhos – principalmente gatos – que têm os pelos todos pretos.

A médica veterinária e Coordenadora de Conteúdo da Petlove, Jade Petronilho, conta que os gatos pretos são vistos com muito preconceito desde a Idade Média. No período, acreditava-se que os felinos eram bruxas transformadas em animais.

Na atualidade, entidades de defesa de animais e protetores da causa evitam realizar algum tipo de doação nesta época, pois existe o risco de alguém procurar a adoção de um pet com objetivo de sacrificá-lo em rituais.

Quero adotar um gato preto, e agora?

Caso queira adotar, é recomendado esperar essa época passar, pois, de fato, muitas ONGs não fazem doação de gatos no período. Muitas ONGs contam com animaizinhos que passaram por situações de maus-tratos e precisam ser acolhidos. “Assim como todo animal, é importante que pets que sofreram com alguma violência, possam se sentir amados e respeitados e tenham uma vida com alimentos de qualidade, carinho, conforto e afeto. Muitas vezes, leva tempo para que esses pets consigam confiar novamente nos humanos e isso pode gerar muito estresse a esses animais”, compartilha Jade.

Aproveite para divulgar causas em prol da saúde e bem-estar pets nesse período, pois ainda há muito preconceito e pouca informação sobre esse mito.

Lugar de gato é dentro de casa!

Ainda que tenham fama de gostar de passear, gatos domésticos não devem sair de casa, pois, além da segurança deles contra maus-tratos, também evita que sofram acidentes ou sejam acometidos por algum tipo de doença, inclusive zoonoses, ao entrarem em contato com outros pets ou irem a locais insalubres.

“Independentemente da data, evite permitir que seu gato tenha vida livre, ou seja, jamais permita que tenha acesso à rua. Se você cuida de um pet perto da sua casa e/ ou alimenta gatos na sua vizinhança, se possível os abrigue em sua casa em dias como o de hoje. Pets pretos, especialmente gatos, são os que mais sofrem com maus-tratos e é nossa obrigação protegê-los”, indica Jade.

Viu maus-tratos? Denuncie!

Paw Precious

“Maus-tratos aos animais é crime com a possibilidade de detenção, além de multa”, compartilha a especialista da Petlove. O artigo 32 da Lei Federal 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) prevê pena de três meses a um ano de detenção para quem praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Por isso, caso presencie um pet em perigo, denuncie: Ibama (0800 61 80 80), Disque Ambiente (0800 11 35 60), Disque Denúncia (181) ou Polícia Militar (190).

“Infelizmente, nossas leis contra maus-tratos ainda são muito brandas, porém é nosso dever, como cidadãos, denunciar qualquer tipo de ocorrência que presenciamos. Não podemos ser omissos e nem coniventes com esse tipo de ação. Se cada um fizer a sua parte, aos poucos, podemos mudar a realidade dos animais”, finaliza Jade.

Fonte: PetLove